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As perdas nos ensinam!

Atualizado dia 12/30/2010 10:02:14 AM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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“Numa cultura em que se privilegia o vencedor, aquele que perde, ou é derrotado, sofre com a experiência que deveria ser um aprendizado”.

Muitas pessoas, nesse exato momento, encontram-se deprimidas devido as festas de final de ano. Fenômeno que se repete anualmente em função de traumas psíquicos relacionados a significativas perdas durante as sucessivas vidas do espírito imortal.

Enquanto milhões de pessoas comemoram o Natal e o Ano Novo, outras tantas sofrem de depressão em decorrências dos revezes da vida que não foram bem administrados internamente. Situação que expõe feridas que não cicatrizam e que provocam dores pelo resto da vida.

A visão interdimensional de nossa existência nos ajuda a entender porque os revezes são ocorrências naturais no estágio espiritual ao qual nos encontramos. Na falta da percepção de nossa interdimensionalidade, as experiências de perdas tornam-se bem mais difíceis de serem assimiladas.


Em muitos casos, a angústia gerada pela perda e pelo sofrimento acumulado das experiências traumáticas, exige da pessoa a iniciativa de procurar o alívio no atendimento psicoterapêutico. No entanto, se a psicoterapia não estimular o desenvolvimento da visão interdimensional, ou seja, que além da realidade concreta, física, existe a realidade espiritual que deve ser explorada pelo indivíduo, a sua visão permanecerá de tendência unilateral (materialista), prejudicando dessa forma, a compreensão de que além das questões de fundo psíquico, originadas pelos traumas infantis, existem as perdas da vida que estão, essencialmente, relacionadas à sua natureza espiritual.

O autoconhecimento é um lento processo que eleva à luz da consciência aquilo que desconhecíamos a respeito de nós mesmos. Quanto mais nos aprofundamos no autodescobrimento, mais segurança interna adquirimos. Consequentemente, eliminamos os medos, as angústias e aprendemos a administrar as perdas que nos provocam sofrimento psíquico e somatizações pelo organismo físico.

A vida é feita de ganhos e perdas que impelem o indivíduo a “encontrar-se” num emaranhado de emoções e sentimentos. Ou nos achamos, ou nos perdemos na caminhada repleta de experiências que fazem parte da trajetória de cada ser humano. Esse contexto vital, que é essencial à sobrevivência em uma realidade material, é tão importante quanto a valorização no que diz respeito às coisas do espírito.

A depressão de final de ano, portanto, é uma crise decorrente do passado, que deve ser investigada e tratada pela ótica da psicoterapia que lida com a natureza bidimensional do homem. Crise que se repete a cada ano pela dificuldade que tem a pessoa de lidar com as suas perdas em decorrência de sua percepção unilateral da vida e da falta de valores espirituais que possam trazer-lhe um melhor nível de compreensão (consciência) de si mesmo inserido em um contexto interdimensional.

Estimular a percepção interdimensional do indivíduo, é a meta da psicoterapia que visualiza o ser humano na sua constituição bio-psico-socio-eco-espiritual. Ou seja, um ser indivizível que tenta há milênios – entre perdas e ganhos – afirmar-se expansivamente em um cenário que vai muito além das fronteiras de sua dimensão material.

Por esse motivo, inconscientemente, super-estimamos as perdas que se encontram inseridas em uma realidade que aparentemente nos proporciona segurança psicológica, mas que na verdade, encontra-se no fato de subestimarmos ou desconhecermos aquilo que somos em essência.

O apego ao materialismo e suas circunstâncias, é gerador da percepção condicionada a uma única “realidade”. Sofremos com as perdas da vida, porque não apuramos a percepção do desapego relacionada à percepção de nossa espiritualidade.

Conhecer-se, portanto, passa pela compreensão – e aceitação – de que nossas perdas são naturais dentro de um amplo contexto universal em que a vida renova-se constantemente em busca do aperfeiçoamento. Ganhar e perder são aprendizados que servem para a conquista do equilíbrio existencial. Sem esse equilíbrio – o caminho do meio budista - que regula as nossas emoções e sentimentos ligados às experiências vitais, nos tornamos reféns de uma percepção que limita a nossa capacidade de expansão sensorial e consciencial.

Libertar-se, dessa espécie de “prisão” inconsciente, é o primeiro passo a ser dado por aquele que deseja aprender com as perdas da vida, porque na pista de uma perda considerável, existe sempre um ganho a ser conquistado.

flaviobastos

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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