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O que é processo de individuação?

Atualizado dia 6/1/2014 9:32:54 PM em Psicologia
por Hellen Mourão


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O processo de individuação foi descrito por Carl Gustav Jung, como um tornar-se si mesmo. Tornar-se quem você precisa ser e não quem se pensa que é.

E conforme Jung, o processo começa com um choque de realidade para o ego. Ele (o ego) começa a perceber que não é o “dono de sua própria casa”. Existem outras forças que até então permaneciam ocultas no inconsciente e que são mais fortes do que os chamados complexos. É nesse momento, no confronto com essas forças, que a máscara da ilusão cai. O ego precisa aceitar sua parte sombria e aceitar que não é o centro da psique.
O objetivo de tudo isso é fazer com que o indivíduo se torne a pessoa que realmente é. É o momento de busca de si mesmo do autoconhecimento.

E nesse instante começa um relacionamento entre o inconsciente e consciente, que se concretiza por meio de um símbolo, que os une. Começamos a perceber uma força desconhecida que nos conduz, e da qual não temos controle.

Mas esse não é um processo de aceitação de si mesmo apenas. O indivíduo, além de se conhecer, deve se colocar no mundo. Ele deve buscar o equilíbrio entre as demandas do mundo interno e externo. Sua individualidade deve estar a serviço de um bem maior. Uma vez que individuação não é individualismo.

Em Tipos Psicológicos Jung diz:

“A individuação e um processo de diferenciação que tem por meta o desenvolvimento da personalidade individual. Assim como o indivíduo não é um ser isolado, mas supõe uma relação coletiva com sua existência, do mesmo modo. o processo de individuação não leva ao isolamento, mas a um relacionamento coletivo mais intenso o geral".

Tornar-se si mesmo não significa tornar-se perfeito, mas pleno, completo, com as dores e delícias de ser quem se é. Aceitando-se e se corrigindo.

A humildade é primordial nesse processo. Ela nos faz lembrar que o importante não é não errar, mas procurar não cometer o mesmo erro. É sempre buscar erros novos, para uma ampliação de consciência. Não esquecendo que a mudança é sempre provisória.
O processo de individuação é constante, não tem fim e seu objetivo máximo é nos tornar mais humanos.
A individuação é inevitável e seu resultado é incerto. É mais fácil idealizá-la do que realizá-la. Porém, mesmo sentindo-se pequeno para empreender essa árdua tarefa, lembre-se que cada indivíduo possui recursos suficientes para tanto e que seu esforço gerará frutos para uma transformação tanto pessoal quanto coletiva.

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Conteúdo desenvolvido por: Hellen Mourão   
Psicanalista formada pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Integrativa. Analista Junguiana formada pela Facis - Ibehe. Especialista em Mitologia e Contos de Fada.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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