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Boas ou más companhias?

Atualizado dia 4/3/2006 2:13:21 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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O filósofo grego Platão, no século V a.C. já havia advertido que "a cura das partes não deve ser tentada sem o tratamento do todo (...). O grande erro dos nossos dias, ao tratarmos o corpo humano, é que os médicos separam a alma do corpo".

Um dos pioneiros da psiquiatria iluminada no Brasil, Dr. Inácio Ferreira, que por mais de cinquenta anos foi responsável pelo Sanatório Espírita da cidade de Uberaba, aplicava a medicina da alma aliando o tratamento médico ao espiritual. Para o Dr. Ferreira, a medicina precisaria desviar-se um pouco das investigações da matéria, lançando-se ao estudo e às investigações no campo espiritual. E, antevendo o futuro, registrou que "os médicos precisam compreender e chegarão a essa compreensão que 70% dessas tragédias que se desenrolam na humanidade, produzindo desequilíbrios mentais, são consequências de situações psíquicas partidas do mundo invisível aos nossos olhos materializados, porém percebidas e sentidas por criaturas possuidoras de um sexto sentido".

Allan Kardec, em "O Livro dos Espíritos", refere-se à obsessão como sendo "o domínio que alguns espíritos, pela sintonia do pensamento, logram adquirir sobre certas pessoas, apresentando caracteres muito diferentes que vão desde a simples influência moral até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais".

No capítulo IX do mesmo livro, Kardec pergunta aos espíritos: Por que meio se pode neutralizar a influência dos maus espíritos? Eles respondem: Fazendo o bem e colocando toda a vossa confiança em Deus, repelis a influência dos espíritos inferiores e destruís o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de escutar as sugestões dos espíritos que suscitam em vós os maus pensamentos, que insuflam a discórdia e excitam em vós todas as más paixões. Desconfiai sobretudo dos que exaltam o vosso orgulho, porque eles atacam a vossa fraqueza.

A personalidade antiga cristalizada é uma personalidade do passado "refletida" na vida atual da pessoa, comprometendo, dessa maneira, o seu equilíbrio mental e espiritual. A personalidade cristalizada ocorre, básicamente, pela influência de dois fatores: através do processo anímico onde tudo procede dela mesmo, e pela ação de um ou mais espíritos obsessores que estejam, pela sintonia do pensamento ligados a essa pessoa. Comumente acontece dessas entidades serem antigas conhecidas de vivências passadas.

Para a psiquiatria, esse duplo comportamento poderá significar "transtorno de personalidade", psicose. Mas, do ponto de vista da medicina do espírito, é uma consciência torturada, uma enferma da alma, necessitada de amparo moral e cultural para renovação.

Segundo a médica Marlene Nobre, em seu trabalho "Obsessões e Psicopatologias", esses casos de comunicação de personalidades antigas cristalizadas prendem-se também ao fenômeno hipnótico, uma vez que os algozes do mundo espiritual podem magnetizar os encarnados, fazendo-os recuar a determinado ponto do pretérito, através de deliberada regressão de memória. Com isso mantém a pessoa em certo tipo de recordação, segundo as dívidas cármicas que possua.

Deduz-se também que o processo de emersão do passado pode se verificar por fenômeno de auto-hipnose. Neste caso, uma fato relevante como a simples presença, nos arredores, do inimigo desencarnado, ou um acontecimento da existência comum que lembre circunstâncias traumáticas, já vividas por reflexo condicionado, pode detonar a emersão da personalidade anterior.

Esse processo também explica porque alguns mendigos, que foram reis ou rainhas, "permanecem ainda" envergando o manto marchetado de ouro, sem conseguir a menor adaptação à nova condição reencarnatória.

Orgulho, vaidade, egoismo, ganância. Enfim, todos os defeitos que emanam do nosso ego inferior são verdadeiros "convites" ao assédio de entidades inferiores. A nossa mente -e também o nosso comportamento - funcionam como verdadeiros ímãs, ou antenas de rádio, ao atrair pela sintonia do pensamento boas ou más companhias. A escolha, porém, será sempre nossa.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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