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Uma luz atrás da porta!

Atualizado dia 4/3/2012 9:42:46 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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São muitos os apelos de ajuda que recebemos de diversos lugares do país e mesmo do exterior. São pessoas envolvidas em processos psíquico-espirituais de natureza obsessiva, que não conseguem se desligar de sentimentos negativos que as mantém cativas do próprio passado.

Costumo sugerir a essas pessoas angustiadas pela crise emocional que provoca sofrimento psíquico, que procurem tratamento espiritual e acompanhamento psicoterapêutico que aborde em sua metodologia a natureza interdimensional do indivíduo. A combinação desses fatores, geralmente, ajuda a adquirir um melhor nível de compreensão dos inconscientes mecanismos que causam o sofrimento. E, com a devida elaboração (conscientização) da causa e efeito de seu desconforto, a tendência é libertar o indivíduo da crise e alterar para melhor o seu nível de autoconhecimento.

O autoconhecimento traz consigo a segurança psicológica, ou seja, autoconfiança, autoestima elevada e abertura para o âmbito das relações afetivas e profissionais que a vida exige a todo momento.

No entanto, ninguém consegue ajudar a pessoa que não quer se ajudar, pois, com a porta fechada, a luz é impedida de penetrar no porão da inconsciência para revelar o que precisa ser revelado à luz da consciência.

Precisamos entender que muitos indivíduos, quando envolvidos em processos obsessivos que turvam a mente e aprisionam a alma, fecham a porta de acesso à ajuda externa, que tanto pode vir do Alto como de pessoas que podem auxiliar nesses momentos de crise.

Um e-mail recebido há poucos dias, revela o quanto precisamos uns dos outros, e como a internet facilita o pedido de ajuda de pessoas que encontram-se no fundo do poço de suas crises existenciais. É o que veremos a seguir, na reprodução do texto.

"Preciso de ajuda. Estou presa dentro de um apartamento. Sinto-me acorrentada pelos pés e mãos. Minha cabeça não consegue formular uma frase inteira e se tenho espírito, o mesmo está doente. Não tenho amigos, afastei todos de mim. Não consigo me sociabilizar, não beijo uma boca ou tenho um gesto de carinho, por mais simples que seja, há anos. Hoje, ao acordar, olhei para a janela onde pensei: pular aqui seria indolor e rápido, mas olhei para o computador (que nunca ligo) e no Google pedi ajuda e apareceu um site e depois outro e depois o seu. Li atentamente o site sobre regressão e me identifiquei com a história de um rapaz de 28 anos. Depois, no de obsessão, achei: isso pode existir e está ocorrendo comigo (já que inúmeras medicações foram sem êxito). E, por fim, estou aqui implorando socorro. Por favor me direcione, me ajude, fale comigo. Preciso de uma voz, de um socorro, de uma ajuda".

Sobre a felicidade, escreve em seu blog, a psicóloga Angelita Scardua: "Toda vida humana será marcada por momentos desagradáveis, tristes, etc. Todo mundo em algum momento da vida, terminará um relacionamento, será demitido, criticado, rejeitado, perderá alguém que ama, adoecerá... Se para ser feliz não pudéssemos jamais vivenciar uma perda ou sofrimento ninguém seria feliz, nunca!"

E segue o seu raciocínio: "Sendo assim, o que os estudos sobre felicidade apontam é que para definirmos felicidade é fundamental estabelecermos uma diferença entre estar feliz e ser feliz. Estar feliz vincula-se à alegria, que é a sensação momentânea de prazer e bem-estar. Normalmente esse estar feliz implica na fruição de um evento específico e na satisfação de um desejo, seja comprar um carro, casar, comer a comida predileta ou encontrar um amigo que há muito não vemos. Ser feliz, no entanto, implica capacidade para lidar com os altos e baixos da vida, sem que isso impossibilite a sensação de que a vida vale à pena. Ou seja, ser feliz não significa não ficar triste, não ter problemas, etc., mas define-se por uma abordagem positiva da vida, por uma habilidade em concentrar forças para valorizar aquilo que é bom e superar aquilo que é ruim. Dessa forma, uma pessoa doente pode ser tão feliz quanto uma saudável, uma medíocre pode ser tão feliz quanto uma brilhante"

E conclui, Angelita Scardua, a sua abordagem sobre felicidade: "O ótimo desempenho do corpo ou da mente não são requisitos necessários para a felicidade, então, seria o equilíbrio emocional. Não se deve entender o equilíbrio emocional como um estado inalterável de emoções, mas como a habilidade de lidar com a variação dos estados afetivos. Quando conseguimos fazer isso temos mais chances de vivenciar a felicidade, mesmo quando as condições físicas, cognitivas e emocionais nas quais nos encontramos não estão ou não são excelentes".

Portanto, em situação de desespero, a busca do equilíbrio emocional e da felicidade é possível a todos, mesmo aqueles que passam pela experiência de extremo sofrimento. Basta para isso, sinalizar ajuda que a luz entrará pela porta aberta.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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