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Quando a crítica deixa marcas!

Atualizado dia 3/9/2009 10:53:27 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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A crítica é um hábito tão corriqueiro em nossas vidas que nem nos damos conta quando criticamos alguém, seja essa pessoa um familiar, do âmbito de nossas relações sociais ou profissionais, ou um indivíduo da esfera pública.

Criticar, portanto, é um hábito inserido na nossa cultura e que passa pela base da sociedade que é a educação. No entanto, a crítica possui uma energia de efeito negativo que nem imaginamos: é quando ela torna-se uma projeção do nosso interior em conflito, que é a crítica negativa ou destrutiva, o contrário da crítica positiva ou construtiva que revela a nossa clara intenção de conscientizar ou ajudar na solução da situação ou do problema em si.

Podemos associar como sinônimos de crítica de efeito negativo, os termos "censura e repressão", tal é o aspecto que representa a sua energia quando direcionada ao outro.

Imaginemos, então, a crítica destrutiva sendo sistematicamente dirigida a uma criança. É claro que o impacto psíquico de efeito cumulativo será inevitável, e sua consequência manifestar-se-á mais tarde em seu comportamento, como veremos no caso a seguir.

CASO CLÍNICO

Laura é uma universitária em fase de conclusão de curso. Mulher inteligente, bem articulada e bonita. Possui várias características naturais para que sua vida decole rumo à realização profissional e pessoal. No entanto, Laura não tem um dos principais combustíveis psíquicos que fazem os projetos de vida se realizarem: a auto-estima elevada.

Ao analisarmos seu inconsciente, observamos que sua infância guarda as origens de suas inseguranças e medos na relação consigo mesma e com o mundo à sua volta, ou seja, Laura ficou traumatizada pelas constantes críticas e reprovações provenientes de sua principal referência masculina, o pai. Chamadas de atenção em público que, por possuirem conteúdo repressivo, deixaram-lhe profundas marcas em seu emocional.

Resultado: auto-imagem negativa e, como decorrência, necessidade constante de se sentir aceita e amada. A insegurança reflete-se principalmente no medo de falar em público e no generalizado sentimento de incapacidade.

Durante as sessões de psicoterapia, fixada ainda nos traumas infantis, Laura reproduz intensamente em forma de catarses, a imagem da menina triste que foi, mas que encontrou no decorrer do início da fase adulta, a superação necessária para continuar lutando pela sobrevivência e pela felicidade possível.

Na interação psicoterapêutica Laura começa a descobrir e a resgatar a criança interior alegre e disposta que havia apagado de sua memória. Aos poucos, através das próprias reflexões e conscientes elaborações, substitui o "clichê" que a mantinha cativa à energia do passado infantil por um canal de ligação ao seu consciente, onde as novas percepções estimulam-na no sentido de encontrar o ponto de equilíbrio de seu emocional fundamentado na necessidade da autovalorização.

COMENTÁRIO

Neste caso, citamos Ling Chene Yu: "Porque o passado haveria de ser o senhor da vida, se cada vida é esperança de renovação?" Consideramos que a experiência regressiva seria útil se acrescentasse informações importantes para o processo de autoconhecimento da paciente, porque entendemos que pouco ou nada adianta Laura saber que em outra vivência fizera o mesmo com seu pai e que, na atual vida, pela Lei de Causa e Efeito, estaria experienciando o mesmo nível de sofrimento imposto ao seu progenitor naquela existência. Entendemos que em Psicoterapia Interdimensional um erro não cura outro erro cometido na mesma proporção do anterior, isto é, seria "elas por elas" e resultaria numa informação desnecessária e não contribuiria para o processo de conscientização que tem como meta levar a pessoa à autocura e ao descobrimento de si mesma, inserida em um universo de ilimitadas possibilidades de renovação e de crescimento.

"Se a criança vive com críticas, aprende a condenar;
Se a criança vive com hostilidade, aprende a agredir;
Se a criança vive com zombarias, aprende a ser tímida;
Se a criança vive com humilhação, aprende a se sentir culpada;
Se a criança vive com tolerância, aprende a ser paciente;
Se a criança vive com incentivo, aprende a ser confiante;
Se a criança vive com elogios, aprende a apreciar;
Se a criança vive com retidão, aprende a ser justa;
Se a criança vive som segurança, aprende a ter fé;
Se a criança vive com aprovação, aprende a gostar de si mesma;
Se a criança vive com aceitação e amizade, aprende a encontrar amor no mundo".
(Autor desconhecido)

Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos


Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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