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Inovar para ser

Atualizado dia 8/1/2010 12:31:47 PM em Psicologia
por Mozana Amorim


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Ultimamente, tenho ouvido falar de inovação a cada dia. Em suas várias aplicações: tecnologia, gestão, relacionamentos, recursos humanos, redes sociais, negócios. A onda agora é inovar.

Isso automaticamente me fez pensar em algo mais profundo. Uma vez que todos os olhares do momento se voltam para essa habilidade ou talento ou competência de criar algo novo ou dar novo uso ao que já é, me pergunto como poderíamos inovar a alma? Como alterar velhos hábitos, retirar velhas crenças, usar de forma diferente o que já temos, nossas qualidades, nossa forma de ver ou de reagir?

Digo isso pois quanto mais observo a realidade, menos compreendo onde o ser humano vai chegar. O nosso lado B, que camuflamos durante séculos, vem vindo à tona com toda sua ferocidade. O que fazer? Ao longo da jornada humana, fez-se crer que isso era coisa do demônio, ou de seres pouco elevados. Delegamos aos deuses a tarefa de nos salvar ou redimir. Mas, agora parece quase inevitável olharmos para isso de uma forma inovadora.

Puseram Deus dentro das religiões e ele ficou distante do homem. Assim, puderam controlá-lo. Distantes de nós mesmos, pudemos ser adestrados, acreditando em normas, tabus e no certo e errado de cada coisa. Entretanto, a natureza tarda e não falha. Cá estamos: assistindo à queda de muros e crenças e isso ainda gera tamanha confusão.

Gosto de pensar que todo esse rebuliço servirá, ao fim, para que cheguemos ao ponto crucial: nossa real natureza. Feita de dois, da soma de qualidades evoluídas e involuídas, natureza animal e espiritual juntas. Negar, ocultar ou tentar destruir isso é o que nos tem feito sofrer e escravizar uns aos outros.

Inovação é tentar olhar de forma diferente para as partes que nos compõem. Inovar é conciliar palco e bastidores, respeitando os valores e a função de cada um. Aceitando quem somos, talvez fique mais fácil aceitar os outros. Compreendendo melhor quem eu sou não viabiliza a compreensão do meu semelhante?

Inovação é abandonar os grilhões que nos ataram a uma dicotomia míope sobre nosso real potencial.

Somos divinos, ilimitados. Acho que Deus não está longe, ele é cada um de nós em essência. Podemos reverter a dor em amor se aceitarmos esse amor dentro. Podemos fazer felicidade todo dia, mas criamos condições ou condicionamentos para ser felizes. Abandonamos o direção da nossa história. Somos causa sobre a matéria, mas esquecemos disso também. Precisamos recuperar ou inovar a consciência do que nos faz indivíduos plenos.

E, sim, podemos não saber por onde começar, mas acender a certeza de que temos este poder é o primeiro passo.

Eu tenho sede de inovação na alma. E você? 

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Conteúdo desenvolvido por: Mozana Amorim   
Mozana Amorim é uma livre pensadora. Publicitária e astróloga; escreve para compartilhar inspirações e abrir espaços de troca com outras pessoas. Faz também atendimentos online de astrologia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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