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Orgulho – a “cola” do apego!

Atualizado dia 1/11/2015 10:19:40 AM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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“Se isso está atrapalhando tanto sua vida, porque você não se desprende?”. “Meu orgulho não deixa”, foi a resposta dela. “Bem que eu tento, mas há uma coisa que faz grudar, não solta.” Forma simples de expressar algo muito significativo.
Orgulho – “Conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo. Amor-próprio exagerado”. Algo que vai além da vontade. Não basta saber e pronto. É preciso romper todos os elos internos que prende a pessoa à questão.
A esposa pediu a separação. Ela pediu. Meses depois vê seu ex acompanhado e fica a se remoer de raiva. “Como pode, eu aqui sofrendo e ele já com outra?” é uma afirmação comum nessas situações. Já repararam como após uma tomada de decisão, as pessoas ficam como que “a vigiar” a conduta daqueles de quem se afastaram, seja na vida afetiva ou profissional? Nem parece que as ações foram motivadas por interesse de quem as tomou, mas sim para ver se há danos para os que sofreram as ações.
Em nossas vidas muito se inicia e termina. São ciclos amorosos, profissionais, sociais e outros. Conforme acima, boa parte dos ciclos foi encerrada por decisões nossas, então, porque ficar apegado a essas situações? Puro apego.
Atitudes tomadas apenas pelos impulsos do ego geram “expectativas envaidecidas” de resultados onde os demais devam sofrer influências danosas, como se disséssemos: “Vocês vão se arrepender”; “Vocês vão ver meu valor”; “Vocês vão sentir minha falta” e assim por diante. Podemos dizer que nesses casos as pessoas estão fazendo de conta que estão encerrando um ciclo. Na verdade, estão apenas representando e, portanto, ficam apegadas ao que na representação disseram ter encerrado.

Perdoar é desprender-se. Deixar efetivamente para trás o que nos magoou. Desprender-se é desapegar-se. “Eu perdoei, mas...” significa que ainda não perdoou. Como perdão não é esquecimento (ainda bem), isso quer dizer que não se deve cometer as mesmas coisas que geraram as magoas e ofensas. Isso não é revanchismo. É cuidado.
Ao se desprender tudo que estava envolvido ficou no passado. Ninguém consegue ir para frente com os olhos constantemente no passado. Quando nossas ações estão amparadas por nossa consciência, o ego se enfraquece e sua arma, o orgulho, se enfraquece e dá então lugar à compreensão.
Podemos compreender muitos atos, o que não quer dizer que concordamos ou que iremos nos subjugar a eles. O orgulho faz com que carreguemos colados a nós o que deveríamos realmente termos nos desapegado.

Se você pediu demissão de seu trabalho porque achou que ali não era seu espaço, não era seu ambiente e até talvez não se sentisse reconhecido em suas competências, após ter saído não fique se remoendo porque quem assumiu sua vaga tem agora regalias que não havia para você. Talvez sua saída tenha servido para que passassem a dar mais valor às pessoas. Mas isso é suposição. O que é fato é que enquanto você ocupou aquela função elas não existiam. Se estiver arrependido pela decisão tomada, muito provavelmente é porque se deixou levar pelo orgulho, puro ego falando.

Terminou o relacionamento, não queira mais saber como a outra pessoa está. Siga sua vida. Que bom se ela estiver bem.
Se em seu relacionamento atual, afetivo ou não, houver coisas acontecidas que estão incomodando, porém também não quer se desligar, pois existe muitos pontos positivos, amor, realização, etc, então vá tomar um bom banho e faça todas esses incômodos irem ralo adentro. Você foi magoado, mas vale a pena estar, então deixe de se apegar ao que acha que deveria ter sido e não foi, converse sobre o ocorrido apenas para por uma pedra sobre isso e siga sua vida sem ficar se martirizando por lembranças que já deveriam ter sido deixadas. Procure ter em mente as lembranças boas que lhes fez ficar. Você será e fará quem estiver ao seu redor muito mais feliz!

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