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Relacionamentos que esvaziam a energia

Atualizado dia 3/25/2015 11:10:18 AM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Estar com as pessoas pode ser uma grande cura ou um grande problema, aliás vivemos nossos resgates, aprendizados e maiores desafios justamente nos relacionamentos e nem sempre é fácil romper um círculo vicioso negativo. Nem sempre podemos ou devemos sair andando, deixando pessoas para trás e virar a página. Aliás, virar a página pode ser um pensamento bem egoísta. Tipo fiz tudo errado, ou recebi somente tristezas, ingratidões, mal criações, então me enchi e vou seguir meu caminho sem você. Pode? Será que agir assim funciona?
Claro que não, nem sempre podemos abrir mão dos relacionamentos, nem sempre podemos abandonar as pessoas, romper um casamento. Um filho por exemplo, jamais poderemos largar, ainda que ele seja, ou se torne uma pessoa complicada, num casamento nem sempre temos claro em nossa mente a hora de terminar. Podemos inclusive nos separar, brigar, e continuar ligados pelos laços kármicos. Podemos não viver mais com a pessoa e continuar compartilhando a energia negativa por conta de pensamentos e ideias negativas que continuamos alimentando.

Edna marcou um horário para a sua irmã, dizendo que ela estava muito doente e precisando de ajuda. Até aí muito natural, por que normalmente as pessoas indicam o meu trabalho, pois se um dia receberam ajuda querem auxiliar os amigos e familiares. Assim, quando Mirna chegou para a consulta conversamos junto com sua irmã e com o marido que ficaram esperando por ela. Mirna beirando os quarenta anos tinha corpo e feições infantis, muito pequena e magrinha, tinha os olhos meio saltados e a pele sem brilho, típico de quem se alimenta mal. A sessão de Vidas passadas mostrou todo o seu sentimento de prisão, mas ao mesmo tempo trouxe explicações bem inteligentes para sua questão atual mostrando que não havia mais escravidão ou servidão no casamento. No final da sessão, Mirna chorava dizendo que se o marido soubesse do que ela estava pensando que o casamento terminaria naquele momento mesmo. Muito assustada ela me pediu ajuda. Vale aqui dizer que os nomes e alguns traços das histórias são sempre alterados para manter o sigilo, porém, tento ser o mais fiel possível nas orientações.

Atendendo ao pedido da minha cliente que inclusive me falou que tinha anorexia nervosa, fui falar com o marido que seria muito bom se eles fizessem uma terapia de casal para ajudar Mirna, porém, quando ele foi convidado a participar do caminho de cura, formalmente falou que não faria nada, que o problema era dela, e que ele estava fazendo tudo o que lhe cabia, mas que não precisava de tratamento. Nesse momento, as duas irmãs se olharam com cumplicidade e tristeza. Infelizmente, ficou constatado que a questão de Mirna, não era só dela, envolvia o casamento, sua condição de não ter uma profissão e de ser dependente financeiramente dele. Aliás, condição que ainda faz com que muitos casamentos continuem, mesmo sem amor. Já vi muitos casos assim, situações de aprisionamento ao casamento por conta de questões financeiras, relações que seguem doentes pela vida afora. Casais que acabam criando filhos tristes, desajustados, sofridos com tantas brigas e mentiras. E isso acontece porque, nessas histórias, as pessoas perdem a força, perdem a autoestima e confundem amor com dependência.
Você pode observar que muitas vezes num casamento, numa sociedade e até na amizade, aquele que se sente frágil se importa demais com o que o outro pensa, ou faz, e deixa de assumir seu poder pessoal seguindo fraco, sem se dar o valor, sem autoestima, o que não faz bem para ninguém.

Nenhum agressor está totalmente encaixado no papel de agressor. Nem nenhuma vítima é totalmente vítima. Existe um jogo por trás das relações afetivas e temos que tomar cuidado com o lugar que aceitamos ocupar. Não há uma vítima totalmente vítima, nem um algoz totalmente algoz. Nos alimentamos dessas funções para viver o teatro do medo, e com isso aceitamos que nossa energia seja sugada. Muitas vezes, não é o parceiro/adversário que está sugando nosso poder pessoal. Muitas vezes somos nós mesmos que por algum motivo oculto, como processos obsessivos, que permitimos que nossas energia seja esvaziada. Assim, se você vive uma relação afetiva complicada, questione-se. Observe o papel que você está vivendo, e lembre-se que se trata de um papel, que você pode mudar.
Existe sim o karma que une você a outros, mas existe o karma do seu próprio comportamento. Mude suas atitudes e tudo ao seu entorno receberá esse impulso para ser diferente. E invista um tempo importante da sua vida para cuidar de si mesmo. Você é o seu maior tesouro.
Quanto a Mirna, estou esperando que ela volte e tome coragem de se colocar com o marido, se não, ele continuará acomodado na sua condição de algoz pagador de contas, e ela na de vítima dependente, agora ambos sabendo que não precisam se limitar dessa forma.

Veja na sintonia o Vídeo:
Mediunidade e Ho’oponopono


Faça o Exercício/meditação do Perdão: Ho’oponopono


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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