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A Vida entre Altos e Baixos

Atualizado dia 1/11/2019 3:37:25 PM em Psicologia
por Flávia Fuzeti Fagali


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Nesses últimos 5 anos de consultório, recebi muitos pacientes com diagnóstico de transtorno depressivo recorrente. Pessoas que em algum momento da vida passaram por uma forte depressão, iniciavam tratamento em psicoterapia conjuntamente com acompanhamento médico para o uso adequado de medicações e quando aparentavam estar melhorando, tinham uma nova recaída depressiva. E esse ciclo se repetia.

Mas por que sempre tinham uma nova recaída?
O Transtorno Bipolar Tipo I tem um quadro já bastante conhecido em que a pessoa tem oscilações de humor, alternando períodos de depressão profunda com outros de euforia. No entanto, há outro tipo de Transtorno Bipolar, menos conhecido, em que a pessoa alterna estado depressivo com um estado conhecido como Hipomania (que se apresentam níveis elevados de energia e impulsividade, não tão intensos como os da mania), trata-se do Transtorno Bipolar Tipo II.

Hoje cerca de 2% da população mundial apresenta algum tipo de transtorno bipolar.
No Brasil, são mais de 2 milhões de casos registrados por ano. As causas ainda não são completamente conhecidas, mas sabe-se que existem fatores genéticos que apontam para alterações nos receptores e neurotransmissores cerebrais.

O transtorno bipolar é uma doença crônica de difícil convívio, tanto para o paciente, como para sua família, mas o quadro pode apresentar melhora, desde que o paciente seja submetido a um tratamento apropriado, o que requer um diagnóstico preciso quanto ao tipo de transtorno manifestado.

Se você sofre de depressão profunda, com frequentes pensamentos relacionados à morte e suicídio, e mesmo fazendo tratamento, já apresentou diversas vezes recaídas. Este pode ser seu caso.

Pacientes com Transtorno Bipolar tipo II, com frequência apresentam tentativas de suicídio. E nos momentos em que apresentam melhora no quadro depressivo, alguns tipos de comportamento podem ajudar a identificar o diagnostico como:
  • Falta de concentração;
  • Redução da necessidade de sono.
     
  • Compulsão alimentar
  • Gastos excessivos;
  • Aumento de energia;
  • Pensamentos acelerados que se atropelam;
  • Fala em excesso;
  • Autoestima muito alta (ilusão sobre si mesmo ou habilidades);
  • Grande agitação ou irritação.
Você se identificou com esses sintomas? Em caso afirmativo, procure ajuda especializada, pois o diagnóstico correto da doença requer uma análise mais minuciosa.

No próximo texto, falarei um pouco mais sobre transtorno bipolar! Aguarde!


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Conteúdo desenvolvido por: Flávia Fuzeti Fagali   
Psicologa Junguiana/ Psicossomática de adolescentes, adultos e casais. Atende na Avenida Brigadeiro Faria Lima, próximo ao metrô, e nas regiões da Paulista, Vila Mariana e Metrô Sumaré, além de teleatendimentos, Telefone para contato e WhatsApp (11) 98278 8785
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