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Tempo de desarmar os espíritos!

Atualizado dia 5/30/2012 3:36:05 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"Não basta falar sobre a paz, é preciso pensar, sentir, agir e viver em paz". (provérbio shenandoah)

Herdamos de nossos ancestrais o traço da violência representado pelo modus vivendi da época e inserido no comportamento como forma de superar obstáculos relacionados à luta pela sobrevivência e pelo poder.

Por esta razão, em "O problema da violência", com muita lucidez, registra o filósofo e espírita Herculano Pires: A violência do homem moderno tem as suas raízes profundas e vigorosas na busca pelo poder a qualquer custo. O homo brutalis tem as suas leis: subjugar, humilhar, torturar, matar. O seu valor está sempre acima do valor dos outros. A sua crença é a única válida. O seu modo de ver o mundo e os homens é o único certo. O seu deus é o único verdadeiro. Só o que é bom para ele é bom para a comunidade. Os que se opõem a seus desígnios devem ser eliminados pelo bem de todos. A violência é o seu método de ação, justificado pelo seu valor pessoal, pela sua capacidade única de julgar. Tece ele mesmo a trama de fogo de seu futuro nas encarnações dolorosas que terá de enfrentar. As religiões da violência fizeram de Deus uma divindade implacável e os livros básicos de suas revelações estão cheios de homicídios, genocídios em nome de Deus.

Portanto, cabe a nós, humanos de passado guerreiro, onde a violência -implícita e explícita- misturou-se à história e à cultura dos povos da Terra, repensar a nossa postura existencial para alterarmos esta tendência histórica a partir do tempo presente.

A Era da Sensibilidade que iniciou com a virada do milênio, é a abertura necessária para que as consciências, aos poucos, processem o seu "desarmamento", ou seja, a lenta depuração da violência em forma de energia que trazemos de muitas vidas no corpo físico.

Neste sentido, registra o professor e espírita Ivan Franzolin em seu artigo "Origens e Consequências da violência": A consciência das dificuldades do processo de memória interior não deve ser causa de desânimo e sim de desafio a ser vencido. O fato de se possuir algum conhecimento das Leis Naturais não assegura a ninguém manter um comportamento equilibrado. É preciso entender, aceitar, enfrentar situações difíceis utilizando o conhecimento para reavaliar os resultados num ciclo que se repete indefinidamente. No início, nem nos lembramos do conhecimento ao começarmos uma ação violenta, mas temos a chance de identificá-lo e analisá-lo depois da experiência. A prática desta conduta leva a um estágio mais adiantado, em que a exata consciência de estar procedendo mal surge no meio da ação, possibilitando algum reparo antes de sua finalização. O estágio seguinte permite detectar a tendência para agir negativamente antes de tomar qualquer atitude. No último estágio, conseguimos responder automaticamente com boas ações e pensamentos, aos estímulos recebidos.

No âmbito da psicoterapia, constata-se que o uso da violência nas relações interpessoais tem sido a origem de muitos casos de tratamento relacionados à depressão, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, fobia, síndrome do pânico e psicose.

O abandono, os abusos, a distância e a indiferença nas relações entre pais e filhos, são mecanismos inconscientes que contribuem para manter a violência na sociedade, e que se repetem, interminávelmente, nos ciclos reencarnatórios do espírito, ao acompanhar o homem desde tempos imemoriais.

O desafio, a partir do terceiro milênio, consiste em substituir o traço da violência que trazemos internalizado, pela prática da paz  através do processo de pacificação interior. Tarefa difícil, mas não impossível, conforme já sinalizam os movimentos mundiais -geralmente de jovens- em prol da paz e da transparência política.

Trocar a energia da violência impregnada em nossas mentes e espíritos, pela energia do amor fraternal impregnada em nossos corações, exigirá de todos um desafio cujas pequenas conquistas devem ser comemoradas como um grande passo dado na direção da felicidade possível.



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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