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Tarô e amor - I : a Casa 19 no Tarô Maia.

Atualizado dia 10/11/2011 2:47:31 AM em Oráculos
por Graça Souza - Taróloga (Xultun maia & egípcio KIER ®)


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É impressionante a quantidade de pessoas que procuram o Tarólogo para saber questões relacionadas a amor e relacionamentos. Eu diria que é a maior parte, depois disso, vem trabalho, família, saúde. É claro que todos desejamos ter alguém, um parceiro, um amor, um companheiro de jornada. Mas será que às vezes não nos boicotamos? Não somos capazes de mendigar amor com medo de ficarmos sós ou nos sentirmos rejeitados? Levamos por anos a fio relacionamentos onde não existem trocas, onde acabamos cedendo e nos anulando cada vez mais.
Isso acontece com você? Conhece alguém que passa ou passou por uma situação assim?  

Dou como exemplo o caso de uma consulente que procurou-me desesperada para saber se seu relacionamento iria ter um final feliz. Aflita talvez fosse a palavra certa. Ao abrir as cartas do Tarô Maia, quando analisei a casa 19, a casa do Sol, dos relacionamentos pude ver que a moça passava por um grande sofrimento. Como influência dessa Casa vinha o arcano 12 - o Pendurado. Com isso, pude ver o motivo do sofrimento da moça: uma relação a qual ela fantasiava muito, com profunda dependência emocional de características masoquistas. Ou seja, ela sofria e aceitava. E sem chances de evolução, o que era pior. Mas a consulente estava disposta a continuar a viver esse "amor" mesmo sofrendo porque sofreria mais ainda sem ele (palavras dela). Resumindo, no fundo, ela sabia que não iria adiante essa história. Mas não aceitava o final e prolongava um relacionamento desgastado. Nesse caso, podemos ver que a consulente estava profundamente sensível e com medo de ser rejeitada.

O ideal para ela superar esse momento seria um acompanhamento com um terapeuta, um psicólogo ou tratamento com  florais, reiki... uma ajuda externa  para que ela pudesse adquirir mais auto-estima. Antes a pessoa tem que querer ser ajudada e saber que precisa de ajuda. No momento, ela só enxergava o seu desespero. 

Para início, pedi que a mesma refletisse nos pontos altos e baixos da relação e se realmente valia a pena engolir suas mágoas apenas no sentido de negar seus sentimendos por puro medo de ficar só. Procurar pensar mais em si mesma, valorizar-se. Pelo menos, acredito que mesmo no meio desse turbilhão de emoções conflitantes, pela primeira vez ela parou para refletir sobre o seu papel nesta história. Pedi que entrasse em contato com seu anjo da guarda para trazer tranquilidade e equilibrio, força e discernimento. Uma história longa e complicada segundo a mesma. Enfim, continuamos a nossa conversa preparando a consulente para o que estaria por vir. Ainda passei a questão da somatização de sentimentos. Dor e mágoa que podem refletir mais na frente em doenças indesejáveis. 

É onde volto o questionamento do princípio. Vale a pena insistir em algo que não leva a lugar nenhum? O tarô como ferramenta de autoconhecimento nos mostra nossas realidades mais profundas. É importante estarmos de coração aberto para as chaves que os arcanos nos trazem.  

Mesmo histórias longas e complicadas servem de aprendizado, para que possamos amadurecer para relacionamentos mais plenos e felizes. Aprende o consultente e esta Taróloga com cada história que surge através dessa Matrix.

É importante frisar que não existe carta mágica. O Tarô mostra a realidade seja ela qual for. E que nem todas as histórias têm que ser complicadas e com tendências ao sofrimento. Cada um tem a sua história, cada caso é um caso e cada cabeça um Universo. E só através de uma análise completa podemos ver as correlações cabalísticas de todas as casas do mapa da jornada.  

O mapa da jornada do Tarô maia analisa os principais setores da vida do consulente, as 21 casas abrangem projetos, preocupações, vida emocional, saúde, trabalho, família, corpo astral e saúde, vida em comunidade, sexualidade, etc.

O Tarô Maia foi criado por Peter Balin em 1976 e o foi o primeiro cultural indígena adaptando-se às imagens e estruturas européias. É também conhecido por Tarô Maia ou o Livro da vida. No Brasil, foi adaptado por Diana de Assis.

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Paz e Luz a todos! 

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