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Minha vida!

Atualizado dia 6/25/2012 6:33:36 PM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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Comecemos sobre o porquê do título: "Minha vida". A idéia é possibilitar uma oportunidade para se refletir sobre ela, visto ser esta a única coisa que possuímos verdadeiramente e por ser também uma seqüência de momentos que se formam através de um processo contínuo e ininterrupto.

Alguns a jogam pela "janela", deixando que o tempo passe sem fazer nada para seu crescimento pessoal, entregando-se a vícios como bebidas, drogas, sexo irresponsável, enfim, sem ter acrescentado nada de positivo, somando-se apenas mais um dia de oportunidades desperdiçadas. Alguns, por irresponsabilidade consigo mesmos e com os demais, abusam de sua saúde física, lançando-se em empreitadas inconseqüentes, acabando confinados a um leito ou cadeira de rodas. Outros, na busca de se sobressaírem rapidamente, seja pela conquista do dinheiro ou do poder, encerram prematuramente suas existências, pois nesta disputa são eliminados sumariamente, por não levarem em consideração de que, só por tais meios, a vida não tem o menor valor.

Mas vamos nos deter à grande maioria da humanidade, pessoas que como nós querem fazer o "melhor possível". Querem acertar. Ter uma bela família, um bom trabalho, enfim, uma vida repleta de alegrias e satisfações.

Em nome de se fazer o "melhor possível", muitos casamentos desabam, pois a dedicação exagerada de um dos cônjuges ao trabalho sobrepõe-se a todo e qualquer outro momento. "Estou fazendo isso para o nosso bem, para o nosso conforto, para dar um futuro melhor aos nossos filhos", etc. Dessa forma, abstém-se de estar presente entre os seus familiares e quando está, é apenas fisicamente, pois não consegue se desprender das "preocupações" do trabalho. Está tão voltado para ele que, quando não tem a ocupação do "serviço", não sabe o que fazer com seu tempo livre.

Diariamente recebem mensagens das pessoas que os cercam, mas não as assimilam. As queixas não são atendidas e quando ocorre uma reação mais drástica, surpreendem-se como se fosse a primeira vez que tal assunto tivesse vindo à baila.

O tempo vai passando e as pessoas vão se afastando. Quando se dão conta, esposa, marido, filhos, não mais compartilham a sua história, os seus anseios e é comum receberem o comunicado da separação. Não dá mais. O outro lado chegou ao seu limite de permitir o desamor, o descaso e ficar relegado ao segundo ou mesmo ao terceiro plano.

Olhem suas vidas! Quanto tempo vocês passam com seus entes queridos? O que sabem a respeito de cada um deles? Sabem o que os afligem, quais são suas angústias, suas ansiedades, seus temores ou mesmo suas vontades? Façam uma pausa em suas rotinas. Parem para refletir sobre como estão agindo frente ao que dizem ser importante para vocês. Olhem se há coerência. Nossos consultórios estão repletos de insatisfações por falta de companheirismo, convivência, falta de compartilhamento, enfim, de viver uma vida "normal". Também de pessoas que, após perderem (em vida) algum ente querido, agora tentam de tudo para recuperarem o amor que deixaram "morrer" por falta de cuidado.

Reflitam e saibam que, mais que a quantidade, é a qualidade da atenção que damos às pessoas que nos cercam que prevalece. Portanto, para estarem com os seus, não necessitarão deixar para trás afazeres e responsabilidades. Mas é necessário sim, que ao estarem com eles, "desliguem-se" do restante. Conversem, escutem atentamente, saibam o que se passa com cada um, expectativas e anseios. Não se preocupem, pois não estarão se sobrecarregando com "mais problemas" e descobrirão que, ao escutarem, estarão dando o suporte necessário para que cada um busque e realize por si o que deseja, e estarão também SE sentindo amados e apoiados por alguém tão importante: VOCÊ!

Basta reconhecer que em nossas vidas, há várias situações às quais atribuímos importância e que elas não precisam competir entre si dentro de nós. Esta é também uma forma de eliminar o estresse, dar qualidade de vida à sua existência e cultivar a felicidade que todos merecemos.

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