Eu fiz a minha parte




Autor Getúlio Gomes
Assunto PsicologiaAtualizado em 9/30/2010 11:48:19 PM
“Bom..., eu fiz a minha parte”.
Quem nunca disse essa frase no trabalho, em casa, ou numa roda de amigos? O que realmente significa fazer a minha parte?
Fazer a minha parte, por fazer, é não me preocupar com a solução, é não ter compromisso com o resultado final de um processo, no qual, às vezes, esqueço que faço parte. Então arranjo uma desculpa para aliviar a minha consciência sobre o que me cabe fazer e pronto, apenas para justificar minha parte mal feita e garantir que “fiz alguma coisa”.
Quem só “faz a sua parte”, com certeza não está alinhado com a sua estrutura de valores, não chama a responsabilidade para si de forma madura, consciente e profissional. Mas exige, no final, que seja recompensado ou reconhecido por ter defendido o seu lado. Afinal “eu sou parte da equipe”.
Você pode até dizer “Não acho certo assumir a parte dos outros. Se eles não fizeram o que lhes cabem é problema deles, e não meu!”. Acontece que o problema é “nosso”, é de todos nós. Muitos são os que fazem a sua parte aos berros, querendo mostrar quem manda em casa, ou se valem da posição hierárquica que ocupam na organização para sentir-se importantes. No fundo são pessoas terrivelmente medrosas, acuadas e pressionadas pelos seus próprios fantasmas. Às vezes, para mostrar que são superiores, precisam fazer barulho como forma de compensar a falta de conteúdo, tal qual a carroça vazia. Por outro lado, quando algo é importante para nós, a gente faz caladinho, na miúda, sem reclamar, porque o egoísmo ultrapassa os limites da percepção distorcida de quem acha que não faz parte do mesmo Sistema.
Será que realmente estou fazendo a minha parte?
Quantas vezes contaminamos as pessoas com nossos desequilíbrios e sequer temos consciência disto! Há quem proceda de forma diferente da que nós gostaríamos, pois afinal, somos seres distintos vivendo com o que pensamos ser a nossa realidade. Quando nos deparamos com pessoas proativas e resolutas, isso nos incomoda, tira a nossa calma e nos dá a impressão de que algo em nós está em jogo, porque não queremos sair da zona de conforto. Então passamos a fazer somente a “nossa parte” como se todo o sistema fosse problema dos outros, o que é um baita de um erro, pois seja em casa ou no trabalho, estamos no mesmo barco. Se alguém está vendo um buraco no casco e acha que não é “da sua conta”, é burrice das grandes. Ou você acha que não afundar com ele?
Pense nisso!









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