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O AMOR ALÉM DA VIDA...

Atualizado dia 2/26/2006 10:59:22 AM em Autoconhecimento
por Christina Nunes


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Amei este filme, e há pouco comprei o exemplar da revista Espiritismo e Ciência que o comenta, lidando de forma excelente com o assunto; ele está na minha seleta coleção de dvd´s com temas espiritualistas - se bem que ache o título mal colocado. Porque, tomando-se em consideração que a vida é ininterrupta, sob este ângulo devemos ter em vista que o significado do título é "além da vida física"; ou pode parecer, para algumas mentes desabituadas das verdades espirituais, que o filme faz alusão a um tipo qualquer de amor insólito, para além do único tipo de vida (mal) concebido no entendimento de muitos, restrito à realidade material do mundo.

De qualquer forma, a trama, girando em torno daquilo que se pode chamar de almas gêmeas que enfim se reencontram e perpetuam seu maravilhoso sentimento mútuo para além dos portais das romagens terrenas, é bem a propósito para desmistificar a idéia distorcida de muitos acerca dos seres que, deixando as vestes carnais, passam a habitar um ponto ermo qualquer, distante nas paragens celestes, sem uma finalidade bem definida, e isentos daqueles sentimentos e convivências bem reais que carregamos, sim, conosco, depois da transição da morte física.

De fato, na vida extra-corpórea herdamos nosso cabedal afetivo, positivo e negativo. Assim, os reencontros costumam ser, efetivamente, magníficos! Festa, risos, lágrimas, emoção! Pais, filhos, avós, tios, amigos de tempos incontáveis no passado evolutivo milenar que se revêem, compondo aquele grupo de almas familiares e afins que sempre nos aguardam, infalivelmente, ao fim de cada nova etapa nas paisagens materiais.

E amores. Por que não? Justo aquele seleto. Aquele, ou aquela, que vibra em uníssono conosco em grau evolutivo espiritual, porque, para além da heterogeneidade da vida na matéria, o que se dá é o rumo natural do espírito para aquela dimensão da vida que vibra em exata sintonia com o seu estado íntimo. Em decorrência, de maneira inevitável há que se dar o reencontro, irrefutavelmente, com aqueles que nos são afins. Não pode ser de outro jeito, para o melhor ou para o pior; e nisso também se observa a atuação indefectível da Justiça Divina, norteando o destino de todos para o que se requer às suas necessidades de aprendizado, depois do minuto gasto nas paisagens ilusórias da materialidade.

Num de meus livros, Elysium, passado numa cidade espiritual acima da Campânia italiana, a personagem principal faz esta pergunta ao seu mentor - admirada quando, durante um passeio por um lindo e extenso parque, vislumbra casais em trocas românticas por ali, naquele cair de tarde: existiria, então, envolvimento amoroso, também naquelas esferas?! Nunca imaginara isto, tomada pelo peso das distorções de entendimento próprias do período de reencarnação, quando as condições da vida corpórea emprestam a ilusão de que todo o contexto humano se desenrola apenas por aqui, não se transferindo para a continuidade da vida. E o mentor, amoroso e solícito, explica que sim - claro! Por que não, "se ali, naquelas moradas do espírito, os sentimentos são mais verdadeiros, mais autênticos"?

Por certo que sim. Não apenas casais afins no matiz espiritual, enquanto ainda na vida corpórea, podem se reencontrar, e certamente se reencontram por lá, e encetam, ao seu gosto ou conveniências, continuidade de convivência prazerosa, em vivências e em aprendizado - mas também há muita gente nova para se conhecer e com quem se envolver. Amor para além da vida física, de todas as nuances! Resguardando, claro, a clareza de entendimento para a realidade espiritual, excludente dos fins procriativos próprios das etapas materiais.

Na vida espiritual, e em obediência ao perfil da dimensão da vida onde nos situaremos, mais ou menos evolvida, convive-se, sobretudo, na oitava dos sentimentos que nos impulsionam, naquele instante, a evolução, e nos caracterizam pensamentos e atitudes.

Deixemos, portanto, este conceito errôneo de que, uma vez desencarnados, gastaremos a eternidade naquela espécie de ócio que - até ele - seria entediante: tocando harpa eternamente em meio às nuvens alvas com matizes dourados pelo pôr-do-sol.

Experimentaremos emoções mais vivas, sentimentos mais gratificantes, se bem soubermos cultivá-los, também enquanto ainda por aqui - porque a natureza humana não dá saltos.

Se nos interessam, assim, as vivências do amor puro, mais excelso, pautemos nossa vida por este perfil, irradiando amor a todos aqueles que nos cercam, na medida exata para cada situação - e a colheita será farta, também na "vida além da vida material". Porque o universo das energias sempre responderá com amor àqueles que vibram neste padrão, e nutrem o seu espírito com este alimento excelso, que é nada menos que a liga-mestra da existência!

Com amor,

Lucilla e Caio Fábio Quinto
Elysium
https://www.elysium.com.br
Zênite
https://www.zenite.recantodasletras.com.br


Lucilla é autora dos romances psicografados "O PRETORIANO" e "SOB O PODER DA ÁGUIA", lançados respectivamente pelas editoras MUNDO MAIOR (www.mundomaior.com.br) e LÚMEN (https://www.lumeneditorial.com.br). Leitura fácil e envolvente, de autoria espiritual de Caio Fabio Quinto, trata-se de romances espíritas discorrendo sobre as vidas passadas vividas pela médium e pelo seu mentor, na Roma Antiga, de cujos exércitos Caio foi um dos generais, narrando lances de convivência no cotidiano dos personagens, ricos de ensinamentos ilustrativos da Codificação Espírita de Kardec, das leis de causa e efeito, e do aprendizado espiritual que a todos nós envolve no decorrer do nosso trajeto evolutivo durante as reencarnações terrenas.
Os direitos autorais de O PRETORIANO estão revertidos às obras assistenciais da FUNDAÇÃO ANDRÉ LUIZ, no amparo aos deficientes.
À venda nas livrarias de todo o país ou nos sites das editoras.


Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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