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Segundas e terceiras intenções

Atualizado dia 4/24/2013 9:42:50 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Prefiro ser íntegro a ser bom". (Carl Jung)

Independentemente das religiões que tentam influenciar o indivíduo para a prática do bem, existe um lado obscuro na grande maioria das pessoas, que se manifesta eventualmente, através de crises ou de atitudes inesperadas. Situações que revelam um lado desconhecido maquiado pelas aparências, ou seja, a forma de como, normalmente,  a pessoa apresenta-se nos âmbitos familiar, social e profissional.

Geralmente, são indivíduos que não padecem de nenhuma patologia psíquica diagnosticada referente ao comportamento. Muitas são pessoas calmas ou comunicativas e sociáveis. No entanto, são perturbadas pelo lado sombrio representado pelo "lixo" psíquico-espiritual de sentimentos negativos e emoções recalcadas. Energia que não emergiu à luz da consciência através de um processo de descoberta de si mesmo.

Nesta lógica, imaginemos o histórico de cada indivíduo ao acompanharmos as suas sucessivas vivências no corpo físico. Quantas escolhas e atos praticados por um ego contaminado pelo egoísmo, a inveja, o orgulho e a ambição? Energia acumulada e densa, que custa a depurar-se com o passar das reencarnações, uma vez que é consideravelmente elevado o índice de reincidências no campo do livre-arbítrio.

Cada indivíduo encarnado é a consequência de seu passado. Leva consigo a "bagagem", que é a síntese energética mais ou menos densa para a sua nova experiência vital. Situação que, invarialvelmente, indica o nível de desequilíbrio que repercute no psiquismo e/ou no corpo físico.

Neste sentido, o padrão psíquico que cultivamos. A qualidade ética de nosso pensar e agir, determina a saúde ou a doença, que revela a nossa condição de equilíbrio ou desequilíbrio bio-psíquico-espiritual. Isto é, as ondas psíquicas que a nossa mente irradia interferem no mundo físico e geram harmonia ou desarmonia, ajustes ou desajustes, leveza ou pesar na ambiência por onde circulamos.

Portanto, no âmbito das relações interpessoais, estar "munido" de segundas ou terceiras intenções para tirar proveito próprio da ingenuidade alheia, é uma atitude, que se for compulsiva,  revela o lado sombrio em simbiose com o eu egocêntrico e alienado. Condição que remete o indivíduo ao desequilíbrio como marca de sua trajetória vital.

A perversidade acompanha o homem desde tempos imemoriais. Tal prática foi apropriada pelo indivíduo e disseminada pela humanidade através dos milênios. Virou "conhecimento" na mente de criaturas manipuladoras e dissimuladas que vestem a máscara da aparência.

Talvez seja o maior desafio do homem moderno reverter uma situação onde ele é o protagonista do mal que existe em si mesmo, e onde as segundas e terceiras intenções representam apenas a ponta de um gigantesco iceberg que ele mesmo criou.

No alvorecer do milênio e na direção contrária ao iceberg, surge a Nova Era como um farol a iluminar a trajetória do homem sobre a face da Terra. Contudo, compete ao próprio homem utilizar-se desta luz para afastar o risco de reencontrar-se com este poderoso obstáculo no seu caminho de autoconhecimento.

Nos encontramos numa fase de transição planetária, na qual as segundas e terceiras intenções passam a ser cada vez mais percebidas e compreendidas como um entrave na ética das relações humanas. São os interesses escusos que permeiam nos âmbitos do poder, onde o ego dissimulado se esconde nos bastidores do palco da vida. O mesmo eu, que longe do poder, engana pessoas simples para beneficiar-se da situação, como se a vantagem momentânea não representasse "juros e dividendos" mais adiante.

Na mensagem "Autoconhecimento", Joanna de Ângelis pela psicografia de Chico Xavier, alerta-nos sobre a necessidade de nos libertarmos de vícios comportamentais que atrapalham a nossa caminhada evolutiva: cada vez que resolvas por te autodescobrires, conduze uma proposta de libertação. Comece pelos vícios sociais da mentira, da maledicência, da calúnia, do pessimismo, passando aos dramas do comportamento, na inveja, no ciúme, no ressentimento, no rancor, no ódio. Posteriormente, elabora as medidas educativas às dependências ao álcool, ao tabagismo, às drogas alucinógenas, a luxúria, aos distúrbios da conduta e às investidas das alucinações psicológicas. Cada passo ser-te-á uma conquista nova, e por pequena que se apresente, significará um avanço.



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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