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Um portal se abre em Santa Maria

Atualizado dia 1/31/2013 2:45:54 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Nesta semana, na noite seguinte ao acidente em Santa Maria, sonhei que todo o quarteirão em frente à minha casa tinha sido demolido. No sonho, via tudo no chão. Um cenário inóspito, sem rastros das pessoas que um dia viveram ali, um lugar sem histórias. Algo inexplicável, que aconteceu de repente, sem ninguém ter visto ou ouvido qualquer movimento, ou destruição. Tudo simplesmente se resumia a discretas marcas no chão. Como se o passado daquele quarteirão tivesse desaparecido, assim como as pessoas.

Quando acordei, ainda impactada pelo sonho, olhei pela janela e vi cada casa, daquela paisagem conhecida, no lugar de sempre. Fiquei pensando no significado do sonho, reformulando os caminhos que pudessem me levar a sonhar com essa destruição. Pensei que casa para mim é mais do que um lugar onde viver. Significa o abrigo da família, acolhimento, lar, pai, mãe, irmãos, irmãs, pessoas, troca, alimento, aprendizado, compreensão, amor.

No sonho, ver as casas destruídas, dizimadas, transformadas em chão manchado de histórias desfiguradas, trouxe-me dor, perplexidade e me fez correr por aquele lugar perguntando sobre o paradeiro das pessoas.
Lembro-me de ter encontrado alguém e pedido explicações. O homem que parecia um corretor de imóveis apenas me olhou e disse:
"Neste lugar se erguerão novas e modernas moradias. Você quer ver a planta?"
Parecia querer me vender algo.
- Não. Não quero comprar nada... Quero apenas entender... respondi me calando, em seguida, porque me senti impotente frente à tamanha destruição.

Impotência igual a que me aperta o coração, agora acordada, quando penso no desastre que se abateu às famílias de Santa Maria nesta semana, quando tiveram seus filhos, filhas, irmãos, amigos, roubados abruptamente de suas vidas, no incêndio na boate. Jovens que, aparentemente, deixaram sua experiência na Terra como um esboço incompleto. Digo aparentemente, porque sou tocada espiritualmente, e não posso esquecer que cada um de nós tem seu tempo de vida programado no plano sutil antes de encarnar. Sou lembrada de que para cada pessoa existe um acerto. Um acordo de aprendizado para vivenciar na Terra.

Acredito na imortalidade da alma e na continuidade da vida, em evolução, mas não pude deixar de chorar pelas mães, pais, irmãos, famílias que perderam, nesse momento, o sentido da caminhada. Talvez as casas dessas pessoas fisicamente continuem em pé, diferente do meu sonho. Pode ser que as paredes não sofram abalos, que nem sequer a pintura mostre qualquer traço de desgaste, mas a vida daquelas famílias nunca mais será a mesma. Acho que coisas muito maiores do que aquelas que podemos construir foram destruídas. Vidas humanas, mais caras que os diamantes mais preciosos, foram levadas.

Almas de jovens se foram sem tempo de reivindicar sonhos, unindo as pessoas que ficaram numa única dor, rompendo separações humanas, como nomes e sobrenomes. Igualando corações num choro sem fronteiras, aproximando e misturando-se às lagrimas quentes.
Em meditação, uma guia espiritual me contou que aqueles que fizeram sua passagem nessa tragédia estão sendo acolhidos, cuidados. Foi mostrado um hospital, com grandes janelas e muita luminosidade e frescor, preparado para receber rapazes e moças assustados e confusos, querendo falar com a família e compreender o que aconteceu.

Esta guia me explicou que cada um tem seu karma e, com o tempo, eles receberão explicações sobre o ocorrido. Esclareceu também que mesmo morrendo juntos, cada caso tem uma justificativa. Disse que ninguém morreu em vão, pois há um propósito maior no ocorrido. Diz ela que essas almas partindo juntas, causando tanta comoção estão unindo o país. Fazendo as pessoas olharem para os lados e se sensibilizarem pela dor do outro, saindo do individualismo. Mostrando que não estamos mais num momento de egoísmo. Onde cada um deve cuidar apenas da sua vida, de sua família, e dos seus problemas. Explicou que mesmo que um desejo de justiça brote em nós, pedindo que se cumpram as leis, apontar culpados, prender pessoas, não trará ninguém de volta.
Disse ela que os karmas são cumpridos também para transformar a consciência coletiva, pois já houve um tempo em que as pessoas eram reservadas e preconceituosas. Viviam em suas famílias fechadas em relação a qualquer movimento de evolução, de expansão. Haviam poucas pessoas que se importavam com os outros. Advertiu que é hora da gente se abrir, das famílias expandirem o amor para seus vizinhos, amigos e parentes. É tempo de olhar e cuidar do coletivo. Completou dizendo que não é mais cabível pais mandarem os filhos embora de casa por não aceitarem suas escolhas ou diferenças. É tempo das famílias expandirem o amor.
Ressaltou ainda que um desastre não é um castigo, uma punição, mas um portal se abrindo para acolher o novo e promover uma mudança de consciência.
Pedi a ela que os envolvidos fossem confortados com muito amor, quando ela me olhou e docemente disse:

“Sim, querida, sempre o amor. Já estamos fazendo isso”.
Claro que estão, pensei agradecida pelas explicações.

Sabendo disso, amigo, convido você a colocar a vida e o amor em dia. Não sabemos quando vamos morrer, quando veremos uma pessoa querida pela última vez. Então, vamos amar hoje, perdoar hoje, cuidar das pessoas hoje. Tenho certeza de que, nem eu, nem você, queremos carregar desafetos para nossa nova casa em construção.
Convido todos a orar pelos envolvidos, oferecendo amor aos que foram e conforto aos que ficaram.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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