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Abra suas asas e recupere seu poder

Atualizado dia 6/25/2014 5:37:25 PM em Psicologia
por Andrea Pavlo


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Acabo de chegar do cinema, onde assisti ao filme “Malévola” com Angelina Jolie, uma produção da Disney. Como vocês deve já saber (ou imaginar) a história é bem diferente daquela que nos foi contada na escola (e ela mesma narra isso ao longo da trama). E eu não vou contar o filme, afinal de contas, vale muito a pena assistir – também pelos efeitos especiais. Vou me ater a uma pequena mas importante parte, que muda tudo.
Malévola vivia feliz e saltitante. Era uma fada de um mundo mágico, um tipo de líder do local onde ela vivia. Apaixonou-se por um garoto que voltou, anos depois, e prometeu amor verdadeiro. Pois bem, por essas e outras, o rapaz acaba traindo Malévola e lhe roubando as asas. E é aí que a coisa toda fica subentendida.
Uma mulher sem asas. A metáfora é tão forte que consegui finalmente entender porque Jolie aceitou o papel. Não foi só por conta do cachê milionário – além dela ter o bastante pra ela e várias gerações, sabemos que ela é mais engajada do que isso. Nem por conta da super projeção mundial, coisa que ela já tem muita também. Mas ouso dizer que ela entendeu a metáfora como um grito de alerta, ainda, das mulheres que perdem as suas asas.
As asas são a sua liberdade. São a maneira de sonhar, de viver de uma forma tão mais enorme e especial do que o de sempre. As asas representam algo especial, aquele quê que te liberta dos padrões. Uma mulher “com asas” é livre. Seu coração é seu. Ela tem todas as possibilidades na frente, é jovem, é bela – e Jesus como Angelina é linda – não só na forma física, mas lá dentro de si. É uma mulher que se valoriza, uma mulher com autoestima, uma mulher completa.
Ela se apaixona e, por ser traída, perde as asas. Não, não estamos falando que uma paixão pode levar suas asas, mas a grande verdade é que, na história, ela se trai. No caso, porque se apaixona, mas uma mulher se trai por diversos motivos.
Nos traímos quando não nos achamos boas as suficientes, quando não nos valorizamos. Quando fazemos alguma coisa para o outro, para as pessoas, para que você seja vista como a lindinha, a fofa, a boazinha. Uma mulher se trai quando perde o seu poder, quando acredita na mentira milenar de que o seu poder precisa ser passado para outras pessoas. Uma mulher sem poder é uma mulher sem asas.

Eu ando por aí e fico observando algumas mulheres. Geralmente mulheres que já passaram dos 35 anos e tiveram seus sonhos despedaçados. Não porque alguém tenha feito isso com elas – elas até acreditam nisso – mas porque elas mesma criaram tantas expectativas e tentaram ser tanto para os outros que acabaram abandonadas. Abandonadas por si mesmas. Largadas, com as roupas mais velhas que encontram no armário. Cheirando a alho e a cebola, sem nenhum glamour de dona de casa perfeita. Fazendo a feira com sapatos feios e gastos. Suas finanças estão nas mãos de seus homens. Muitas não sabem nem usar o cartão de crédito. Os cabelos não veem um pente há anos, a pele está sem viço. Elas andam por aí como zumbis, amaldiçoando a tudo e a todos pela sua desgraça. Pegam a filha, o filho, a vizinha para Cristo, para passar para elas “a moral e os bons costumes” que aprenderam com as suas mães e avós, mas que não serve de nada em pleno séculos XXI. Uma Kombi andando pela rua sem amor próprio, sem autoestima, sem poder nenhum.
Não, o poder não está na roupa ou no sapato. Já vi muita rainha vestida de trapos e muita perua sem poder algum, não é isso. Mas é a postura. O se cuidar, o se amar de um jeito tão autêntico que transparece pelos poros. Não é sexo que deixa a nossa pele linda – às vezes é sim – mas é o autoamor que ele desperta em nós. Nos sentirmos amadas faz isso. Mas por que eu preciso esperar que alguém me ame para isso? Por que eu preciso dar o meu poder do amor – o poder maior que existe na Terra – para outra pessoa qualquer? Sua mãe, seu pai, seu chefe, seu marido? Por que isso não pode ser seu, seu de verdade? Por que deixamos que cortem as nossas asas?

Já ouviram a expressão “Fulana está muito folgada, vou cortar as asinhas dela”? É isso. As pessoas sabem como cortar as nossas asas e não é com aço. Cortam as nossas asas quando prometem coisas que não podem cumprir (e, claro, você acredita). Cortam as suas asas quando você está tão carente, tão vulnerável que não pode dar a si mesma o que mais precisa no mundo: a sua aprovação e, consequentemente, o seu poder. Mulheres que tem asas, que não se deixaram cortar ou que a recuperaram, tem poder. É o “girl power”, que divas como Beyoncé, Madona, Rihanna e tantas outras apregoam. Express yourself!
Estamos começando a entender o conceito e acredito que o filme nos mostrou um pouco disso tudo. Uma mulher sem asas é chata, vingativa, escura e seca. Uma mulher sem asas não existe.
E você? Onde estão as suas asas?

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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