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Uma cura para a solidão

Atualizado dia 2/12/2015 10:54:00 AM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Acho impressionante o sofrimento que envolve o estado da solidão. Sim, por que solidão é uma forma de estar, de viver e não um diagnóstico de dor, porém, a maioria das pessoas encaram a solidão como uma espécie de doença ou de castigo. E muitas procuram saber do karma, de vidas passadas para tentar resolver suas questões de relacionamento, ou melhor, de falta de oportunidades de relacionamentos construtivos, amorosos, bons.

Pessoalmente, acredito no amor, nos laços do casamento, no companheirismo, por que acho muito bom conviver, poder trocar, poder conversar com as pessoas, mas não acredito apenas no casamento como solução de uma vida solitária; acredito na convivência com a família, com amigos e numa abertura para o espiritual, em busca de nos conhecermos melhor e entender por que estamos vivendo o que a vida está apresentando no nosso caminho.

Percebo que para resolver questões profundas em nossas vidas, precisamos usar a pergunta como ferramenta, sim, precisamos nos perguntar por que estamos vivendo o que estamos vivendo. Cada história, cada desafio na nossa vida tem um porquê, tem um motivo que não é apenas trazer sofrimento. Para abrir um espaço e sair da sintonia triste da solidão, o primeiro passo é se fazer essa pergunta.

Recebi Maurício querendo compreender melhor sua vida. Focado no trabalho, e bem apessoado, nunca lhe faltou oportunidades de se relacionar com mulheres interessantes, mas ele não conseguia confiar nelas, dizia que, depois de um tempo, o encanto acabava e ele preferia voltar para a família, e passar o domingo com a mãe e sobrinhos... Mas não estava feliz, apenas preenchia o vazio, pois quando estava trabalhando o dia a dia profissional não deixava tempo para pensar em mais nada. Com a morte da mãe o cenário mudou, porém como confiar em alguém, como se dar o direito de conhecer sem julgar?

Vimos em Vidas Passadas uma história de traição que envolveu sua mulher. Ele foi julgado em praça pública como traidor do senhor feudal da região que queria ficar com sua esposa. Depois de morto, quando descobriu a trama, ele se fixou em vingança. Jurou para si mesmo que nunca mais confiaria em mulheres... Mas o pior foi que nunca mais confiou em si mesmo, por isso, as relações afetivas não se aprofundavam.

Quando conversei com ele, perguntando como era o seu estado de humor, ele sorriu dizendo que era instável, que tinha o “pavio curto”, que ficava irritado com as pessoas, mas que segurava tudo dentro dele, no lado profissional. Era comedido com as palavras, por isso preferia sempre ficar calado, sem expressar sentimentos ou emoções e que também levava esse comportamento para suas relações afetivas.

- “Melhor não falar nada”. Como não falar nada? Perguntei tentando fazer o raciocínio se expandir...

Não parecia, mas Maurício tinha uma baixa autoestima, não colocava sentimentos ou emoções para fora, com medo da atitude das pessoas, mas quem não se mostra, também não se cura. Claro que não temos o direito de falar para as pessoas tudo o que pensamos, temos que ao longo da vida aprender a diplomacia. Tudo tem seu momento, tem a hora certa de falar, colocar nosso ponto de vista, defender nossas causas, mas precisamos fazê-lo. Não dá para guardar e imaginar que nossos parceiros possam sobreviver nas brumas que criamos para nos proteger. Maurício no lado profissional sabia se expor, sabia a hora de falar, e de defender sua posição, mas na vida pessoal, era completamente inseguro. Disse que o último relacionamento tinha terminado quando a namorada disse para ele que não fazia questão que ele fosse visitar os pais dela no Natal. Ele entendeu que não era importante na vida dela e com isso o namoro esfriou, sem que ele falasse nada, e sem que ela entendesse o que ele sentiu.
Claro que faltou diálogo, que eles poderiam ter conversado mais, e que se ele falasse o que sentia, tudo poderia ter seguido por outro lado, mas não foi o que aconteceu e ele estava pronto para conhecer uma outra moça e quem sabe magoar mais uma jovem esperançosa.

Quando terminamos a sessão, fiquei com uma pergunta em mente:
- Quando esse ciclo pode terminar na vida das pessoas?
Ouvi, então, de um mentor o ensinamento que compartilho com você: “Mais autoestima, mais amor. As pessoas precisam olhar para si mesmas com mais amor, mais perdão, mais compreensão do seu caminho de vida, sem esperar que o outro venha para lhe salvar da sua própria caminhada. Quando houver mais autoacolhimento, o ser humano estará mais próximo de realizar encontros afetivos mais tranquilos e amorosos. Invistam no autoconhecimento que é primeiro passo para a cura da solidão”.

Veja também um vídeo na sintonia: Uma reflexão sobre solidão


https://www.youtube.com/watch?v=7V8dshQ037M

Meditação do Ho oponopono:





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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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