Fake until you make it

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Autor Paulo Tavarez

Assunto Psicologia
Atualizado em 11/12/2025 2:04:47 PM


Em várias tradições (budismo, taoismo, hermetismo), há a ideia de que o desejo intenso cria resistência.

Quando você quer algo com muita força, você está, ao mesmo tempo, confirmando a ausência daquilo. O universo (ou sua psique) responde à vibração dominante - e se a vibração é de "falta", a falta se perpetua. Quando você solta, desapega, você passa a vibrar em "presença" e confiança", e o fluxo natural das coisas retorna.

Por isso os mestres dizem: "Deseja, mas não te prenda ao desejo." No momento em que você soltar o arco, a flexa encontrará o alvo desejado.

Quando você desejar algo, imagine-se possuidor daquilo. Fake until you make it (finja até conseguir)!

"Finja até conseguir" significa: comporte-se como se já fosse a pessoa que deseja ser, até que isso se torne real.
Por exemplo:
  • Você quer ter confiança? Aja como alguém confiante - mesmo que ainda sinta medo.

  • Quer ser disciplinado? Comporte-se como alguém que é - mesmo que no início pareça artificial.

A psicologia chama isso de autoindução comportamental: o comportamento pode mudar o sentimento. Ou seja, agir vem antes de sentir.
Há respaldo científico nisso. A teoria da cognição incorporada mostra que a mente é moldada pelo corpo e pela ação.

  • Postura corporal pode influenciar autopercepção (quem sorri tende a se sentir levemente mais feliz).

  • Assumir papéis pode ativar padrões mentais associados a eles.

Ou seja, o "fingimento" aqui não é mentira - é ensaio comportamental para criar novas conexões neurais.

O problema começa quando o "fake" vira literal: uma personagem disfarçada para impressionar ou esconder fragilidade. Aí surge dissonância: o "eu externo" não conversa com o "eu interno". Isso gera:

  • Cansaço emocional

  • Sensação de impostor

  • Perda de autenticidade

Então o segredo é não "fingir ser outro", e sim agir como quem você quer se tornar, mas sem trair o que você sente.
É como ensaiar um papel até que ele se torne natural, não um disfarce.
Quando o comportamento começa a gerar resultados reais, a mente se ajusta: o "fake" vira "make". A confiança deixa de ser imitação e passa a ser competência adquirida. É o mesmo processo de qualquer aprendizado - primeiro é encenação, depois é natureza. "Fake it till you make it" funciona quando é usado como prática, não como máscara. Funciona como uma ferramenta de crescimento - não como fuga da própria verdade.




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Autor Paulo Tavarez   
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