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Síndrome de Gabriela

Atualizado dia 5/20/2012 10:53:01 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Tenhamos em mente que não somos o que os outros pensam e, muitas vezes, nem mesmo o que pensamos ser. Mas somos, verdadeiramente, o que sentimos. Aliás, os sentimentos revelam nosso desempenho no passado, nossa atuação no presente e nossa potencialidade no futuro" (Hammed - Francisco de Espírito Santo Neto)

Um dos maiores, se não o maior desafio do espírito encarnado, é o de alterar para melhor o modelo comportamental que traz de suas vivências pregressas.

A alteração, mínima que seja e que siga um lento processo de descobrimento de si mesmo, é o que idealizam as psicoterapias em geral, ou seja, uma mudança comportamental que altere positivamente o que antes significava inconsciência ou sofrimento psíquico.

Neste sentido, a libertação das sintonias inconscientes que prendem o indivíduo ao seu passado, através da elaboração e conscientização de suas origens, é o objetivo de todo processo psicoterapêutico, seja de linha tradicional ou alternativa.

Libertar alterando gradativamente o padrão comportamental de traço negativo, significa o caminho em direção à autocura do indivíduo em tratamento psíquico ou psíquico-espiritual. No entanto, é justamente este o problema encontrado em alguns casos em que a tendência conservadora permanece cristalizada no conjunto de crenças e de escolhas da pessoa, e que continua atuando no seu comportamento como atuava há trezentos anos, o que denominamos na Psicoterapia Interdimensional de "Síndrome de Gabriela".

Por que Gabriela? Porque é o que nos informa a letra da trilha musical de uma novela que foi sucesso de audiência na década de setenta: "Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela... sempre Gabriela".

Resumindo: portadora da síndrome de Gabriela é a pessoa, que apesar de ter acessado algumas verdades que emergiram do inconsciente para a luz da consciência, permanece sem estímulo para uma atitude elaborativa de renovação interior.

O forte apego a valores materialistas e a sentimentos negativos que traz do pretérito, associado a atávicas imperfeições humanas, como o orgulho e o egoísmo, impedem que o indivíduo desafie o próprio medo de uma mudança gradual que o leve à cura de seu sofrimento psíquico.

Indivíduos, que apesar de entenderem as causas do efeito que representa o seu desconforto psíquico relacionado à infância da vida atual e a vida(s) passada(s), proporcionado pela experiência regressiva, continuam fixados em um conjunto de crenças que turvam a visão e anestesiam a capacidade de discernimento em relação a si mesmos.

Portanto, a síndrome de Gabriela revela-nos o quanto somos apegados a um passado cujas escolhas indicam o que somos no presente. Alerta de que a acomodação significa a manutenção, por tempo indeterminado, de sintomas responsáveis pelos desequilíbrios psíquico-espirituais conhecidos como psicopatologias.

Contudo, se desejarmos "quebrar" esse paradigma que nos associa a vidas passadas, temos que apurar a percepção de momento relacionada à vida atual, ou seja, despertar para o que deve ser encaminhado no sentido de alterarmos o nosso comportamento, o que exige atitude desafiadora e, provávelmente inédita em relação às decisões a serem tomadas.

Estarmos conscientes de que o modelo que internalizamos é o responsável pelas dores da alma que cultivamos com o passar dos séculos, representa o primeiro passo dado na direção de nossa autocura.

Nesta direção, ao descermos do pedestal construído pela impurezas de nossas próprias limitações, visualizamos o caminho a ser trilhado, e do qual nos desviamos em algum momento do passado.

Optar pelo gradual desprendimento do pretérito é perceber o presente como base para o futuro. É aceitar a vida como uma oportunidade em que a renovação não tem tempo para começar, e a certeza de que a síndrome de Gabriela representa a paralização do processo evolutivo do indivíduo, porque as coisas boas que acumulamos são imperecíveis, pois permanecem na bagagem do espírito que trilha o caminho do equilíbrio e do crescimento interior.



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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