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O QUE O UNIVERSO MASCULINO BUSCA EM RELAÇÃO ÀS MULHERES?

Atualizado dia 8/11/2011 7:39:05 PM em Vidas Passadas
por Carlos Oliveira


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O homem em sua busca desenfreada pelo AMOR acredita que a sua felicidade ou infelicidade está calcada nas situações externas vivenciadas. Esquece-se porém, que neste caso a vida está sendo governada pelo MEDO. O medo de amar e ser amado, o medo de se entregar, dar e receber. O medo de vivenciar o desconhecido. O medo... O medo... O medo...

É movido por esse sentimento que o homem se isola, não se abre para o trabalho de autoconhecimento e para um relacionamento profundo, por NÃO reconhecer o lugar do MEDO em sua vida. Admitir isto significa correr risco de sentir-se pouco masculino, ser humilhado pelos outros, desqualificado ou ultrajado. 

Nesta disputa ferrenha, avalia fora (o outro), fazendo com que a sombra do complexo do poder venha à tona. Com isto, o papel desempenhado pelo inconsciente é a ativação dos complexos e comportamentos derrotistas que nos faz permanecer no circulo vicioso da dor. Com certeza esquece de que: tudo aquilo que incomoda fora é porque tem em muito dentro de si.

O que o universo masculino busca em relação às mulheres acaba ajudando a recriar suas feridas. Muitas delas já foram apenas ativadas na mais tenra idade. Nem sempre essa memória é clara, pois naturalmente o que é traumático para a criança acaba sendo escondido dela mesma como forma de proteção. Às vezes é preferível acreditar que teve uma infância legal, ou que foi uma infância tumultuada e por isso não quer relembrar. Seja lá qual for o motivo, em algum momento do processo do homem em sua caminhada algo acionou o mecanismo que cria novamente as chamadas feridas da alma. 

Este mecanismo recria aquilo que já foi vivenciado em outra vida, por um impulso natural do Ser, adaptado a certo jeito se pensar e agir e por isso, repetitivo. Então, sob esse ponto de vista, fica claro que somos totalmente responsáveis por tudo o que criamos, sejam coisas boas ou ruins. 

Notem que estamos sempre nos referindo à dualidade que existe nesta relação. Ora o sentimento de APEGO, ora o de AVERSÃO. O impacto disto na relação com as mulheres favorece um grande jogo, que esconde a verdadeira vontade de amar e ser amado, de estar junto, estabelecer vínculos, intimidade, ir alem da superficialidade nos relacionamentos, que reforçará os padrões conhecidos que se estabeleceram na psique masculina (dominado e dominador, vencedor e perdedor, e outros).

Os padrões comportamentais são estruturas complexas e imprevisíveis que se formam a partir de repetições compulsivas e, muitas vezes, inconscientes. Pensamentos, palavras e ações expressas de maneira irrefletida, sistemática, "sem intenção", ocorrem a todo instante e nem sempre condizem com o nosso real sentimento e desejo. E quando dizemos o que não queremos, ferimos e magoamos alguém de quem gostamos, estamos nos deixando levar por mecanismos internos de reação a algo que já foi experimentado muitas vezes, mesmo sem saber. Quando nos damos conta, apresenta-nos o arrependimento, a culpa, a autopunição, dor e sofrimento, mas é tarde.

Quando mentimos para nós mesmos, fingindo não sentir, o problema e o culpado serão sempre os outros. O orgulho fala mais alto e não voltamos atrás. É mais fácil e preferimos seguir o caminho do menor esforço, daquele velho e conhecido "jeito de ser". Talvez para alguns, esta realidade funcione, mas para outros, já não há a menor chance de conseguirem se desvencilhar das teias que os aprisionam neste ciclo de relacionamentos destrutivos. 

Estudando sobre o tema, me perguntei várias vezes: Por que não nascemos velhos e vamos ficando criança a partir do momento em que vamos envelhecendo? Acredito que a capacidade de quebrar estes padrões de sofrimento somente é possível quando alcançamos um grau de conscientização do nosso real papel nesta existência. 

O processo de amadurecimento do chamado amor maduro exigirá de todos nós homens, o desejo sincero de mudança, para que as situações vivenciadas de agora em diante sejam diferentes. A TVP entra nesta seara como ferramental importante para quebrar padrões e postulados de caráter arraigados na psique do homem tido hoje como multifuncional.  

Quando falamos do uso da TVP para resolver estas questões, é necessário esclarecer que quando morremos, nossa personalidade atual se funde a um registro maior (memória ou arquivo do espírito) e que num processo futuro (nova existência) ela poderá ser ativada, trazendo em seu bojo sentimentos e um caudal de energia que na maioria das vezes desconhecemos. Assim, muitas das situações vivenciadas por nós, atos, escolhas, comportamentos, sentimentos e pensamentos podem reascender e impulsionar situações outras que não gostamos, mas que se mostram vigorosa e presente, moldando-nos por vezes a estigmas que não queremos carregar. 

Como consequência deste processo de despertar para esta nova realidade nos relacionamentos, tornamo-nos pessoas mais felizes, capazes de estender este amor maduro para outras pessoas de nosso ciclo de relacionamento mais próximo (incluindo, é claro, as mulheres, filhos, familiares em geral). Isto tudo é um processo que se inicia no AGORA e vai criando um efeito em cadeia no relacionamento e consequentemente na vida de quem vivencia esta chamada reação em cadeia benigna. Lembre-se: não podemos mudar o passado, mas podemos fazer um futuro diferente.

Quando compreendemos este ciclo e quebramos esta cadeia de acontecimentos repetitivos que está impregnado em nosso campo de ação, teremos condições de buscar um relacionamento maduro e equilibrado, onde não se cobra nada do outro, apenas vive a equanimidade no relacionamento. Daí em diante, os postulados anteriormente criados por nós, tais como: "Não mereço ser feliz", "Não consigo amar ninguém", "Elas sempre complicam", "Ela vai me trair", entre outros, já não fazem mais sentido em nosso novo modelo de relacionamento.

Carlos Oliveira

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Conteúdo desenvolvido por: Carlos Oliveira   
Carlos Oliveira Terapeuta Holístico com trabalhos na área de Terapia Integral (TVP e Captação Psíquica). Palestrante, facilitador de grupos de autoconhecimento e trabalhos Xamânicos. (61) 9985.0062 (61) 3201.9343 CLN 309 Bloco C Sala 218 - Ed. Manhatthan Center - Asa Norte - Brasília/DF www.recantodoarcoiris.com.br
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