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AMPLIANDO OS SENTIDOS NA PRÁTICA DO SAGRADO

Atualizado dia 3/13/2012 12:24:33 PM em Psicologia
por Paulo Rubens Nascimento Sousa


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O processo de “Psicologia Sagrada” envolve uma clara mudança nos mitos que orientam nossa vida interior, através da obtenção de uma perspectiva pró-ativa dos ferimentos e programas emocionais e das transições que fazem parte da nossa história pessoal. É um programa de desenvolvimento consciente que permite a psique libertar-se das restrições que inibem a sua mais plena realização.
Segundo a Psicologia Sagrada, esta plenitude deriva da experiência vivida em conexão com a inteligência Superior, que todo ser humano carrega dentro de si (a imagem divina - “imago dei”).
A vivência do “tempo espaço sagrado” estabelece pontes que ligam sua vida cotidiana à sua consciência mais profunda, através de práticas que libertam nosso cérebro, sistema nervoso e corpo como um todo.
Esta prática alia os complexos sistemas psicológicos, espirituais, e filosóficos do oriente, juntamente com o conhecimento ampliado das tradições xamânicas primais, para formar uma excepcional forma de transformação da psique humana de nosso tempo.
O homem de nosso tempo vive um momento de profunda transformação e crise planetária, muito mais do ponto de vista consciencial do que econômico, propriamente falando. Estamos no ápice de nossa evolução psíquica. Parece haver um momento incrível na percepção das sincronicidades em nossas vidas.
O planeta vem passando por profundas mudanças tecnológicas, científicas, climáticas, políticas, e não conseguimos lidar com os mais complexos apelos que vem de tudo isso. O homem tem percebido que a sociedade como construímos é completamente insustentável. Isso tudo nos confunde; porque cada vez mais temos produtos de todos os gêneros e de qualquer parte do mundo, disponíveis nas redes dos hipermercados, o alimento vem parar na nossa mesa pronto, não tivemos nem um esforço direto para aquilo, o peixe vem parar no nosso prato, os alimentos chegam prontos em nossa mesa, sem sequer imaginarmos todo o processo até ali, então é confuso parar para pensar nestas grandes mudanças, que afetam nossas vidas e o planeta.
É um momento em que tudo vem à tona como um processo “apocalíptico”, está ofuscado pelo brilho de tantas transformações “num espaço tão curto de tempo”. Eventos como o das telecomunicações, a aviação, nos processos de trabalho, do microscópio, de sondas espaciais, bem como o desenvolvimento da internet, nos levou a dar um “salto quântico” em nossa percepção de tempo espaço nos empurrando para um processo de mudanças nas nossas visões de mundo, afetando toda maneira de pensar nosso aqui e agora.
Estamos o tempo todo nos referindo ao tempo como se ele fosse algo mensurável, externo: “não tenho tempo”, “tempo é dinheiro”, “estou perdendo tempo”. É como se quiséssemos alcançar, mensurar, e quando tentamos alcançá-lo ele não esta mais La. É uma corrida contra o tempo numa esteira, quanto mais andamos, estamos presos a um ciclo restrito de movimento. Temos um tempo interno, completamente diferente de nosso tempo crologógico. Queremos automatizar nosso tempo interno, imensurável, eterno, como quem controla o tempo num relógio de bolso e assim tem tudo sobre controle. Nossas consciências seguem engessadas neste movimento hipnótico do tic-tac do nosso relógio externo, limitante de nossas possibilidades interiores.
Perdemos nossa conexão com o real sentido da vida, não mais estamos aliados a seus poderes, estamos muito ocupados correndo, correndo pra lugar nenhum, e perdemos o sentido do fantástico e do maravilhoso, do divino nos grandes eventos da vida. Perdemos a conexão com o “o tempo maior”, onde a história se enreda. E ficamos encurralados em histórias neurotizadas, depressivas, destrutivas, sem possibilidades.
Podemos abrir as ataduras de nossas histórias abafadas, reprimidas e trazê-las a luz, da transformação e da cura. arejá-las, permitir que elas se regenerem. Ganhe novo significado.
Este processo positivo se dá pela integração e harmonização dos sentidos, por onde passamos por uma “desintoxicação psíquica”, e resignificação de nossas histórias e ferimentos. Abrindo nossas reais possibilidades no desenvolvimento de nossa história pessoal na vida. Isto tudo, nos propicia uma visão mais ampla e nos do entendimento de como somos usados pelas “histórias”, de como funcionamos através de nossos padrões de hábitos, culturas e crenças.
Este é o aspecto terapêutico da cura de nossas histórias, traumas e ferimentos que podem se ampliar e ganhar significado de cura, no caminho pessoal. Estes benefícios são demonstrados nas formas mais profundas e renovadas de sua vida diária. A ênfase dada a este estado de união entre o self histórico e a realidade suprema, tem o efeito de regeneração. Como conseqüência, seu corpo se expande, sua mente se amplia, seu coração floresce em compaixão, sua alma se ativa e surge uma nova vida, novas perspectivas se abrem.

Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Rubens Nascimento Sousa   
PSICOTERAPEUTA JUNGUIANO, ATUA COM HOMEOPATIA, TERAPIA FLORAL E FITOTERAPIA. PROFESSIONAL E SELF COACHING
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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