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O Feminino Arquetípico na Contemporaneidade

Atualizado dia 4/26/2014 11:45:01 PM em Psicologia
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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A Deusa Interior é considerada pelos estudiosos do feminino arquetípico um eterno mito da psicologia humana. Entretanto, observa-se que a partir da Grécia Antiga até o século XXI, esse simbolismo ainda representa o grande desafio das beldades femininas no tocante à espiritualidade e coisas do sagrado.

Logo, foi observado que a ideia desse arquétipo, até então suprimida pelo cristianismo e sociedade patriarcal, cumpriu a sua missão; tanto nas religiões mais antigas quanto na mitologia dos nossos dias. Então, partindo desse referencial, imagina-se que o Mito ou Deusa Perséfone, exerce um papel fundamental na psicologia feminina e igualmente na espiritualidade. Visto que obedece a uma linhagem mítica e primordial da espiritualidade e que nos remete a um simbolismo que se identifica com as coisas do TODO e do misterioso mundo AVERNAL.
Baseada nessa concepção, ficou compreendida que os estudiosos da mitologia observaram que o simbolismo das Deusas configura um arquétipo contemporâneo, ou seja, uma representatividade de um guia de extrema sabedoria para enaltecer as qualidades da mulher mediúnica. Do ser enquanto ser e, durante o seu processo de evolução espiritual, sabedoria e constante busca pelo autoconhecimento e expansão da consciência.

Por outro lado, considerando todos os aspectos simbólicos da Deusa Interior no ego e no existir pensante, observa-se também que o cientista Carl Jung pontuou em suas “memórias, sonhos e reflexões” que os arquétipos têm importância fundamental na formação da personalidade dos humanos e igualmente no processo de evolução espiritual. De acordo com a sua visão de mestre, o que pensamos, criamos, inspiramos nas paixões, espiritualidade e na sexualidade, configuram as memórias ancestrais universais herdadas, isto é público e notório que o que sentimos, acalentamos, destruimos ou que nos impedem a união, passa também pelo viés do arquétipo universal da espiritualidade.

E a partir desses conceitos científicos, imagino até que a Deusa Perséfone reúne todos os sentires da mulher mediúnica. É extremamente sensível, mística, soberana no aqui agora e nos portais do mundo avernal. É dotada de um simbolismo todo especial e rico de sabedoria. E na visão dos estudiosos do tema, quando esse arquétipo reverbera no inconsciente das mulheres sensitivas, elas conseguem impressionar os seus pares, logo nos primeiros contatos e se destacam nos relacionamentos; não somente pela sensibilidade e discrição dos gestos, mas pela jovialidade, sutilezas da alma e aparência com as quais se apresentam em seus acordes com o mundo avernal e com o Cosmo. E então, máxima a conclusão a que cheguei: a mulher que apresenta esse perfil nunca passa despercebida, pois parece incensar através da sua beleza sutil, o “dom da iniciação”, da inteligência, docilidade, meiguice, sabedoria e iluminação. Enfim, todas essas qualidades positivas se transformam em perfumes que parecem eclodir das violetas das janelas, e que ainda estão associados aos florais dos campos de anis.
Na visão do criador da Psicologia Analítica, as crenças espirituais assim se resumem: ”a aparição de espíritos não é raro entre os primitivos. Admite-se em geral, que estas aparições são muito mais frequentes entre os primitivos do que entre os povos civilizados, e daí se conclui que a aparição dos espíritos é mera superstição, porque ela jamais ocorre entre pessoas esclarecidas, exceto em casos patológicos”.

De fato, para o ser humano, estas crenças na espiritualidade têm sido combatidas pelo racionalismo e iluminismo científico há mais de um século. Isto porque esses movimentos foram direcionados às pessoas consideradas cultas e seriamente reprimidas em outras crenças metafísicas e por este prisma é importante considerar a concepção do cientista das causas profundas.

E para fortalecer um pouco mais os meus sentires sobre o tema, observe que assim se expressou Roger Woolger, psicanalista e seguidor de Jung em determinado momento do seu existir em relação a essa deusa avernal: “Perséfone não nos impressiona no primeiro encontro. Não que ela seja tímida ou lhe falte a presença, e sim, mais pela sua modéstia e discrição. Porém, eis aqui um rosto e uma maneira de ser atraentes, que parecem nos sorrir e que, via de regra, têm algo juvenil; uma pessoa simpática e aparentemente ansiosa por agradar, tendo em si um encanto distintivo, ainda que não seja o fascínio reluzente de uma mulher –Afrodite nem o calor natural de uma Deméter”.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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