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Pensamentos estreitos!

Atualizado dia 8/3/2014 10:10:43 AM em Psicologia
por Paulo Salvio Antolini


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Em outros momentos, já falamos sobre nossa capacidade seletiva de percepção, ou seja, nossa mente capta para o plano da consciência aquilo que nos interessa, desprezando todo o restante. Querem uma prova? Assistam a um mesmo filme duas vezes. Este mesmo artigo, ao ser relido, poderá trazer percepções que na primeira leitura passaram despercebidas.
Este fenômeno, o do estreitamento do campo perceptivo, por um lado, protege-nos de tantas informações e estímulos que nos chegam e, por outro, faz com que só olhemos para o que queremos ver, para o que nos agrada e o que queremos acreditar.
Para muitas pessoas, esta nossa capacidade é extremamente explorada para poderem se convencer de que estão no caminho correto, de que possuem a razão sobre o que estão defendendo, e o fazem de tal forma que não conseguem enxergar o que é considerado como óbvio.
Por pensamentos estreitos entendemos uma visão pequena, mesquinha, que se priva de, egoísta.

Uma pessoa é chamada para ocupar uma função que lhe abre as portas para uma grande e promissora carreira. Ela se preocupa se terá determinados benefícios, deixando de olhar todo o restante: seu salário, sua posição, as atividades que exercerá etc.. Após ter renunciado, após ter perdido a oportunidade, na verdade a dispensou, é que percebe o que fez. Mas durante o processo, não teve ninguém que tenha conseguido mostrar a ela o que estava fazendo.
A pessoa se priva de algo muito maior por não ter atendido algo bem menos significante, mas que sua visão inflada pelo orgulho e necessidade de autoafirmação não permitiram fosse visto.

Amores também se perdem pelo mesmo motivo. Quantas pessoas não idealizam o como deve ser seu par e, ao conhecer alguém que acham ótimos, mas não batem com a imagem idealizada, afastam-se, tornando-se infelizes por muito tempo. A moça tem um que especial, mexe com todas as emoções e desperta um grande “frisson” a cada toque, mas..., não é bonita como a namorada idealizada. Seu rosto é mais cheinho, não é alta como parecia no sonho, nem anda toda alinhada como era imaginada: não serve! Ele, de jeito nenhum, veja como é gordinho, ou mesmo meio careca, ou... , ou... e assim por diante. Ela conquistou o rapaz “deus grego”, ele está apaixonadíssimo por ela, mas ela? Está infeliz. Não sabe o porquê.
Em muitas outras situações, o pensamento estreito se manifesta.
Comumente se escuta a famosa frase: “Como você não viu isso?”; a “Eu nunca imaginei...”. São situações onde ocorreu o estreitamento da percepção. Só foi visto uma parte do fato, as outras foram deletadas.

Outra referência para quando isso ocorre é quando dizemos, ou mesmo só pensamos a respeito de alguém: “Você está chorando de barriga cheia”. Não estamos falando dos que têm por hábito reclamarem ou se fazerem de vítimas, mas daqueles que acreditam cegamente que suas situações são as piores.
Esse fechamento de visão tem origem na reatividade das pessoas pela dificuldade de enfrentarem obstáculos e decepções.
Quando se reflete em algo, o natural é que se identifique os pontos positivos e também os pontos negativos, estes últimos não são para impedirem o projeto de caminhar, mas para serem tratados de forma a não atrapalharem seus objetivos.
Filhos chegam eufóricos com ideias que, para eles, tudo é cor de rosa e na primeira pergunta de seus pais sobre um provável obstáculo, em vez de refletirem sobre o colocado, imediatamente se fecham e os acusam de não quererem seu sucesso, independência e por aí vai.
Esta mesma reação ocorre entre casais, nos grupos de trabalho e onde existirem pessoas que não se sentem preparadas para o enfrentar a vida. Muitos podem reagir a essa afirmação, dizendo que não sei o que eles sofrem e lutam para atingirem seus propósitos. Esta parte é real, eles têm razão. Sofrem e lutam mais do que o necessário e conseguem resultados muito aquém do que gostariam.

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