Saindo do abismo




Autor Paulo Tavarez
Assunto PsicologiaAtualizado em 6/6/2025 9:51:38 PM
Se, neste momento, você sente a cabeça baixa e o coração pesado, talvez esteja olhando para dentro de um espaço escuro — um abismo interno que parece sem saída. E tudo bem se isso está acontecendo. Às vezes, nos perdemos em nossos pensamentos, e sem perceber, vamos sendo levados por emoções densas que parecem nos puxar para baixo.
Nessas horas, é difícil enxergar qualquer beleza. A mente parece dominada por uma tristeza silenciosa, e ficamos presos a uma sensação de solidão. É comum sentir-se confuso, sem entender por que esse estado se instalou. Mas vale a pena se perguntar, com carinho e honestidade: o que me trouxe até aqui? O que estou sentindo, e por quê?
Muitas vezes, forças invisíveis atuam sobre nós — medos, traumas, padrões repetitivos, vozes internas que nos dizem que não somos bons o bastante. Às vezes, isso vem de fora, de experiências difíceis; outras vezes, nasce dentro de nós. Essas vozes nos fazem acreditar que a dor é permanente, que não há nada além do escuro. Mas isso não é verdade.
Você não precisa aceitar essa visão limitada sobre si mesmo. O sofrimento pode ser profundo, mas ele não define quem você é. A sua essência vai muito além da dor que sente agora. E sim, existe um caminho de volta — não para o que você era, mas para o que você pode vir a ser.
Reconhecer a dor é o primeiro passo. O segundo é assumir a responsabilidade pelo que você pode transformar. Não para se culpar, mas para resgatar o poder que existe dentro de você. Quando paramos de nos ver como vítimas e começamos a nos olhar com compaixão e força, algo muda. A realidade muda.
Jesus disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Podemos entender isso como os diferentes estados de consciência que podemos habitar. Você tem o direito e a capacidade de escolher onde quer viver interiormente. A dor existe, sim, mas há também moradas de paz, alegria e luz — e elas estão disponíveis para você.
Levantar a cabeça, ainda que aos poucos, é um gesto poderoso. Pode ser o primeiro movimento rumo à luz, mesmo que ela ainda pareça distante. Ao mudar o foco do olhar, você começa a encontrar novos caminhos. E, pouco a pouco, a luz começa a lhe responder.
A escada para sair do abismo sempre esteve ali. Talvez você não tenha enxergado antes, talvez tenha achado que não merecia. Mas você merece. Você pode recomeçar. Pode subir um degrau por vez, no seu tempo. Seu “Eu Verdadeiro” não está no fundo do poço — ele está nas alturas, onde habitam a paz, a consciência e a verdade.
Esse Eu é sua centelha divina. Ele é luz, é vida, é presença. Ele carrega em si a Felicidade, a Eternidade e a Existência. Ele é, em sua essência, aquilo que as tradições chamam de Satchitananda — uma expressão do próprio divino em você.
Voltar-se para esse Eu é retornar à sua origem, ao seu valor mais íntimo. Não tenha medo de subir. Não há pressa. Apenas comece. Você não está sozinho — nunca esteve.
Texto Revisado








Conteúdo desenvolvido pelo Autor Paulo Tavarez Conhe�a meu artigos: Terapeuta Hol�stico, Palestrante, Psicap�metra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsapp (s� para mensagens): 11-94074-1972 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Psicologia clicando aqui. |