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Reações a um fora!

Atualizado dia 4/18/2013 4:17:00 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Quem nunca levou um fora? Será que existe alguma pessoa que nunca passou por isso?
Acho que não, porque decepções fazem parte da vida. As pessoas se encontram, desencontram-se, amam-se, descobrem-se diferentes depois de anos de casamento. Porque a vida muda e nem sempre as escolhas e posicionamentos das pessoas continuam criando uma boa sintonia.

Interessante é que às vezes continuamos gostando da pessoa, mas percebemos que não dá mais para conviver. E isso acontece em todos os aspectos da vida. Não apenas no relacionamento afetivo, mas também no trabalho e até na convivência familiar. Você já reparou que teve épocas que convivia mais com algumas pessoas, depois simplesmente aquilo terminou? Então, por que ficamos tão tristes, ou até raivosos quando levamos um fora?

Lembro que a primeira vez que um relacionamento não deu certo foi um susto. Não esperava que aquilo acontecesse. Senti que foi uma traição e pensei que não merecia passar por isso. Passei um bom tempo perdida, sentida, sofrendo. Logo depois, veio uma raiva seguida de um arrependimento por ter me dedicado à pessoa. Achava que tinha perdido um tempo precioso da minha vida. Sentia-me roubada! E foi muito duro me recuperar. Acho que a mistura de sentimentos negativos tornava tudo pior. E se alguém, por ventura, me falasse em perdão, seria capaz de ficar com raiva da pessoa que fez a sugestão.
Demorou para passar, para aceitar que não tinha mais jeito. Mesmo nem querendo mais ficar com a pessoa. A raiva me manteve conectada. Hoje vejo com muita compreensão e amor às pessoas que passam por esse tipo de situação, por que sei que não é fácil sobreviver a certos traumas. Vejo também que a situação foi um grande impulso para buscar outros caminhos, inclusive espirituais. Mas na época não achava nada bom.

Na segunda vez, o fora foi na vida profissional, numa associação de trabalho e o sentimento maior foi de tristeza, derrota. Acreditava que estava fazendo o melhor, ajudando as pessoas e, por isso, me considerava uma pessoa generosa, pois, no meu ponto de vista, só fazia o bem. Pensava que todos tinham que me amar...
Hoje só posso rir quando penso no tamanho da minha ingenuidade. Foi muito duro de entender que as pessoas não falam a verdade. Que podem mostrar uma coisa e pensar outra.

Naquela época me desacreditei. Perdi a fé em mim mesma. Achava que não tinha o direito de cometer esse engano, que já era madura o suficiente para ver as coisas como elas eram, sem criar um mundo perfeito. Ver que me enganei me encheu de culpa; o tempo todo me perguntava: como não vi tal coisa? Como não entendi que essa pessoa pensava desse jeito? Como permiti ter uma convivência tão íntima e acreditei na amizade?
Com isso fiquei com raiva de mim mesma, porque não me protegi. Lembro que até doente fiquei.
E de que adiantou?

Nada! Aqueles que se foram da minha vida, já tinham ido e, com certeza, nem se importaram com meu sofrimento, até por que estavam todos vivendo suas vidas e sofrendo por si mesmos... Então, por que se importar comigo?

O sentimento de abandono foi terrível. Levantou de dentro de mim enormes sombras. Precisou que o sofrimento ficasse tão grande, tão ridículo, para eu enxergar o absurdo que estava me permitindo. Até que chegou um ponto em que simplesmente tomei a decisão de parar de sofrer. E subitamente parei.
Foi incrível perceber que eu tinha esse domínio. E que se tratava de um impulso mental, claro que unido ao espiritual.
Essa sensação veio como um insight. Um entendimento da minha natureza, que por ter passado por várias histórias de rejeição, nesta vida, e em vidas passadas, estava potencializando a dor... Constatei que não sofri pelas pessoas, mas por mim mesma.

Agora, recentemente, quando mais uma vez um ciclo se fechou, e uma pessoa querida foi embora, fiquei surpresa em constatar que o sentimento foi de alívio. E não sofremos quando ficamos aliviados.
E veja, amigo leitor, que foi uma surpresa, não esperava que isso acontecesse. De novo, no meu entendimento, tinha feito tudo por aquela pessoa, ajudado, orientado, cuidado etc..
Já que sou quem eu sou, e gosto de ajudar... não fechei meu coração, como ouvi de algumas pessoas... Ao contrário, mesmo depois dos foras, continuo acreditando na vida, nos relacionamentos, nas pessoas. Continuo ajudando, dando força, porque eu sou assim. Porém, evolui...
Graças a Deus, a ausência da dor, quando tudo terminou, mostrou-me o quanto amadureci. Quando este colega quis ir embora, simplesmente compreendi que era a hora dele, e que nada que eu tivesse feito diferente, seria suficiente, porque as pessoas podem mudar de ideia, podem mudar de vida. E nós também podemos.

Relacionamentos que dão certo são aqueles em que acontecem trocas, em que há amor, os envolvidos se aprimoram e transformam-se.
Aprendi que dependência, sedução, desejo de fazer tudo pelo outro para continuar junto, definitivamente não funciona. Mas não temos que deixar de ser bons, amorosos, solícitos, embora precisemos ficar atentos observando quais as nossas intenções.
Se você desejar prender alguém com seu carinho, ou boa vontade, lamento informar que isso só servirá para incentivar o outro a usá-lo. Se você quiser ser perfeito no seu ambiente de trabalho, para não receber críticas e manter seu emprego para sempre, também devo dizer que pode não funcionar. Simplesmente porque a vida muda!

Não gosto de aprender pelo sofrimento, pela lei de causa e efeito, mas também não podemos abrir mão dessa escola, porque estamos aqui para aprender, mudar, evoluir.
Assim, amigo leitor, compartilho com você minha experiência, na intenção de aliviar um pouco a sua caminhada. Tudo isso por acreditar que se sofrermos menos, o mundo à nossa volta será mais leve e também mais feliz.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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