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Mensagem da Índia

Atualizado dia 1/24/2008 5:47:52 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Há muitos anos viajo a Índia, país que aprendi a amar, respeitar e reconhecer, nas diferenças, a beleza da igualdade. Sim, porque nas minhas viagens e contatos com pessoas de muitos lugares, crenças e diferenças sociais nunca me deparei com tamanha desigualdade como acontece quando estou na Índia, e só por isso já vale a viagem. Reconhecer as nossas limitações frente ao diferente, observar com o coração aberto aquilo que a vida nos oferece já é mais que o suficiente para validar qualquer experiência.

A Índia continua sendo para mim uma experiência e tanto.
Desta vez, dentro do propósito a que me propus, não fizemos turismo. Eu e meu marido fomos à procura da viagem interna da inerview como os devotos de Sai Baba costumam chamar a experiência de estar no seu Ashran sobre os cuidados do avatar.
Para quem não sabe, Sai Baba é um homem santo, um ser especial que veio ao planeta com a missão amorosa de trazer luz, amor e conhecimento a todos aqueles que desejam trilhar o caminho espiritual e apesar das bases no Hinduísmo, não se trata de uma nova seita ou religião e sim de um processo de autoconhecimento alimentado por essa filosofia ancestral conhecida como Sanathana Dharma, na tradução livre “Senda do caminho correto”.
Mas por que ir a Índia? Por que não experimentar o contato com o divino aqui mesmo se Deus está em todos os lugares, em todas as pessoas, em todas as religiões?

Algumas pessoas, sabendo de todo meu processo mediúnico, conhecendo meus livros sobre a Fraternidade Branca e a minha mediunidade perguntam o porquê da necessidade desta viagem. Devo confessar que até eu já fiz a mesma pergunta. Por que enfrentar a longa jornada e a disciplina de um retiro espiritual?
As respostas racionais nunca vieram claras, mas o sentimento jamais deixou dúvidas sobre a validade da jornada. Soava no meu coração como uma intensa necessidade de expandir ainda mais a visão, limpar as crenças e ao mesmo tempo me recolher para ouvir dentro de mim a voz do coração.

Reféns das nossas limitações e crenças, muitas vezes percebemos que somos incapazes de sair de alguma situação-limite e, mesmo sofrendo, sabendo que os limites são autoimpostos, não conseguimos vencê-los. Será que você já não sentiu isso também?
Sem pretensão nesta minha afirmação, tenho certeza que cada um de nós já observou a incompetência de se autocurar ainda que reconhecendo a existência de um jeito melhor de viver, porém sem conseguir acessá-lo.
Somente através do mergulho interno e da graça divina é que alcançamos esse estado abençoado de libertação e para isso de todos nós é pedido uma cota de sacrifício. Como ninguém gosta de sacrificar nada nesta vida, muitas vezes somos nós mesmos que comprometemos o resultado feliz de nossas empreitadas.

Como falar inglês sem estudar? Como emagrecer sem fazer dieta? Como crescer espiritualmente sem abrir o coração e vencer as etapas dos estudos regulares da filosofia espiritual? Qualquer conquista em nossa vida exige esforço, determinação e vontade, mas nada disso valerá a pena se a vibração do coração estiver comprometida com dores e limites sofridos. Aprendi que é o coração que atrai as mais fortes experiências da vida.
É o coração o grande vilão e o poderoso mártir da experiência humana. Porque podemos contar para as pessoas e para nós mesmos as mais lindas histórias sobre a vida, nossas intenções, mas se o coração estiver pesado, a vibração que você oferecerá ao mundo inevitavelmente será de sofrimento e dor como ensina a preciosa lei da atração.

No seu discurso de Ano Novo, Sai Baba disse: “Reação, reflexão e ressonância....”
No meio da multidão, mais uma vez ouvindo sobre as forças da atração, não pude deixar de observá-la sobre um novo foco. Percebi que não é a sua ação ou intenção que vale na mudança de um jeito de viver... Sim, porque tudo isso acessa apenas o intelecto e não as entranhas do seu ser deixando seu ego à deriva como costuma acontecer sempre em nossas vidas, pois cada um de nós sabe muito bem onde aperta o sapato... Porém, na hora de mudar, sentimos na pele os arranhões da impotência. O que vale realmente é a nossa reação...

As coisas da vida vão continuar acontecendo; mortes, desalento, desemprego, insucessos afetivos, porque são lições da vida, pedaços que por alguma razão temos que enfrentar. O que de fato pode nos ajudar será a nossa postura, como afinal reagir a situações complicadas, como vibrar algo bom.

Assim, meu amigo leitor, com o tanque cheio dessa energia espiritual e com muitas histórias e vivências para contar, estou de volta. Aguardo você para uma visita no meu Grupo de Meditação. E boa sorte em dominar suas reações, pois o mundo é mesmo feito de energia, reflexão e ressonância daquilo que trazemos dentro de nós.

Se você deseja ter contato com Maria Silvia e saber mais sobre seus cursos, grupos e atendimentos venha conhecer o Grupo de Meditação que ela coordena.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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