Qual a melhor hora para mudar?
Atualizado dia 4/10/2011 5:42:32 PM em Psicologiapor Cássia Marina Moreira
Mike e Marion fizeram isso, mudaram! Venderam tudo que possuíam acima da linha dágua para se estabelecerem em uma residência sem endereço certo, sem precisar voltar para casa depois do trabalho ou das férias, uma vez que a casa passou a acompanhá-los para onde quer que fossem.
Os dois idealizaram e posteriormente construíram um barco, não qualquer barco ou veleiro, mas um barco próprio para mergulhadores que, como eles, sempre querem adentrar em águas pouco visitadas, mas indiscutivelmente repleta de vida e beleza. Lugares remotos na face da Terra e distantes o suficiente das areias, das praias e das aglomerações constantes.
Um barco para vinte e cinco pessoas, com cabines bem distribuídas e até que bem confortáveis para aqueles que não exageram no tamanho das malas ou carregam junto de si todas as "necesséries" do mundo.
Tudo absolutamente pensado para que os mergulhadores possam tirar o melhor proveito da viagem e claro dos próprios mergulhos em águas profundas, com a segurança garantida, mesmo que sejam percursos que levam muitas horas em direção ao que parece um grande nada cercado de água por todos os lados. Todos podem sentir conforto e bem estar.
A idéia original deste casal de mergulhadores do Canadá foi e ainda é exatamente esta, só lançar âncora pela primeira vez depois de pelo menos umas vinte e duas horas de navegação contínua há mais ou menos oito nós, por hora - me disse o capitão.
Para, então, chegar ao conjunto de pedras vulcânicas - San Benedicto - na costa oeste do México. Uma ilha, com certeza, mas de difícil localização até mesmo no google maps; com alguns poucos moradores, mas bem cuidada com uma estrada que os leva de lado a lado da ilha para que não haja pesca ilegal por estas águas. Porém, nós mergulhadores só podemos permanecer embarcados.
A liberdade de ir e vir parace ser mais uma das várias coisinhas da vida que não tem preço. Se não está bom o mergulho, os peixões que procuramos ver não estão por aqui? Não seja por isso, o mar está permanentemente aberto e, então, podemos partir. É só levantar ancora e navegar, se aqui o mar não esta prá peixe, tem pouco peixe ou nenhum peixe? Novamente é só levantar ancora e zarpar com as marés e as correntes.
E em outras águas por onde o Nautilus Explorer navega traz em seu lema sempre a mesma determinação - navegar para onde as coisas acontecem. Tanto faz se pelos fiordes da região do Alasca, mergulhar com tubarões baleias ou para avistar baleias azuis em qualquer ponto de um dos sete mares. Se alguém tem um sonho assim eles podem ajudar a realizar!
Os passageiros e mergulhadores mudam a cada temporada ou com o novo propósito da viagem, a tripulação também nem sempre permanece a mesma, é escolhida a dedo para atender as necessidades do roteiro de cada uma das viagens.
Uma coisa me pareceu que realmente sempre está presente neste barco, é seu o espírito de mudança - liberdade e desprendimento. Para quem como Marion e Mike querem dar uma guinada na vida, quebrar a rotina do dia-a-dia e sair para navegar por outras águas.
OPS!!! Mesmo que seja só por um tempinho, afinal, bem sabemos o como é difícil se desprender de pequenas e poucas coisas, podemos imaginar melhor ainda o quanto pode ser difícil se desapegar de tudo e simplesmente zarpar para sempre... por aí!
foto.:- R.Linger
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 7
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |
