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ESTADO ADORMECIDO DE POSSIBILIDADES

Atualizado dia 4/30/2012 9:44:58 PM em Psicologia
por João Carvalho Neto


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A força de nossos pensamentos vem sendo dimensionada, ao longo dos tempos, por estudiosos de todas as ciências, sendo mais especificamente alvo de observações da filosofia, da psicologia e da neurologia. Até então, as conclusões ficavam mais a nível de evidências e subjetividades. Com as descobertas da física quântica sobre o preenchimento do núcleo dos átomos por energia -diferentemente do vácuo que se imaginava- e do princípio da incerteza de Heizenberg, demonstrando a interferência psíquica do experimentador nos resultados da experiência, ficou comprovado que a mente humana, ao emitir ondas mentais eletromagnéticas, interfere sobre as energias do núcleo atômico, podendo alterar a matéria estruturada a partir desses átomos.
As implicações disso são muito importantes, dando ensejo ao que a física quântica passou a denominar de “estado adormecido de possibilidades”, ou seja, seu pensamento pode estar criando estados adormecidos de possibilidades para, em algum momento, você despertar dentro de um deles.
De uma maneira mais simples e objetiva, parece ser totalmente verdadeiro a premissa de que aquilo que você pensa insistentemente acaba se tornando realidade.

De formas diferenciadas, a filosofia e a psicologia vêm falando sobre isso. A idéia da lei de atração, tão divulgada no documentário e livro “O Segredo”, aborda esta questão, de que nós atraímos em nossa direção aquilo que pensamos. Por outro lado, Carl Gustav Jung estabeleceu o conceito de sincronicidade, propondo que vamos cruzando pelos caminhos de nossas vidas com as pessoas e fatos que estejam sintonizados com nossas pulsões inconscientes.
A idéia de Jung avança para uma percepção mais complexa da situação, porque não apenas o pensamento constante seria o alimentador de possibilidades a serem encontradas, mas até mesmo as pulsões inconscientes, mesmo aquelas que nem mesmo temos consciência, são capazes de estabelecer estes vínculos de sincronicidade.

Aliás, este é um princípio fundamental do funcionamento da lei do carma, na medida em que nossas pulsões inconscientes não devidamente elaboradas nos colocam novamente em circunstâncias similares àquelas em que elas se originaram, na tentativa de restabelecer o equilíbrio psíquico perdido na experiência passada. Ou seja: não existe alguém nos punindo por erros do passado, mas nosso próprio inconsciente, regido pela sincronicidade, nos recoloca nas mesmas situações mal resolvidas para que tenhamos a oportunidade de fazer melhor do que fizemos antes, recuperando o bem estar consciencial.

Joseph Chilton Pearce, no livro “Biologia da transcendência” demonstra a existência de um forte sistema neuronal no órgão cardíaco, sugerindo que o coração possa ser um “cérebro emocional”. Diversas filosofias espiritualistas e esotéricas indicam que, ligado ao coração, existe um centro vital (chacra) que regula a atividade da emoção. Não é a toa que os ditos populares falam de “amor do coração”, “angústia no peito”, etc.
Pois este autor, avançando nas idéias da Inteligência Emocional de Daniel Goleman, sugere que quando emoção e pensamento estão alinhados dentro de um mesmo objetivo, é aí que se estabelece a força atrativa para a construção de uma determinada realidade, ou seja, um estado adormecido de possibilidades.
Se você, por exemplo, teme demasiadamente uma situação, guardando este pensamento de forma obsessiva, poderá estar preparando seu caminho para cruzar justamente com o objeto do seu temor. Por outro lado, se você alimenta pensamentos positivos voltados para desejos que irão te fazer realmente mais feliz, as chances de se encontrar com sua própria felicidade e tornam muito maiores. E assim por diante, em todas as situações de nossas vidas.

Existe uma pesquisa, que acabou sendo alvo de publicação do livro “Fator Sorte”, de Richard Wiseman, que analisou pessoas divididas em dois grupos: um que se dizia com muita sorte na vida e outro que dizia não ter sorte. Pois a pesquisa percebeu que as pessoas tinham uma forma de pensar a vida, que era peculiar de cada grupo: os de sorte eram otimistas, com auto-estima elevada, acreditando sempre no sucesso de suas realizações; as do outro grupo, ao contrário, eram pessimistas por natureza, sempre desacreditando de boas perspectivas para suas realizações pessoais. Conclusão: a dita sorte ou azar era mais fruto de uma postura diante da vida do que de casuísmos. Claro que estas diferenças costumam ser construídas pelas experiências anteriores, principalmente nas informações que a pessoa recebe nos primeiros anos de sua vida por parte de pais, familiares e na escola, sendo elogiada e estimulada ou reprimida e depreciada.
Contudo, quaisquer que tenham sido as origens de nossas personalidades, o que importa agora é o que vamos fazer para sermos mais felizes, e pensar com sabedoria certamente é uma boa estratégia.

João Carvalho Neto
Psicanalista, autor dos livros:
“Psicanálise da alma” e “Casos de um divã transpessoal”.
www.joaocarvalho.com.br

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Conteúdo desenvolvido por: João Carvalho Neto   
Psicanalista, Psicopedagogo, Terapeuta Floral, Terapeuta Regressivo, Astrólogo, Mestre em Psicanálise, autor da tese “Fatores que influenciam a aprendizagem antes da concepção”, autor da tese “Estruturação palingenésica das neuroses”, do Modelo Teórico para Psicanálise Transpessoal, dos livros “Psicanálise da alma” e “Casos de um divã transpessoal"
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