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Armadilhas do destino

Atualizado dia 9/4/2008 4:38:00 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Quando pensamos em força e coragem, naturalmente somos levados às imagens dos filmes onde os guerreiros vitoriosos experimentam no auge da luta a força e a coragem e, no final, sentem-se vitoriosos e cheios de brios. Mas será que a força e a coragem só são experimentadas em momentos de brutalidade e defesa de crenças e territórios? Ou essas energias podem vibrar em nossos corações em momentos solitários de auto-superação?

A maioria das pessoas está acostumada a se ver forte e corajosa quando tem que tomar uma decisão importante como mudar de emprego, de cidade, ou mesmo se casar ou se separar, mas a força e a coragem estão o tempo todo à nossa volta, principalmente, no que diz respeito a olhar para si mesmo e ver o seu lado escuro, seus defeitos e seus problemas. Precisamos de muita força e coragem para olhar para nós mesmos, encarar a vida com muita seriedade para mudar atitudes internas e crescer com os desafios.

Um atleta, por exemplo, necessita de infinita força, coragem e determinação para fazer seus treinos, especialmente, quando tem que superar um problema físico; um estudante que deseja passar num concurso precisa de muita determinação para abrir mão de lazer e muitas outras coisas boas do dia-a-dia para ir bem nos exames. E esses são atos solitários que não geram aplausos, reconhecimento ou qualquer outro tipo de atenção das pessoas e nem por isso perdem o seu valor.

Vemos, como vencedoras, pessoas que têm o que mostrar, mas não é o caso da maioria de nós. A maior parte das pessoas tem uma vida simples, com trabalho, estudo, filhos, relacionamentos afetivos e familiares... E quanta coragem e força temos que ter para nos superar... Quanto incentivo temos que encontrar em nós mesmos para suportar os pequenos dramas da vida diária que nos tira o prazer especial de viver?
Ângela estava começando sua carreira como esteticista, quando descobriu um câncer no seio e, de repente, teve que encontrar em si mesma uma dose gigante de coragem para enfrentar a doença e as seqüelas do tratamento e, ainda assim, não deixar de lado sua vida profissional.

Quando ela veio me procurar para entender onde aquilo começou dentro dela, nos deparamos com um inimigo feroz que afasta as pessoas da luz espiritual. Um inimigo oculto, daqueles que as pessoas não sabem que precisam fugir: a mágoa.
Em Vidas Passadas, essa moça tinha sofrido vários aprisionamentos. Várias existências sem expor o que sentia, sem conseguir se expressar. Claro que se isso apareceu numa sessão de terapia, este sentimento fazia parte do seu ser e continuava em sua sintonia porque era hora de aprender e superar.
Nesta vida, ela me contou que sempre se sentiu inferior, mesmo no convívio com os amigos e colegas de trabalho, o que a levava a se comportar de forma fechada e rígida, combatendo todas as “armadilhas do destino”.
Resolvi, então, perguntar o que eram essas armadilhas do destino...

“Bom, Maria Silvia, você sabe que nem todo mundo é bonzinho, não é? Então eu tento adoçar as pessoas falando e fazendo coisas para agradar, assim o ambiente gira a meu favor”.
“Mas você faz isso de coração?”

Nesse momento, ela ficou pensando, olhando para frente e depois de um longo silêncio, respondeu que não...
Como você pode ver, amigo leitor, essa moça estava indo contra os seus princípios; tentando agradar aos outros, estava passando por cima de si mesma. Claro que recomendei que ela fizesse uma terapia porque precisamos ver com muita coragem aquilo que sentimos, mesmo que seja algo ruim que não gostamos em nós mesmos. Precisamos encarar nossa sombra. Mentir para agradar é péssimo, pois acaba com a auto-estima. É certo que devemos por uma boa convivência com as pessoas ser gentis e educados, mas nunca mentir. E se sentimos raiva precisamos olhar com muita coragem esse sentimento para aliviar a pressão vinda dele. Não podemos negar a raiva, o desgosto, a mágoa, porque quando esses inimigos ocultos se manifestam pode ser mais difícil se defender.

Vejo que as armadilhas do destino muitas vezes estão dentro de nós. O mundo exterior é um reflexo do mundo interno. Se a vida está difícil fora, na convivência com as pessoas precisamos melhorar a vida interna e, para isso, auto-análise é fundamental, autoconhecimento ajuda demais, e a meditação que tão lindamente nos aproxima da verdadeira força e poder que é Deus em nosso coração.

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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