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Não ficar só

Atualizado dia 9/19/2013 12:59:33 AM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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É impressionante o número de pessoas que, ao se separarem, buscam encontrar rapidamente outro alguém, na ânsia de preencher o lugar daquele que saiu, sem ao menos ter se dado tempo para entender exatamente o que provocou a separação e de como as coisas chegaram a tal ponto. Resultado: Mais sofrimento e muitos desencontros.

A procura frenética por companhia, com a crença de que será para “sempre”, mas que na prática apenas faz uma incrível relação de encontros passageiros e superficiais, densas o suficientes para deixarem marcas, e profundas, propicia apenas o “desencontro encontrado”. O que é isso? É o se deparar com todas as possibilidades, menos a identificação do que realmente se quer. Se não se sabe o que se busca, como encontrar o que se quer?

Mas a dificuldade das pessoas em admitir tal falha é muito forte, pois na ansiedade de não ficarem sós, “acreditam” que já sabem tudo o que querem e como seus sentimentos estão reagindo a isso. Na verdade, ainda não sabem nem a grandeza do “estrago” feito pela separação, quais os pontos vitais atingidos e que estão abalados, sensibilizados, ao ponto de não permitir uma nova aproximação.

Há pessoas que acham que já superaram o rompimento de uma relação, inclusive pelo tempo que já se passou, mas que não conseguem manter um relacionamento duradouro, mesmo tendo consciência de que o novo parceiro tem todos os requisitos necessários para tal.

Vários casos, quando melhor analisados, revelaram que um dos componentes do casal se aproveitou de pequenos dissabores para romper e impedir, assim, que a relação perdurasse. Motivos tolos e sem nenhuma relevância, mas que na hora se apresenta como se fosse algo extremamente grave. Apenas uma forma de se protegerem. Ao impedir o envolvimento mais profundo, impedem o desenvolvimento e o aprofundamento dos sentimentos para assim, “não sofrerem decepções” futuras.

O número de pessoas que dizem querer algo sólido e duradouro é enorme, mas poucos realmente se dispõem a isso.

Os constantes insucessos nas relações vão gerando um sentimento de incapacidade de se relacionar, um acreditar que não existe o par ideal e, portanto, só são possíveis alguns encontros casuais. Tanto os homens quanto as mulheres que assim passam a agir, acabam se desgastando e sentindo sua autoimagem desgastada. Estou falando de autoimagem, de imagem para si mesmo. Não há aqui citação de como o meio os percebe.

Com uma autoimagem desfavorável, a autoestima também fica, deixando um profundo vazio e uma enorme tristeza que cada um tenta disfarçar à sua maneira, não apenas diante das outras pessoas, mas principalmente de si mesmo.

Não quer ficar só? Então, comece ficando consigo mesmo. Dê-se um tempo para absorver e “digerir” tudo que aconteceu. Permita-se encontrar a tranqüilidade interior que os últimos acontecimentos de sua vida lhe tiraram e só depois se dedique a encontrar alguém.

Quando se pergunta por que é tão difícil mudar, rapidamente as pessoas pensam nas inseguranças que o desconhecido causa, nas resistências internas que as novas situações despertam. Então, por que achar que é diferente quando o assunto é relacionamento? Não se troca de parceiro como se muda de roupa ou se altera um processo de execução. Os vínculos emocionais são diferentes e muito mais profundos.
Não esteja só. Encontre-se e nunca mais haverá essa sensação. Saberá identificar, então, cada pessoa de sua relação e terá grande chance de achar sua “cara metade”.

Estar separado e não ter ninguém no momento não significa que você seja menos capaz ou que ninguém lhe queira.
Pare de se enganar e de se iludir! Não tenha receio de se ver como você é de verdade, de encarar sem receio suas relações, de discuti-la consigo e com o outro, mas comece se relacionando bem, em primeiro lugar, com você mesmo.

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