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Vamos ao plano B?

Atualizado dia 9/3/2009 3:45:15 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Hoje virou moda falar do plano B das pessoas. E a mídia cuidou de sedimentar que seria algo não tão positivo ter um plano B. Mas no que diz respeito a planos e caminhos de vida acho fundamental todos nós termos um plano B, que significa não ficarmos fixados a coisas que achamos fundamentais para nosso sucesso ou alegria.

Ter um plano B não é assumir uma derrota, nem deixar de lutar para manifestar ou tentar realizar nossos sonhos. Ter um plano B é mostrar para vida e para o destino uma certa flexibilidade, um jogo de cintura.
Então, se algo não der certo como nosso ego idealizou, será que não existe uma outra alternativa? Será que o plano divino, às vezes manifestado por aquela voz dentro da gente, não seria a melhor saída?
Será que para aceitar isso, e ver as coisas boas de um outro caminho, temos que nos quebrar?

Num mundo cheio de apelos da mídia, onde a moda se libertou de padrões rígidos, onde as pessoas estão cada vez mais livres usando o que bem entendem sem medo do ridículo, por que ainda não aprendemos a abrir a mente para outras alternativas? Por que queremos que as coisas e as pessoas sigam nossas regras? E por que somos tão apegados às nossas criações mentais, emocionais e modelos de vida?

Sim, porque devemos lembrar que as regras não são apenas derivações da nossa família carnal. O sistema de crenças de uma pessoa é muito profundo. Muitas vezes, levo o meu cliente que está sofrendo, por acreditar ser vítima de uma família muito restritiva, a raciocinar de onde vem esta restrição. Porque se acreditamos que somos almas imortais, encarnando para aprender e evoluir, nossa família nesta vida não define nossa existência. E se em última instância, não queremos esta herança familiar, podemos abrir mão...
Desde que estejamos desapegados.

Sei que a maioria de nós não enxerga o apego. Simplesmente, acreditamos que aquilo que pensamos ser bom para nós de fato é e que é assim que tem que ser. Desta forma, quando o destino fecha uma porta, a primeira atitude é ficar com raiva, brigar com Deus e não entender o que aconteceu. Mas não fazemos isso por pura e simples ignorância, fazemos isso porque estamos presos a um condicionamento. Sofrendo e quebrando nossas amarras ao longo das experiências, mas por que sofrer tanto assim?
Será que a vida não pode ser de outra forma?
Claro que pode, mas para isso precisamos nos abrir ao Plano B.

Ana Cristina saindo de um relacionamento de 5 anos e carregando a incumbência de sustentar mais dois filhos de outros relacionamentos, disse para mim que seu maior desejo agora era ser feliz. Tinha feito alguns cursos de Reiki e já atendia com massagem terapêutica, porém o ex-marido tinha deixado para ela uma loja de decoração e ela estava pondo toda sua energia para fazer aquilo dar certo, já que não tinha pensão e a vida estava muito difícil. Fomos ver que este padrão de dificuldades era um lugar comum em Vidas Passadas. Ela, mulher guerreira, continuava como em muitas vidas lutando para sobreviver. Ainda não sabia como fazer as pazes com o destino. Na verdade, ela não sabia como agir. Como fazer para ficar bem com sua vida com as contas caindo no colo dela, no final do mês?

Fazer as pazes com uma energia de prosperidade não é uma tarefa fácil porque exige que tenhamos desprendimento, dentro de uma forma simples de ver a vida. Num caso assim, é preciso simplificar tudo. Deixar de querer coisas para aliviar uma sensação de vazio e carência.

Realcei com esta moça sua força interior e suas capacidades divinas. Trabalhamos também a necessidade de perdoar aqueles que foram parceiros na desilusão de casamentos falidos, de trabalhos falidos. Nos nossos encontros ficou claro que ela não se perdoava por ter passado por tantos atropelos. Ela, como guerreira em outras vidas, achava que podia domar todas as intempéries do destino. Num complexo de superioridade, ela achava que tinha que dar conta de si mesma. E quando rezava era para pedir que Deus manifestasse suas idéias. Com isso, ela não deixava Deus agir. Ela queria que fosse tudo do seu jeito, mas como era uma pessoa doce, de modos suaves, esse temperamento irascível estava escondido até dela mesma. Porém, quando apareceu na sessão a vida de guerreira sustentando todo o seu clã sem tempo para nenhum prazer ou diversão, ela se sentiu completamente inserida na história.

Apesar de tanta dedicação aos filhos, à família e ao trabalho ela não se entregava a Deus.  Sua vida espiritual era praticamente nula. Ocasionalmente, estudava uma coisa ou outra mas não procurava entender os sinais; ao contrário, lutava com eles porque contrariavam sua vontade.

Quando falei do Plano B de sua vida. Ela riu sem saber por onde começar.
Bem. Acho melhor começar pensando no que você poderá fazer caso sua loja não dê certo. Pois querendo ou não precisávamos olhar o que a vida poderia trazer de retorno e não apenas nos fixar no que ela queria, como sempre havia sido. Quando começamos a pensar juntas nas expectativas e na realidade, subitamente, ela compreendeu o seu erro e começou chorar, mas dessa vez de alívio.

“Maria Silvia, agora compreendo. Sempre quis que as coisas dessem certo e por isso nunca olhei dos lados, não criei uma estratégia. Investia tudo, não tinha reservas”.

Esse foi o primeiro passo de uma grande mudança. Não apenas de atitudes práticas, mas de percepção. Qual será a sua?
O que será, amigo leitor, que você precisa abrir para ser mais feliz?
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu
Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações. 


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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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