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Desaceleração mental!

Atualizado dia 5/7/2020 9:39:54 PM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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Há dias, escutando um áudio sobre o momento que vivemos, era a leitura de uma mensagem psicografada, o autor fala que um dos principais objetivos deste surto (Coronavírus) é propiciar a nós, humanos, a desaceleração mental que estávamos vivendo.
Estávamos ou estamos?

No dia seguinte, ainda refletindo sobre isso, atendi uma pessoa que, ao relatar suas ansiedades, deixou claro a superficialidade com que estava vivendo. “Eu estou feito um robô, vivendo no automático!”.

Quando nosso cérebro está a “mil por hora”, não há como aproveitarmos o momento que estamos vivendo. Nossa percepção torna-se falha, nosso raciocínio fica alterado, pontos importantes passam desapercebidos.

Eis que estamos, desde meados de março, restringidos não só nos espaços, mas também em nossas atividades, o que nos propiciou o esvaziamento de grande parte de nossas atividades e tarefas.

Nos primeiros dias várias arrumações, também descansos, pois estávamos interrompendo uma correria estabelecida há muito tempo e depois, eis que começa a ociosidade. O que fazer? Como preencher o tempo? Filhos incomodando, marido irritado, esposa com sua rotina toda alterada. Enfim, todos estão sofrendo os efeitos do confinamento.

Será que a grande maioria está aproveitando para o desacelerar?
Eu mesmo notei que houve uma mudança em minha forma de fazer as coisas, e para melhor. Me dei conta que passei uma manhã toda em atividade, desde atendimentos até tarefas caseiras, sem interrupções e sem nenhuma agitação causada pela sequência das atividades. Não houve nenhuma ansiedade, apenas fui fazendo o que precisava ser feito.

Muito se fala em viver o aqui e agora, mas como fazer isso em estado de agitação interior? Não é possível. Quando se está com a mente acelerada, todo nosso sistema se acelera e perdemos o nosso ponto de equilíbrio interno. Perde-se o eixo.

Pensem quantas besteiras já fizeram quando estão sob o efeito dessa aceleração. Agitados, esquecem-se de coisas importantes, quebram coisas “sem querer”, sofrem ou propiciam acidentes. E de fato, não se economizou nenhum segundo, ao contrário, aumentou o tempo de realização das coisas e, ainda assim, sem a qualidade que deveria ter.

Desacelerar, sair do automático nos dá mais profundidade, mais qualidade de vida, apenas estando centrados em nós mesmos. Os pensamentos fluem com maior facilidade, as pessoas, situações e coisas são percebidas mais claramente, nos dando maior clareza do que nos cerca e do que estamos vivendo.

Há uma redução significativa no desgaste de energia. O dia, mesmo que bem preenchido, não nos é exaustivo e, sim, satisfatório.

Nesta data ainda estamos em ritmo desacelerado, então, vamos aproveitar para ampliarmos nossa capacidade de estarmos conosco mesmo. Melhorando nossa percepção e colocação no mundo.

Texto Revisado

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