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Vencendo as decepções

Atualizado dia 11/5/2014 12:02:48 PM em Vidas Passadas
por Maria Silvia Orlovas


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Pessoas jovens normalmente acreditam na vida, depois se decepcionam e se transformam em velhos amargurados...
Para termos uma boa vida precisamos de sabedoria para enfrentar os desafios e vencer as decepções e, para isso, não devemos guardar o espiritual no espiritual, precisamos usar a nosso favor todo o conhecimento que temos.

A vida é o todo, e tudo está entrelaçado, veja na seguinte história um exemplo disso.
Recebi Angélica, uma moça do interior de Minas Gerais, muito carente de orientações. À distância, seguia meus vídeos, textos etc., mas querendo compreender melhor seus sentimentos, veio até São Paulo para uma sessão. Muito doce na forma de se comportar, delicada no vestir, essa moça parecia trazer algo mais forte dentro dela. E, de fato, foi o que mostrou a sessão de vidas passadas. Ela construiu uma máscara para acobertar sentimentos confusos e, principalmente, a rejeição. Tinha pai e mãe, estava casada, com dois filhos, mas ainda se sentia rejeitada. Cabe aqui explicar algo sobre rejeição e, talvez, até você, que está lendo, perceba uma sintonia na sua vida. Nem sempre a solidão é real, muitas pessoas se sentem sozinhas mesmo tendo companhia. Às vezes, a situação interior, os sentimentos, emoções, não têm muito a ver com as questões externas. Rejeição acontece quando as pessoas não se sentem à vontade com a família, ou no trabalho, quando têm medo de se expor, medo de magoar alguém, falando o que sentem. São travas emocionais.

Era o caso de Angélica, moça tímida, tentava vencer a timidez e se relacionar bem com o mundo, sendo gentil, fazendo as coisas que as pessoas queriam, sem colocar limites, sem dizer o que pensava. Desse modo, foi acumulando muitas frustrações. Mas não pense você que ela era boba, ou que concordava realmente com o que via à sua volta. Ela tinha opiniões fortes e sabia exatamente o que sentia, porém, mesmo sendo consciente dos seus valores e crenças, simplesmente travava na hora de falar, de se expor, de mostrar seu desagrado. E com essa atitude contrária, a sua visão da vida se mantinha bloqueada e todos passavam por cima dela, deixando seu coração cheio de mágoas.

Na sessão que mostrou uma situação familiar confusa, na qual ela não conseguiu evitar a morte de uma irmã na inquisição e se consumiu por culpa, ela chorou muito; disse que já imaginava algo assim, que se sentia culpada por tudo e, por isso, não assumia o que sentia e não tinha coragem de se comunicar honestamente com as pessoas ao seu redor. Confessou que nesta vida estava brigada com o irmão que a envolveu num negócio que deu errado; não falava com o pai que não a apoiou quando fez a faculdade numa outra cidade e, em relação à mãe, mantinha um relacionamento superficial. Enfim, sentia-se culpada por não conseguir resolver todas essas arestas apesar de saber tantas coisas espirituais e de já ter feito vários cursos. Frustrações e decepções povoavam seus pensamentos e mágoas ocupavam seu coração.
Perguntei onde ela imaginava chegar evitando os conflitos, não falando o que sentia. Na continuação da conversa, perguntei se, de vez em quando, ela explodia e falava até o que não cabia na situação. Ela apenas concordou dizendo:
- É exatamente isso que acontece, guardo tudo até que não aguento mais e explodo; então, as pessoas ficam surpresas, chamam-me de louca, mas eu não sou louca, quero ser boa.
Lágrimas corriam pelo rosto dela que se sentiu segura para se abrir.

Expliquei que decepções fazem parte da vida. Que altos e baixos acontecem com qualquer pessoa, mas que precisamos saber lidar com as coisas, assumindo o que pensamos e sentimos, porque, quando as coisas dão errado, mas se investimos naquilo, se acreditamos naquele caminho, devemos estar prontos para pagar o preço de dar certo ou errado. No entanto, quando fazemos as coisas apenas para agradar os outros, ou movidos pela culpa, e tudo dá errado, os resultados ruis podem parecer horríveis, despertando uma raiva de proporções maiores do que deveria ser.
Nascemos para caminhar na evolução, para lapidar o nosso espírito e isso acontece no confronto com nossas emoções.
Nascemos para aprender a conviver com as pessoas, respeitando nossos limites e também os limites alheios.
Mas mesmo agindo com boa vontade e sabedoria, nem tudo dará certo.
Pode ser que você faça o seu melhor, exponha-se do jeito certo, ajude sua família e, mesmo assim, durante um tempo, as coisas sejam ruins, mas precisamos caminhar, acreditar e lapidar emoções. Por isso os Mestres dizem:
Acredite na sua luz, crie um diálogo interno amoroso, não se recrimine pelos erros. Faça sua conexão com o bem e invista nos acertos. Assim, as decepções ficam no lugar que lhes cabe.
Uma vida mais feliz tem lugar para tudo, inclusive para as decepções que devem ter um espaço próprio, porque aquilo que negamos se transforma em sombras, doenças e depressões. Pode ter certeza que pessoas bem-sucedidas, com família e amor, passam igualmente por períodos de alegrias e tristezas. O que perdura é aquilo que mais forte vibra em você.

Vídeo: Qual o seu Ponto de Conexão



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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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