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Corpo, caminho para o sagrado IV

Atualizado dia 6/11/2012 9:23:27 AM em Oráculos
por Marisa Petcov


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O abdômen é visto como um sinal da nossa exterioridade e se mantém separado da matriz peitoral pelo músculo do diafragma. É nessa matriz que se localiza o território de emergência da consciência pessoal, cujos principais órgãos são o coração e o pulmão, responsáveis pelo nosso sistema cardio-respiratório.

A matriz peitoral, mais interiorizada, é o território do coração, da força de vontade, do desejo, do sopro e da palavra criadora. Porém, o peito e o ventre compartilham suas respirações, sendo o primeiro de ordem superior e o segundo de ordem inferior.

E aqui chegamos ao órgão-símbolo predileto dos amantes, o coração. De acordo com Eduardo Miranda, nosso guia nesta estimulante viagem, junto aos pulmões, o coração é o "mestre do sopro e da vida". Mesmo porque na respiração está a "presença do sopro divino" no ser humano, energia essa que o sangue e o coração distribuem por todo o corpo.

O coração também é interpretado como um vaso, o que faz a analogia com o cálice do Graal. A expressão "amar de todo o coração" foi interpretada com sabedoria por Babua ben Asher (final do século 18), para quem o coração, por ser o primeiro órgão a se formar no embrião e o último a morrer, confere à frase o sentido de "do primeiro até o último suspiro".

Assim, ver com os olhos do coração é outra maneira de dar sentido às coisas, de transformar a visão condicionada e limitada da realidade humana.

Eduardo de Miranda nota que "o coração contrito acompanha o espírito contrito", o que é um indício de que o coração tende a aparecer mais ligado ao espírito do que à alma. O coração-centro é um consagrado símbolo do verdadeiro amor, iluminado pelo fogo do espírito.

Como dois foles que mantêm viva a divina chama do coração, os pulmões realizam a união entre o sopro e o sangue. A matriz abdominal e peitoral é um espaço preenchido pelo sopro, do qual está repleto também toda a dimensão situada entre os céus e a Terra, onde o ser humano respira e tem sua existência na matéria. O sopro-espírito não é apenas mais um atributo da pessoa divina, mas a própria manifestação da divindade, que insuflou em nossas narinas o hálito da vida.

A associação entre o sopro e a palavra é outro aspecto a ser ressaltado, pois "podemos falar para respirar e respirar para ver".

Continua

Baseado na obra de Eduardo de Miranda, Corpo, território do sagrado

Marisa Petcov

Elder da Tradição Diânica Nemorensis, Terapeuta holística, Contadora de histórias

Tel.: 11 2021 6788 e 11 9212 8169

Blog: [email protected]

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Conteúdo desenvolvido por: Marisa Petcov   
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