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Depedência Emocional: diferenças entre Amor e Apego

Atualizado dia 9/24/2010 9:34:41 AM em Psicologia
por Rita Maria Brudniewski Granato


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Aprendemos a buscar o amor nas coisas externas e como sabemos tudo que é externo é passageiro e não depende de nós. Portanto, em algum momento, nos encontraremos com a infelicidade. Pois vamos desgastando nos e cansando pela vida, experimentando os golpes que ela nos faz experimentar. Por causa desses golpes começamos a sentir um grande vazio, que procuramos preencher com coisas materiais ou mantendo relações por medo de ficar sós. Justamente nesse momento o APEGO aparece e junto a ele a angústia de perder ou de não termos a aprovação das pessoas que nos oferecem esse “prazer” e aparentemente preenchem esse vazio. Como conseqüência vem a dor e o sofrimento, se nossa consciência a alojar. Isso é o APEGO, consciência do TER.
O APEGO está no pólo oposto do AMOR, por estar fortalecido pelo medo e a infelicidade. O APEGO faz com que tentemos mudar, melhorar, manipular, controlar com quem compartilhamos a vida.

“Se quero possuí-lo, corto suas asas e o deixo a meu lado para sempre”. (*)

O APEGO vem transvestido, pois é disfarçado de amor. O AMOR como consciência elevada do ser humano, está no pólo positivo, onde se encontra liberdade e paz interior. Então não tentamos manipular, nem controlar a pessoa que amamos. Não ficaremos no jogo de extorsão emocional, não perderemos a nossa liberdade a nossa liberdade e respeitaremos a do outro.
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Um exemplo de APEGO: “Sem você, não poderei viver” Nessa frase, a nossa felicidade e nossa tranqüilidade estão vinculadas ao pensamento de que a pessoa que “amamos” (leia-se dependemos) estará sempre ao nosso lado, aconteça o que acontecer.
Essa é uma visão distorcida da vida e é o que gera angústia e sofrimento. Nesse caso, personificamos e encarnamos o amor numa representação que é o outro para nós. Esse sofrimento vem do APEGO que tínhamos por fulano ou sicrano e não pela perda em si mesmo.
No estado de consciência do ser, no AMOR VERDADEIRO, poderemos nos sentir muito bem com alguém, gostarmos muito de estar em sua presença, mas também poderemos estar bem, sem ele.
O APEGO pode ser sentido no casal, como em relação a membros da família.
Quando desfrutamos do estado de consciência do ser, o que sentimos é AMOR e o APEGO desaparece.
O verdadeiro AMOR exige liberdade, ao passo que apego exige posse, numa necessidade de ter.


“Se amo, gozo vendo suas asas crescerem e você voando. Ame intensamente o que fizer e desfrute o que está vivendo hoje.” (*)

(*) Jaramillo, J. “Eu Te amo, mas sou feliz sem você. O verdadeiro amor é uma arte divida e libertadora, enquanto o apego aprisiona e faz sofrer. 2007

Dra. Rita Maria Brudniewski Granato
Psicóloga Clínica
www.ritagranato.psc.br
Tel: 021 33250301

Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Rita Maria Brudniewski Granato   
Sua metodologia atual de trabalho combina diversas áreas da Psicologia tradicional e moderna, com resultados altamente eficazes comprovados pela recuperação de centenas de pacientes ao longo dos seus mais de 30 anos de profissão Especializou-se em atendimento a adultos, adolescentes, crianças, casais e família.
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