E essa dor? Será que um dia pára?
Atualizado dia 12/13/2006 12:32:07 PM em Psicologiapor Andrea Pavlo
Mas o que dói, o que mais dói dentro da gente são os nossos fantasmas. As vozes fantasmas dessas e de todas as outras coisas que ainda carregamos como se ainda tivessem voz, corpo, espírito. O passado, um passado que não existe mais. Um ontem que simplesmente não tem vida. A falta de vida que carregamos dentro de nós mesmos. Uma grande fogueira. Um grande lixão. Nada disso funciona se decidirmos que queremos continuar carregando. Se não quisermos, é só jogar fora. No mato, na água, na terra. Mandar ir embora com a mesma facilidade com que entraram. Não deixar mais criar vulto, assustar a gente de novo, nos causar pesadelos, doenças. Esses são os verdadeiros fantasmas. Esses são os fantasmas que a igreja deveria tratar de exorcizar. E o nosso exorcista é a gente mesmo!
Então... ao trabalho! Arrume uma cruz, uma garrafa de água benta, uma réstia de alho e mande-os embora. Todos para o lugar deles. A tumba, o cemitério. Porque estão todos mortos, fazem todos parte de um passado morto. Morto mas ainda não enterrado. Enterre seus mortos antes que eles enterrem você. Eles sabem que não querem sair porque sabem que vão morrer se você esquecê-los. Então, seja ruim, mate os fantasmas e não cultive novos.
Isso é dor ainda. É funeral. Mas ninguém disse que a dor não faria parte. Ela ainda faz, só que mais consciente e mais amena.
É tempo de findar!
Texto revisado por Cris
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Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |