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Você está segura na relação?

Atualizado dia 6/18/2012 4:37:25 PM em Vidas Passadas
por Flávio Bastos


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Sejam relacionamentos ocasionais ou de compromisso sério, todos nós buscamos no outrem a satisfação de nossos desejos conscientes ou inconscientes. São os traços físicos, de caráter e o temperamento que mais contam no momento da escolha do parceiro ou da parceira. Decisão que indicará afinidade, aproximação ou desilusão e arrependimento.

Nestes encontros afetivos, a intimidade de um jamais será totalmente revelada ao outro, porque o desconhecimento de si mesmo impede que a transparência seja uma aliada dos relacionamentos duradouros.

No âmbito da inconsciência, procuramos no outrem o que falta em nós próprios, sendo que o recíproco também é verdadeiro. Neste "caldeirão" de ingredientes psíquicos, criamos expectativas que podem gerar sentimentos de frustração ou de esperança, conforme vamos -parcialmente- conhecendo aquele ou aquela que nos cativa.

A procura pela "cara-metade" é mais complicada do que imaginamos, porque não existem indivíduos espiritualmente iguais ou gêmeos, pois a identidade espiritual é única e intransferível como é a impressão digital que revela ao mundo físico a nossa existência como pessoa.

Portanto, resta-nos a afinidade na relação com o outrem. Conexão que poderá unir desejos conscientes e carências afetivas na busca pelo saudável, que tem como característica a preservação da identidade espiritual, embora unidos transitoriamente pelo afeto e proposta de mútuo aprendizado.

Nesta direção, que garante as individualidades apesar de existirem planos em comum, o apego e a dependência são os principais inimigos "ocultos" de um relacionamento afetivo. Ácido corrosivo que em pouco tempo desgasta uma relação pelo nível de cobranças ou exigências que ocorrem de uma ou de ambas as partes.

Nos novos relacionamentos, torna-se importante conhecer minimamente o outro, ou seja, perceber o que ele ou ela verbalizam a respeito de si mesmos. Certas falam revelam um conteúdo subjacente que expõe fragilidades que poderá comprometer a estabilidade de uma relação afetiva.

Tornar-se "bengala" de apoio moral ou o "ombro amigo" de confidências, ocorre com muita frequência em relações marcadas pela necessidade de proteção paterna ou materna, que um transfere para o outro na ânsia de aliviar, inconscientemente, o sofrimento psíquico originado em traumas psíquicos na infância.

Ter a percepção aguçada na fase em que nos encontramos envolvidos em uma nova experiência amorosa, representa a necessidade de estarmos atentos à fala e às atitudes do outrem. O envolvimento emocional sem a possibilidade da "observação", turva o nosso olhar para o que é importante no momento da decisão.

Quando nos envolvemos emocionalmente, nos misturamos ao caldeirão que reúne ingredientes psíquicos de dois buscadores do amor. Envolvimento, que em muitos casos, anula a vontade consciente -a razão e o discernimento- em relação ao perfil que procuramos para um compromisso sério e duradouro.

Ser contemplado no sentido das expectativas que alimentamos no relacionamento a dois, exige a consciência do que queremos e do que não queremos em uma relação que se inicia. Ter esta certeza, elimina uma série de acontecimentos que resultam em experiências dolorosas que poderiam ser evitadas a tempo.

Ser seletivo em relação ao perfil do outrem, preserva a integridade de ambos e elimina vários ingredientes psíquicos que tornam-se nocivos numa proposta de relacionamento saudável.

Na vida, somos o resultado de nossas escolhas, e o livre-arbítrio focado no envolvimento afetivo de compromisso, exige lucidez e discernimento na hora da decisão. Quanto mais focados nos encontramos, menos dissabores registraremos em nosso histórico de vida. Sendo assim, nos tornamos candidatos naturais na busca pela felicidade possível, que passa pela experiência de crescimento e de bem-estar compartilhado.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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