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NOSSA VERDADEIRA ORIGEM

Atualizado dia 8/14/2011 2:19:56 PM em Psicologia
por Margareth Maria Demarchi


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Ao ler o livro de Daniel Munduruku, resgatei alguns poucos costumes que possuía quando era pequena (brincar na rua com outras crianças, fazer piquenique, dividir afazeres da casa, ir à casa do vizinho, fazer às refeições a mesa com os pais, almoçar junto com as avós, festa de São João na rua, circo ao lado de casa...) me fez refletir o quanto estamos deixando escapar esses costumes tão importantes para o nosso equilibro emocional.

Trago aqui um pouco das informações que colhi desse livro e deixo a você a vontade de ler e se aprofundar ainda mais no que eu acredito ser a nossa verdadeira origem.
O índio lida de forma muito integrada com seu povo e com a natureza e desta experiência é que tira a sabedoria para a vida. A natureza que os mantém é respeitada e amada pelos índios. O índio é o próprio senhor do tempo, ele determina o que fazer e quando, seguindo também o ritmo da natureza. Todas as tardes e após o banho, todos se reuniam em volta da fogueira para conversar e contar histórias dos antepassados.

As crianças indígenas até cinco anos passam a maior parte do tempo com a sua mãe. Depois de cincos anos de idade elas exerciam atividades com a mãe ou com pai, sempre após o banho e as brincadeiras. O índio à medida que cresce é iniciado nos costumes tradicionais de sua tribo, caçava, pescava plantava e colhia junto com os adultos, a maioria desses rituais era dirigida pelo pajé.

O rito de iniciação do jovem índio era para demonstrar a capacidade de sobreviver sem a presença dos pais e, sobretudo receber a graça de Deus. Nos seus 10 anos de idade eles já veneravam a bonita índole dos espíritos dos seus antepassados, de resgatar os ideais místicos, de alcançar o estado de êxtase e se tornar um espírito cheio de sabedoria.

Aqui podemos perceber o quanto o índio era educado a valorizar sua origem dos seus antepassados pelos pais e o quanto eles respeitavam ixi (a mãe) e o bay bay (o pai).
O pajé vivia para conhecer os mistérios: identificar os sinais da natureza e os símbolos dos sonhos, manipular ervas para cura, tendo que para isso manter um profundo contato com o seu interior.
Esses homens e mulheres indígenas carregam os verdadeiros valores que a sociedade moderna perdeu.

Hoje, vamos pensar:

Quantos relacionam-se de forma tão estreita e vinculada com os parentes e irmãos?
Quantos de nós temos o seu vizinho um amigo?
Quantos de nós temos clareza no seu papel de homem e de mulher?
Quantos de nós em nossas atividades percebemos a nossa contribuição, seja em uma empresa, seja em família, seja como ser humano...?
Quantas mulheres sentem respeito pelo os homens?
Quantos homens sentem respeito pelas mulheres?
Quantos Pais e Mães sentem integrados e tendo clareza da importância da participação de cada fase com os nossos filhos?

Aqui faço uma reflexão:

- Por que estamos tão longe de nossa origem?

- Por que nas sociedades indígenas não existe confusão nos papéis de homens e mulheres? E por que homens são respeitados pelas mulheres e as mulheres respeitadas pelos os homens? Por que as crianças estão tão integradas com as fases de crescimento para amadurecer? Será por que as passagens de etapa de vida são vividas e comemoradas com êxtase em obter a coragem e ultrapassar as adversidades e sentindo o próprio amadurecimento?

Sabemos que a falta de valores reais existe em razão de uma necessidade da sociedade moderna em manter seu lucro e poder, e nós fomos aos poucos sendo condicionados a transferir os valores humanos para valores artificiais e descartáveis, transformando homens e mulheres em robôs que respondem para uma vida externa e esquece-se de responderem pelos seus valores internos, desestruturando toda a capacidade do ser humano em reconhecer dentro de si os valores perdidos (sua origem, ancestralidades e amor).

Felizmente, ainda possuímos alguns índios que sobreviveram pela sua origem e podem repassar os verdadeiros valores esquecidos por nós, porém, temos que considerar que muitos dos jovens índios se perderam no contato com a nossa sociedade cheia de encantos vazios.
Identificando nossa origem e resgatando alguns dos nossos costumes podemos nos movimentar para uma vida de valores reais e verdadeiramente humanos.

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