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Fobia de falar em público, baixa auto-estima e tristeza desde criança

por Mauro Kwitko
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Este estudo de caso traz mais um ‘relato modelo’ de atendimento em TVP (Terapia de vidas passadas), de considerável importância para poder auxiliar mais pessoas - que tenham desarmonias ou fobias semelhantes às aqui narradas - a perceber o real alcance e a importância deste tipo de tratamento, podendo se beneficiar com a informação e resolver de vez limitações e bloqueios.

Paciente: V. R.
Consulta:

"Tenho pânico de falar em público, um medo, uma vergonha. Desde criança. Me dá um pavor! Apresentar um trabalho na frente das pessoas na Faculdade era horrível! Uma reunião de condomínio... Parece que sou incapaz, que não vou conseguir falar, vou falando baixinho, baixinho, resumindo... Meu pai era extremamente autoritário, do tipo criança não tem vez, não pode falar, não é valorizada... nunca comemoramos aniversário... Eu era muito introvertida, fechada, como se não tivesse importância, até hoje, parece que não mereço... Criança, eu já me sentia tão triste, já tinha depressão, ninguém dava bola... Na adolescência, também. Tive depressão pós-parto; durante um ano eu só pensava em morrer, ia para o cemitério, achava que lá era melhor... Ainda tenho essa tristeza. Sempre tive muito medo de ficar só. Só termino um namoro se já tenho outra pessoa... A solidão me dá pânico!"

Sessão de Regressão
Após o relaxamento do corpo físico da paciente e expansão de sua consciência, o seu Guia Espiritual passa a dirigir a regressão. A partir daí o terapeuta de regressão deve interferir o mínimo possível para não atrapalhar o processo.

P - Parece que eu tô caminhando no meio de uma multidão; tem cavalos junto, tem uns andando a cavalo, nós andamos a pé; estamos caminhando, é uma estrada longa, tem muita gente, muita gente. Todo mundo fica me olhando, todo mundo tá me olhando. Eu não tô entendendo porque é que eu tô chamando tanta atenção. Eles estão me apontando, eu não sei o que é. Eu tô sozinha, não tem ninguém comigo, não vejo ninguém que eu conheça. Tô apavorada. A imagem pára assim e tá ali parada, não dá continuidade... Eu vejo um palco na frente, parece um palco, uma coisa mais alta, com muitos degraus. Eles tão me levando pra lá, eu tô quase em cima deste palco, mas é um pessoal muito diferente, é velho, é outra época mesmo. Eu tô em cima, eles tão me segurando com as mãos pra trás agora, parece que eles vão me matar! (chorando). Eles vão me matar! Eles vão me enforcar (chorando). Meu Deus! Eu vou morrer! Agora desaparece tudo, não tem mais nada agora (suspira). Tá escuro, tudo escuro. Não enxergo nada.
M - Vamos ver agora pra onde tu vais... quem é que vem te ajudar... uma luz, um ser de luz, o teu anjo da guarda... vamos ver quem é que chega... quem vem te ajudar...

P - Tem uma imagem bonita agora, um riozinho que corre bem azul; bastante verde, uma paisagem bonita; tem alguém comigo sim, mas não dá pra ver se é um anjo ou se é uma pessoa, quem é exatamente, não tá definida; é uma imagem, um vulto, uma coisa clara perto de mim (suspira). A gente tá caminhando, descendo na beirinha do rio, um azul lindo, lindo...
M - E como é que tu te sentes?

P - Eu me sinto super bem.
M - Que bom!

P – Muita claridade, agora eu só vejo claridade, parece um infinito dourado, claro, luz... Como é bom aqui.
M - É o mundo espiritual, depois que te enforcaram lá, tu saiste do corpo em espírito e agora subiste para a luz, para o mundo espiritual, onde tu te sentes bem, sentes paz... Então relaxa, permanece em silêncio, aproveita esta paz, esta luz, esta tranqüilidade; um outro dia nós podemos ver mais coisas, se for necessário. Se vier mais alguma coisa, tu me dizes, senão aproveita, descansa, relaxa e quando tu voltares para cá, traz contigo essa paz, essa luz, essa alegria, essa felicidade.

Comentário
Essa paciente vem consultar por fobia de falar em público, apresentar um trabalho na frente dos colegas desde criança, falar em uma reunião de condomínio, etc. Pela psicologia tradicional a origem disso é buscada na infância. Com a história de um pai autoritário parece que encontra-se a causa da fobia: cada vez que ela tem de falar na frente de pessoas sua Criança Interna está deparando-se com seu Pai e tem medo, sente-se desvalorizada, retrai-se. Ela refere que desde criança é assim, tímida, sente-se inferior, tem falta de confiança. Mas percebam que nessa sessão de regressão ela se vê andando no meio de uma multidão, sente-se sozinha, desamparada, vai entrando em pânico, até que percebe que vai ser enforcada naquela praça pública. Essa é uma das maiores causas de fobia de lugares abertos (agorafobia) e fobia de falar na frente de pessoas. A infância com um pai autoritário intensificou esses sentimentos de solidão e de desvalorização e a sua tristeza congênita. Mas seu pai não é o causador desses sentimentos e fobias. Quantas vezes numa psicoterapia tradicional que não abrange a reencarnação, um pai ou uma mãe ficam sendo os vilões! E numa sessão de regressão a pessoa percebe que já trazia isso consigo de outras encarnações...

Dr. Mauro Kwitko Curso de Formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica em Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo e a partir de 2006 no Rio de Janeiro ([email protected])

Texto revisado por Cris

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Atualizado em 8/6/2005

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