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Até quando lutar?

Atualizado dia 6/17/2015 3:57:56 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Conheço Catarina há mais de cinco anos, moça forte, lutadora, independente, porém sensível e frágil ao mesmo tempo. Voltou a me procurar quando recebeu o diagnóstico de uma possível cirurgia no intestino. Entrou sorridente na minha sala como se fôssemos juntas tomar um café, porém, com as portas fechadas desabou. Estava triste, desmotivada e sofrendo com medo da possibilidade da operação.

Logo foi dizendo: sabe, Maria Silvia, sei que estou errada, que não devo sofrer por antecipação, que está tudo errado ficar imaginando que posso estar com câncer, mas tenho que me abrir com alguém, do contrário, vou enlouquecer. Não posso falar com meus pais para não se preocuparem, nem com a minha namorada que olha para mim querendo me ver bem, agora aqui com você posso falar que estou com muito medo.

Fizemos um relaxamento, depois falamos da vida, ela me contou dos trabalhos e ambições frustradas, mágoas, decepções que ela não conseguiu superar, mas sempre se colocando como a guerreira, lutadora, que tudo entende, que tudo perdoa, que tudo resolve sem preocupar as outras pessoas. Sem perceber essa moça foi mostrando uma verdadeira armadura que construiu para se defender das decepções, porém uma armadura que agora estava pesando na sua energia. Ele cansada de lutar não tinha coragem de pedir acolhimento, não tinha coragem de dizer que errou, e que precisava de ajuda. A autocobrança era tão intensa que ela não se permitia fragilizar e com isso seu corpo estava constantemente tenso. Ela simplesmente não relaxava, não parava de pensar.

A sessão de Vidas passadas mostrou suas histórias como guerreira, trabalhando para cuidar dos filhos, lutando contra a pobreza e adversidades, uma vida triste, sem beleza, sem oportunidades.

Quando examinamos a história, ela foi dizendo que era exatamente o que vivia agora, que não teve filhos mas que a família exigia igualmente muita dedicação e que ela se sentia mãe de todos, inclusive da namorada, e que não podia mostrar sofrimento, ou dor. Disse também que não poderia jamais fragilizar, nunca se imaginou numa cama precisando dos cuidados de alguém, então, a operação para ela era uma desonra. Não compreendia como Deus colocou aquilo no caminho dela. E no momento em que falou tudo isso desabou, soltou finalmente um choro profundo, honesto.

Acolhi.
Expliquei que não havia sentido em guardar tanta dor. Não era necessário se esconder no papel da guerreira. Falamos sobre ego, orgulho que não nos deixa mostrar sentimentos e emoções, e que era necessário ela se abrir para receber. Por que não mostrar fragilidade?

Olhando para a parede ela me disse que agia assim por que não confiava no amor das pessoas, que já tinha se magoado muito e que não queria novamente ser abandonada, ou correr riscos de se expor sem segurança.

Tão cheia de vontade de lutar essa moça estava usando suas forças contra ela. Sabe amigo leitor, percebo que precisamos saber mostrar nossas fraquezas, precisamos ter humildade para pedira ajuda, e até reconhecer nossas falhas. Sem esse tipo de atitude mais humana, mais sensível, não há evolução.

A vida não é feita apenas da gente se doar. Precisamos também receber. E a atitude do guerreiro, do lutador que prove tudo que precisa para si mesmo, não é uma coisa boa. Claro que fomos educados para sermos autossuficientes, e devemos trabalhar e buscar o sustento, mas não devemos nos esconder atrás desse arquétipo. Para nossa evolução precisamos olhar para nossas carências e nos abrir para receber, mesmo que seja um risco, mesmo que o outro possa nos decepcionar.

Catarina se escondia nas vestes da guerreira. Ela estava triste e não assumia a tristeza, estava sozinha e não assumia que se sentia assim. Era orgulhosa demais para pedir carinho, com isso as pessoas também foram se afastando, até que ela ficou realmente só.

A doença no fim veio para torná-la mais frágil, e para quebrar a barreira do orgulho. Deus estava agindo também no aparente mal. Pense nisso.
Pense nas coisas ruins de sua vida. Onde será que Deus está colocando um enigma para você resolver. Saiba que como ensinam os mestres ascencionados, onde existe a dor existe também uma lição de cura e libertação.

Muita luz para você e boa sorte!
Na sintonia veja o vídeo Meditação para a cura integral, e procure repetir por 21 dias


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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