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VAIDADE EXCESSIVA, PODE SER UM TRANSTORNO PSICOLÓGICO: DISMORFOFOBIA

Atualizado dia 5/14/2011 1:57:02 PM em Psicologia
por Rita Maria Brudniewski Granato


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Ontem ao assistir o programa do Jô Soares, entrevistando a Dra. Luciana Conrado, que é médica e coordenadora do departamento de Psicodermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia, resolvi escrever sobre o Transtorno Dismórfico Corporal, pois percebo, também, em grande escala pessoas com esse transtorno, profissionais da área de estética e cirurgiões plásticos que desconhecem esse quadro.
Nesse transtorno, a pessoa enxerga em si mesma  defeitos que muitas vezes não existem e, assim, dá início a uma busca incansável pela perfeição, fazendo "correções" constantes.
Esse trasntorno é também denominado dismorfofobia e é um transtorno psicológico caracterizado pela preocupação obsessiva com algum defeito inexistente ou mínimo na aparência física.
O diagnóstico pode ser dífícil, pois em nossa sociedade atual os sintomas são semalhantes a uma vaidade excessiva. Uso exagerado de cosméticos para disfarçar imperfeições, cuidados exagerados com os cabelos, dietas inconsequentes, bulimia, anorexia, exercícios exagerados, uso de roupas que escondem o corpo são algumas caracteristicas dos sintomas.

A característica principal da dismorfofobia ou síndrome da distorção de imagem é que a opinião do paciente a respeito de sua própria aparência, não é compartilhada pela opinião das pessoas que convivem com ela. Mas, assim mesmo, esse paciente é totalmente resistente a essas opiniões.
Esses pacientes procuram incansavelmente tratamentos estéticos, de emagrecimento, cirurgias plásticas e cosmeatria, mas nunca se sentem satisfeitos com tratamento algum, pois seu problema está na própria auto-aceitação e não no tratamento.

As causas desse transtorno podem variar de paciente para paciente: sentimentos de abandono, pais muito exigentes com o aspecto físico, deficiência de carinho e de aprovação, levando a uma autocrítica destrutiva, baixa auto-estima, valorização excessiva de cicatrizes e marcas mínimas, ideação irreal do envelhecimento. A mídia coopera com este trasntorno também exibindo figuras humanas padronizadas.
O tratamento desses pacientes é dificultado, pois há uma justificativa de que isso é “vaidade”e classificam-se positivamente por “cuidar da aparência”. No entanto, a disformofofobia é fonte de grande sofrimento e angústia com a própria aparência.
Esse transtorno é uma das derivações do TOC,  transtorno Obsessivo Compulsivo, e o tratamento consiste em psicoterapia, longa e trabalhosa, e às vezes o uso de medicamentos para apoio dos sentimentos depressivos que acompanham o quadro.

Dra. Rita Maria Brudniewski Granato
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Psicóloga Clínica

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Conteúdo desenvolvido por: Rita Maria Brudniewski Granato   
Sua metodologia atual de trabalho combina diversas áreas da Psicologia tradicional e moderna, com resultados altamente eficazes comprovados pela recuperação de centenas de pacientes ao longo dos seus mais de 30 anos de profissão Especializou-se em atendimento a adultos, adolescentes, crianças, casais e família.
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