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Obstáculos!

Atualizado dia 6/9/2014 7:27:48 AM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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Uma obra literária! Era no que eu estava trabalhando. Tudo indo a “pleno vapor”. Em determinado momento, deparei-me com um ponto dentro do que estava escrevendo que precisava pesquisar mais e então desenvolver o assunto. Foi aí que tudo começou.
Dei os primeiros passos para a pesquisa. Conteúdo que despertava em mim pouco interesse, mas necessário para a continuidade do trabalho. Fechei o material. “Depois eu continuo”, foi o que me disse.

E este depois perdurou por grande tempo. Como não havia um prazo-limite para o término da atividade, toda vez que me lembrava da pendência, continuava deixando para depois, seja arrumando pretextos, seja simplesmente dizendo para mim mesmo que agora não iria fazer, oras, não preciso focar me enganando. Apenas não quero mexer com isso agora.
Mas, como não pode deixar de ser, alguma coisa não estava encaixada dentro de mim. A cada lembrança da obra, uma pequena ansiedade que, por menos que eu procurasse dar atenção, incomodava-me.

Quinta-feira, mal levantei e tomei meu café, isto voltou a ocorrer. Irritado comigo mesmo, fui para meu consultório e abri o arquivo há tanto tempo fechado, entrei na internet e busquei o material necessário; com meu bloco de anotações sobre a escrivaninha, fui registrando o que precisava e após algum tempo, tinha todo o material necessário. Do início ao fechamento do arquivo, com tudo pronto, passaram-se apenas duas horas. Acabei o que estava fazendo com mais algumas horas de dedicação. Nada como o prazer de missão cumprida.
À noite, refletindo sobre quantos meses se passaram com essa pendência que me travou o andamento de muitas outras atividades, dependentes do término desta, passei a relembrar o quanto de vezes que, após deixar uma pequena tarefa pendente por muito tempo, ao fazê-la, levei apenas alguns poucos minutos e, então, critiquei-me duramente por ter adiado tanto o que, se tivesse feito de imediato, estaria muito melhor em vários outros aspectos. Já falamos sobre a procrastinação, o deixar para depois o que se poderia ter feito agora.

Questionando sobre o que me levava a isso, deparei-me apenas com um fator: a falta de disposição. Também podemos chamar de preguiça.
Em consultório, é muito comum após se afastar toda a “enxurrada” de desculpas possíveis, a pessoa falar sobre a falta de vontade de enfrentar algo que lhe parecia trabalhoso. Também é comum o depoimento que depois de feito, não foi tão trabalhoso assim.
Então, onde se encontram os obstáculos que impedem ou dificultam as pessoas de atingirem suas conquistas? Quais são os verdadeiros obstáculos? O quanto realmente se quer o que se estabeleceu como objetivo, sempre adiado?
A casa precisa passar por um arrastão de pequenos acertos, começando pelas tomadas, bicos de luz, até agora “provisórios”, já há alguns anos, a arrumação de armários, mesmo aquela mão de tinta que o próprio morador(a) pode fazer, cada dia uma desculpa, ora o cansaço, ora o não ter comprado a “pecinha”, ora o ter que sair.
O escritório que precisa ser organizado, papéis que necessitam serem arquivados se acumulando, máquinas que necessitam ser mudadas de posição para facilitar a operação.

Os maiores obstáculos se encontram na possibilidade que se tem de dar desculpas para o não fazer. Quando essa possibilidade não existe, mesmo a contragosto, as pessoas realizam. Não se deixar levar pelo “depois eu faço” é uma das principais características dos que se destacam.
Façam uma análise sincera e identifiquem se isso está ocorrendo com vocês. Se sim, relacionem tudo que tem pendente, estabeleçam uma sequência e comecem a fazer do início ao final. Após algumas tarefas realizadas, verifiquem como estão se sentindo. Percebam se ocorreu alguma mudança no estado interior, algo como uma paz e satisfação interna pelo realizado.
É sabido que quanto mais a pessoa realiza e conclui, mais disposição e iniciativa ela adquire. Portanto, se há algo que você realmente quer, ultrapasse seus obstáculos e de seus passos na realização de seus objetivos.

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