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Porque não comer carne, segundo um texto psicografado no século 19

Atualizado dia 3/9/2007 7:36:10 AM em Autoconhecimento
por Elizabeth Mednicoff


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O livro “A Dweller on Two Planets” ou, em Português, “Um duelador em dois planetas”, é um dos mais importantes textos do século 19. O livro foi psicografado por Frederick S. Oliver, que nasceu em Washington, EUA, em 1866 e que veio para a cidade de Yreka, na California, com seus pais quando tinha 2 anos de idade.

Oliver começou a escrever este livro quando tinha 18 anos, em 1883, enquanto criava vacas e procurava ouro como todo mundo na Califórnia nesta época. Desde esta época, ele trabalhava incontrolavelmente em seus cadernos. Saia correndo para casa, aterrorizado, então se sentava e deixava sua mão escrever. Esta escrita automática continuou por muitos anos, redigia várias páginas por vez. Completou o livro em 1886 e morreu com 33 anos em 1899.

O livro “A Dweller on Two Planets” foi finalmente publicado em 1905, por sua mãe, Mary Elizabeth Manley-Oliver. Esta obra representa um esforço gigantesto para um adolescente que vivia na zona rural da Califórnia no período pós-corrida do ouro. Apesar de ser, literariamente falando, fraco em muitos sentidos, os detalhes da narrativa revelam um autor extremamente culto e inteligente, apesar de ser um autor inexperiente. A rítmica e o posicionamento são irregulares, os personagens são mal concebidos, entretanto é um grande ensaio de conceitos e idéias filosóficas.

O brilho real deste livro, portanto, é ser uma obra psicografada mostrando em particular um retrato da vida em Atlântida e no pós-vida terrena. O livro mostra em detalhes coisas como antigravidade, transporte de massa, o emprego da energia do “lado negro” (lembra Star Wars?) e dispositivos como máquinas de escrever controladas pela voz. As naves voadoras Atlantianas em formado de charuto e com grande capacidade, chamadas de “Vailx”, têm uma grande semelhança com os OVNIS vistos frequentemente ao redor do mundo atual.

Em relação à vida no plano astral, merece destaque o paraíso personalizado que cada pessoa constrói para si, como se fosse uma realidade virtual, de acordo com seu nível de entendimento, anseios e desejos.

O livro é amplamente reconhecido como fonte de material para muitas gerações de movimentos ocultos e pesquisadores, mais recentemente com o chamado “New Age”. Ele é a fonte das idéias de que haveria um santuário oculto perto do Monte Shasta, onde viveu Frederick. Também foi um dos primeiros a propor o conceito de que a “América é a moderna Atlântida”, conceito este que depois foi adotado por escritores como Manly P. Hall e que encontra respaldo nas premonições do famoso médium, também Americano, Edgar Cayce que vive no início do século XX.

A seguir temos a tradução de um pequeno trecho do livro, onde é narrada uma aula entre um mestre e o autor espiritual do livro, que se autodenomina “Phylos”, as razões energéticas e espirituais pelas quais não devemos nos alimentar de carne.

Acompanhe:

(Pág. 345)
O mestre sentou-se em um banco acima de mim, perto o suficiente para me tocar. Ele plantou uma semente e colocou suas mãos sobre ela, com as palmas da mão para baixo. A semente cresceu rápido, e logo chegou até a altura de nossas cabeças. Frutas parecidas com banana apareceram acima de suas folhas grandes. Ele pegou algumas das frutas e as comeu.

Depois disse:

-- Veja, Phylos, assim é a vida da planta. Você tinha me dito: “Porque não pegar a vida animal para nutrir nossos corpos?” e “Se fosse errado tirar a vida dos animais, não seria errado também fazer isto com os vegetais?”.

Meu filho, em todas as formas, mineral, vegetal ou animal, existe também um campo espiritual; a forma-matéria é nada além de uma vestimenta para o astral, e isto é a alma. Assim, existirá alma de plantas, alma de animais, almas de humanos, todas filhas de nosso Pai, mas que não podem evoluir uma na outra em qualquer período da atividade planetária; mas todo progresso se dá em direção ao criador à medida em que as plantas crescem em direção ao Criador.

Nenhum homem pode fazer com que exista uma alma de planta mas, se ele souber a Lei, poderá achar uma alma de planta e dar-lhe um formato de planta. Este homem poderia – EU posso – fazer surgir desta forma uma alma de planta. É uma experiência simples; começa pela semeadura, pelo crescimento do corpo da planta jovem, seu amadurecimento, sua reprodução, florecimento, aparecimento dos frutos e de novas sementes, sete ações simples.

Eu posso fazer tudo isto rapidamente, em apenas alguns minutos. Com isto, darei à alma de planta sua pequena experiência. Se deixada sozinha, ela não terá outras experiências, vai morrer, sua última experiência em sua vivência pela terra. Muito bem; eu pego este corpo, sem esquecer de nenhum dos processos necessários.

Virtualmente é o meu corpo e minha própria carne, pois eu a fiz e entreguei à alma de planta. Para fora de mim saiu a energia para fazê-lo. Reverto o processo, comendo a planta, e para mim retorna a minha própria energia. Mas nenhum homem pode prever as experiências que cada dia, hora e minuto trazem para uma alma animal, sendo que todo e cada dia são necessários, para que esta alma cresça em direção ao Eterno, e cada experiência é uma ligação de responsabilidade, formando um karma que levará esta alma animal para uma nova vida encarnada.

Mate esta vida, e você não poderá compensá-la pelas suas oportunidades, mas a uma planta você pode. A compensação é a lei de Deus. Se você faz uma coisa que você não pode compensar, isto será um pecado, mas se você puder fazer o balanço apropriado, então não será.

Assim, o Mestre de Nazaré não cometeu pecado quando encheu a rede dos pescadores, mas você sim teria pecado ao fazer o mesmo, pois em você ainda não se manifestou a junção com o Ser Espiritual, ainda não se tornou um com Ele. Como você não pode compensar uma alma animal por sua vida corporal, estaria cometendo um pecado ao matar. E a carne está empregnada em razão deste pecado, digo em verdade, se você cometer este pecado, deve pagar a pena.

Nenhum carniceiro pode ver Deus em Seu Reinado: precisa primeiro parar de ser um carniceiro para só então ter a esperança de conhecer o reino oculto que é Seu reinado (de Deus).

O mestre se levantou, fiz o mesmo. Ele pôs um dos braços ao meu redor e disse:

-- “Meu filho, o deserto está aos seus pés. Suas areias quentes vão maltratar a sola de seus pés, mas também vai chamar a atenção de sua intuição, que revelará o Deus que está dentro de sua alma, então poderá sair daquele deserto. Se você se mantiver confiável até sua morte, então ganhará de nosso Pai uma coroa da vida”.

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