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Vida passada - a conexão

Atualizado dia 10/6/2012 2:06:56 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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"A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar" (Joanna de Ângelis)

Elos de ligação via sentimentos, conectam a vida atual à vida passada, revelando através da regressão de memórias a sintonia que permanece intensa. É o que veremos a seguir.

Laura, durante a psicoterapia de orientação psicanalítica, revelara uma intensa dor psíquica, que foi analisada como sendo um sentimento de culpa associado a um sentimento de impotência diante da vida. Em parte, fruto de sua relação com um pai severo, distante e controlador, e de uma mãe presente, mas emocionalmente desequilibrada.

A experiência relacional com as figuras parentais foi marcante no sentido de Laura reforçar sentimentos negativos que a limitavam e cujo foco principal era a sua baixa autoestima que afetara a sua capacidade de enfrentar obstáculos na trajetória vital.

Concluída a fase de abordagem psicanalítica relacionada à vida atual, fomos em busca de mais informações através da regressão de memória, que num primeiro momento sintoniza uma cena infantil na qual Laura via-se sendo agredida pela sua mãe atual. Foram muitas surras sem a criança entender porque apanhava tanto. Era por qualquer motivo e, às vezes, sem nenhuma razão. Encerra a experiência dizendo que a mãe culpava-a por ela ter nascido e atrapalhado a sua vida.

Na sequência regressiva, Laura percebe-se no corpo de um homem de quatorze anos, no momento que voltava para a casa de seus tios -fora criado por eles-, quando visualiza o seu tio passar apressadamente conduzindo uma carroça com uma parelha de cavalos. Imbuído de um mau pressentimento acessa o interior da casa e depara-se com uma cena chocante ao ver a sua tia-mãe e seus três primos-irmãos mortos.Aquela cena macabra, associada aos sentimentos de culpa e de impotência por fixar a idéia de que se tivesse chegado a tempo poderia ter evitado a tragédia, calou fundo em seu coração para o resto de sua vida. Quando desencarnou, o espírito levou consigo estes sentimentos que repercutiam até hoje no psiquismo de sua nova identidade física, chamada Laura, e reforçados pelas experiências de âmbito familiar com as figuras parentais da vida atual.

As memórias do passado guardam em seus arquivos cerebral e extracerebral, imagens, sensações, sentimentos e emoções baseadas em experiências vitais que fazem parte da caminhada de cada indivíduo dotado de inteligência e livre arbítrio.

Esta energia psíquico-espiritual, quando conectada à vida presente, pela sintonia de traumas afins, intensifica ainda mais os sentimentos negativos que aumentam a sua pressão no psiquismo do indivíduo e geram desequilíbrios como a depressão, o pânico, a fobia e a esquizofrenia, entre outros.

Portanto, durante o processo psicoterapêutico, quando interpretamos o material psíquico da pessoa pela ótica psicanalítica, apenas revelamos parte de uma verdade que encontra-se perdida no labirinto do passado, à espera de ser revelada à luz da consciência pela experiência regressiva de memória.

Ao fazermos emergir do inconsciente o outro elo da sintonia com o presente, estabelecemos a conexão passado recente com passado remoto, revelando, desta forma, a verdade da pessoa no que diz respeito aos seus sentimentos mais intensos. Por este motivo, na interação terapêutica, a função do profissional é intermediar ou facilitar para que a pessoa consiga gerar mecanismos conscientes e aprenda a lidar melhor com a sua experiência de sofrimento.

A cura, propriamente dita, vem a ser a gradual libertação, ou seja, a forma como a pessoa processará internamente, através de elaborações conscientes, o material que emerge da inconsciência durante o processo psicoterapêutico.

Não existem fórmulas mágicas, pelo menos no âmbito da psicoterapia interdimensional, que, através das memórias conecta o indivíduo ao seu passado para extrair destes arquivos, valiosas informações que possam qualificar a processo de conhecimento de si mesmo.

Laura, hoje, encontra-se em fase de libertação de um pretérito, cujos sentimentos continuavam atuando de uma forma negativa em seu inconsciente. A autoestima está melhorando, pois já prevalece a sua vontade acima da opinião alheia. E até passou em concurso público, o que mostra o foco direcionado para o seu querer, na realização de seus desejos mais íntimos.

Obs: o verdadeiro nome da pessoa foi preservado.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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