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Atualizado dia 9/7/2006 9:46:15 PM em Psicologia
por Andrea Pavlo


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Todos os dias aprendemos uma coisa nova sobre a gente. Pelo menos as pessoas que têm essa curiosidade. Um vez ouvi que o Universo que temos para dentro de nós é tão vasto quanto o que temos para fora. É a mesma expressão de infinito. Então, imaginem quantas e quantas coisas não existem dentro de mim e de você?

O que é o auto-respeito?

Na verdade, é uma coisa simples e que o próprio termo determina: respeitar a si mesmo. Juro que, no auge da minha crise, eu levantei da cama, no frio, às três da manhã, para ver o que o dicionário dizia sobre isso. E o que mais me chamou a atenção foram os termos "dar-se valor" e "importar, importância". Então, se respeitar nada mais é do que se dar a devida importância e o devido valor.

Por que perdemos o auto-respeito?

Pelas coisas que ouvimos, principalmente na infância. Coisas como "você não vale nada", "você não faz nada certo" e outras pérolas que mamães e papais despreparados do mundo falam nos seus momentos de desespero, levam as crianças a pensaram que sim, é a mais pura verdade. Claro que aí entra também o despreparo espiritual da própria criança, que pega aquilo como verdadeiro. Criança não tem discernimento para pensar: "Ah, o papai está falando isso porque ele está nervoso, já que a conta vence na segunda e ele não tem dinheiro". Ela simplesmente pensa que, se aquela pessoa que a ama, a protege e a mantém viva acha isso, isso só pode ser verdade. Ou, se for um espírito mais evoluído, fica com raiva do agressor e nem liga para o que ele ou ela estão falando. Mas, se chegamos até aqui, sem o tal do auto-respeito, é porque não fomos esse tipo de criança,não é mesmo?

Quais as conseqüências dessa perda na nossa vida adulta?

Eu diria que nefastas. Imaginem que é uma pessoa que anda por aí pensando que ninguém deve respeito a ela, ninguém deve pensar nas necessidades dela e é ela, pelo contrário, quem tem que pensar em todo mundo, senão nunca será amada.
Acabamos nos tornando um capacho, daqueles que todo mundo faz o que quer: usa para levar todo mundo no médico, pega dinheiro e não devolve, não paga ou paga menos do que deveria (já que ela não tem valor mesmo), atrasa os compromissos, enfim, tudo aquilo que condenamos no mundo lá fora.
Por outro lado, ela pode se tornar o oposto e acabar fazendo isso com os outros também, não respeitando o próximo por não se respeitar. "Se ninguém faz isso comigo, porque eu devo fazer isso com os outros?"
No fundo, acaba usando o mesmo mecanismo, só que maneira contrária, já que é negação do respeito com o outro que traduz seu próprio auto-respeito. Isso vai depender do seu grau de arrogância, porque a auto-estima, nessa altura do campeonato, está mesmo é lá no tapete do banheiro. São as pessoas usáveis, aproveitáveis. Não conseguem se organizar por estarem sempre pensando no bem estar do outro e a vida delas é, na maioria ds vezes, uma verdadeira bagunça. É fácil identificar isso nos relacionamentos amorosos, que costumam ser com pessoas que tem o mesmo perfil de falta de auto-respeito.

O que fazer para reverter esse quadro?

Primeiramente, identificar o problema. Faça uma análise de suas situações de vida. Você é aquela pessoa que todo mundo sempre chama na hora do aperto? Que a irmã chama para cuidar do sobrinho numa sexta-feira a noite, todas as semanas?
Epa, tem alguma coisa errada aí!
Você pode, também detestar discussões e brigas, justamente porque sabe que não conseguirá impor o tal do respeito (pois ninguém impõe o que não tem, claro) e acaba fazendo o que outro quer para evitar problemas. Assim, se você conseguir avaliar e aceitar essa condição, já é meio caminho andado.
Outra coisa importante é avaliar o passado. O que acontecia na sua casa, com seus pais, com seus avôs, seus irmãos? Que tipo de criança você era? Que mágoas você carrega daqueles tempos? Por mais que tenha tido pais ótimos e uma infância feliz, ainda assim pode ter desenvolvido a falta de auto-respeito.

Sugiro que isso seja feito com a ajuda de um bom psicólogo, já que vai mexer em feridas profundas que precisam ser limpas e colocadas para fora. Tenha coragem de mexer nessa feridas. Elas são importantes para o seu processo de cura.
Depois desse trabalho feito é tempo de mudar as atitudes.
Mude. Simplesmente acorde de manhã pensando que se ama, se respeita e que vai EXIGIR isso de todo mundo que acha que você ainda é aquela criança magoada e desrespeitada. Essa parte não é fácil, porque todos estão acostumados com o velho, com não respeitar e vão estranhar bastante. Mas isso acontecerá somente nos primeiros tempos. Assim que as pessoas se acostumarem, mudarão também de atitude com você e nunca mais farão as velhas coisas. Isso parece mágico, mas não é. É a mudança da nossa energia interna que interfere no externo, que faz com que mudemos o que nos incomoda do lado de fora de nós mesmos.

Assim, conquistar o auto-respeito é um processo que precisa ser completado em todas as suas etapas. Precisa de avaliação, de concentração, de disciplina. E precisa, principalmente, do seu desejo de mudanças benéficas em sua vida. Quando isso acontecer, pode ter certeza de que você será uma nova pessoa.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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