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Autoconhecimento
O MUNDO DA IMAGINAÇÃO
por Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
Não precisamos lutar contra aquilo que fica permeando nossa vida em relação àqueles momentos em que
assistimos um filme que se passa exatamente na nossa imaginação.
Desde crianças vivemos
fantasias que parecem tão reais que chegamos a confundi-las com a realidade. E
não temos direito de escolha dentro das nossas expectativas? Podemos realmente
dar vida ao nosso desejo de experimentar milhares de situações que preencham
nossa necessidade de satisfação pessoal?
Sim, podemos e devemos
transformar nossa realidade sempre que ela parecer difícil demais para ser
vivenciada. Não devemos nos apegar àquilo que nos traz desconforto, mas buscar
possibilidades, também reais, que transformem essa passagem em aprendizado e
nos fortaleça através de um olhar mais amplo para a vida.
É muito interessante
pesquisarmos sobre o que ocupou nossos pensamentos numa época em que estávamos
elaborando nosso futuro. Ali estão guardados desejos ainda não contaminados
pelas nossas experiências. Esses desejos são legítimos e fazem parte do que
devemos buscar no presente.
Quando nos lembramos
do que gostávamos de brincar na infância vamos encontrar uma relação íntima com
o que gostaríamos de construir hoje.
Está tudo lá, guardado
num inconsciente que é nosso e que espera ser descortinado para que possa ser
realizado na prática.
É importante criarmos
sempre uma imagem para seguirmos em frente com prazer e impulso saudável
entendendo que não devemos agir em nome de uma fuga do que não queremos
enfrentar.
Fugir não nos levará
além da esquina mais próxima, com barreiras aparentemente intransponíveis.
Fugir não é solução. O primeiro passo é o mais difícil, aquele de encararmos
seja o que for que esteja acontecendo. Não negar, mas aceitar conscientemente a
realidade que se impõe e não ceder à sensação de impotência como se nada
pudesse ser feito.
Fugir dos prêmios que
a vida nos traz em nome da humildade também não é justo pois estamos sempre
plantando e colhendo e se a colheita naquele momento for uma cesta de flores
devemos receber com o sentimento verdadeiro de gratidão.
Estamos expostos a
todo tipo de alegrias e de sofrimentos.
Muitas vezes recebemos
uma gratificação, ficamos surpresos e perguntamos: por que eu?
E eu respondo: por que
não você?
Outras vezes passamos
por sofrimentos intensos e perguntamos: por que eu?
E eu respondo: por que
não você?
Sabemos que tudo
passa, então precisamos viver intensamente, até esgotarmos nossos momentos,
sejam eles de dor, sejam eles de alegria pois, tudo vai passar. Aceite e
lembre-se, aceitar não significa reter, mas fluir com a vida. Transformar
nossas perspectivas é um caminho possível para que possamos trazer para junto
de nós aquilo que gostaríamos de viver segundo nossa imaginação.
Pensar alegria e
felicidade,
amor e compaixão, imaginar o melhor para nós e para todos já nos
abre uma enorme janela de possibilidades.
Imagine o bem e abra o
coração para doá-lo e recebê-lo!
Atualizado em 12/7/2023
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