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Sobre fracasso e sucesso pessoal

Atualizado dia 7/3/2013 9:12:49 AM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Correndo o risco do fracasso, das decepções, das desilusões, mas nunca deixando de buscar o amor. Quem não desistir, vencerá!" (Paulo Coelho)

Entre as experiências individuais de sucesso e de fracasso, inevitavelmente, existe uma distância que revela a existência de um modelo social que interfere no comportamental,  levando um dos indivíduos ao insucesso.

No entanto, este modelo revela também que algumas pessoas, em detrimento de outras menos capacitadas intelectual, financeira ou culturalmente, encontram-se em meio a um jogo competitivo e seletivo característico das sociedades de consumo inseridas no mundo do capital, onde o materialismo dita as regras do jogo.

Portanto, sentir-se uma pessoa fracassada ou uma pessoa de sucesso numa sociedade cujos valores estimulam a competitividade a qualquer custo e a seleção entre indivíduos "superiores" e "inferiores", significa uma cultura que discrimina os "incapacitados" e promove os "capacitados", tornando a vida em sociedade uma constante disputa de afirmações do ego no palco da existência, cujo final da história já conhecemos, à medida que os eleitos, geralmente, são oriundos das classes sociais mais privilegiadas e dominantes na hierarquia do poder.

Contudo, este paradigma que prevalece há séculos, no mundo ocidental, começa a ser alterado em função de sua decadência, fundamentada na carência de valores humanos, como a ética nas relações interpessoais de âmbito familiar ou profissional.

Na direção das mudanças previstas para o milênio, o século que se inicia aponta para o "bem-comum" como um valor a ser assimilado e assumido como uma meta individual e coletiva de longo prazo. Conquista que aproximará os seres humanos através do exercícios de valores transparentes nas relações familiares, sociais e profissionais.

No início do terceiro milênio, o homem chega ao ápice de um ciclo de separações e divisões em todos os sentidos, com ressonâncias imediatas na família e na sociedade, que assiste a crise de valores contaminar as relações interpessoais.

A Era da Sensibilidade chega como a primeira fase de um novo ciclo, que tem a função de aproximar, agregar e despertar o homem para novos valores a serem apropriados e praticados na construção de uma nova sociedade mundial.

Neste novo contexto social, a distância que separa pessoas fracassadas das pessoas de sucesso, tende a diminuir à medida que os modelos que sustentam estas divisões sociais passam por crises que levam a profundas mudanças em suas estruturas. Conflitos, que no "acender das luzes" da Nova Era, iluminam o que antes encontrava-se obscuro nos bastidores do poder dos homens.

Neste sentido, já percebemos que a existência de padrões emocionais, que determinam as experiências cumulativas de fracasso pessoal, encontra-se na razão direta da falta de condições, oportunidades e de estímulo para o indivíduo menos "habilitado" poder "vencer na vida". Situações que acompanham históricos de vidas que, invariavelmente, repetem-se no ciclo reeencarnatório em decorrência de experiências psiquicamente traumáticas que padronizam comportamentos pela via emocional e, principalmente, pela baixa autoestima.

Sentir-se uma pessoa fracassada ou de sucesso pode ser indicativo de que cultuamos valores relacionados ao modelo materialista que elege o competitivismo e o consumismo como referência para a vida em sociedade, o que revela os condicionamentos e processos obsessivos aos quais muitas pessoas encontram-se atreladas. Ou seja, que reproduzem uma cultura na qual as exigências do ego predominam acima do interesse coletivo relacionado ao bem-comum.

No atual momento histórico, o homem vivencia o epílogo de uma era caracterizada pelas distorções de um modelo sócio-econômico alicerçado nas exigências de um eu egoico mais conhecido como poder dos homens. Paradigma que, aos poucos, esfacela-se com a força dos novos tempos de transformações. Fase de transição rica em questionamentos, revelações, mudanças e direcionamentos que indicam o surgimento de uma Nova Ordem Mundial fundamentada no interesse comum de pessoas e de povos que libertam-se de processos obsessivos de origem psíquico-espiritual, que há milênios os mantém cativos de padrões emocionais, comportamentais e culturais.

Surge, no limiar da Era de Cristal, o esboço de uma nova sociedade livre de influências do ego e tendo como base a energia do amor fraterno, que dinamiza, fortalece e orienta as relações humanas para uma realidade mundial em que a experiência de sucessivos fracassos ou de sucessos pessoais não fará mais sentido.



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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