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Psicologia
Arquétipos funcionam?
por Andrea Pavlo
Quando aprendi a jogar
tarot tudo era muito intuitivo e copiado. Eu abria as cartas, via o significado no livro e era isso. Se dizia sim era sim, e eu saia pulando de alegria ou chorando de tristeza. Mas nem sempre, quando eu fazia isso, funcionava. Então eu pensava: ah, esse negócio de
tarot é tudo besteira.
Os anos passaram, a experiência me mostrou que tinha algo mais naquele negócio que não fazia sentido. Por que às vezes era exatamente o que o livro dizia e porque às vezes era o diferente ou até mesmo o oposto? Não fazia sentido. Aí sim eu fui estudar o tarot. Com muitos livros e aulas, entendendo de verdade o que era tudo aquilo, finalmente cheguei a Jung. Como assim, meu psicólogo predileto no mundo tinha estudado – e até mesmo escrito – um tarot? Inconsciente coletivo... arquétipos.
E para entender o que eram os arquétipos? Precisei de mais maturidade e mais estudos ainda. Os arquétipos não são fáceis de serem explicados por que eles, em si mesmo, são uma sensação. Se você colocar no Google ele vai dizer
“Em resumo: Arquétipos são padrões de comportamento, pensamento e emoção universais que influenciam a forma como as pessoas percepcionam e interagem com o mundo”. Sim, é uma lógica que precisa ser sentida. Estranho né? Bem arquetípico.
Comecei então a usar os arquétipos na minha vida. Eu entendi que o
tarot só tirava de dentro da pessoa o que ela já sentia e pensava, o momento e o arquétipo que ela estava acessando de acordo com a consciência daquele momento, mas e se eu usasse isso de propósito? Mais estudos, cheguei a mais autores fantásticos que falam sobre isso e entendi que, sim, dava.
Bora testar. Eu queria um relacionamento, um casamento de verdade. A primeira coisa foi mudar meus ambientes. Troquei a cama de viúva que eu tinha no meu apartamento de solteira por uma queen, bem confortável (mesmo porque eu queria um maridão). Comprei dois porta-copos para o sofá, um de cada lado. Travesseiros bons para duas pessoas e tudo que eu precisava – copos, pratos – eu comprava em duplas. Dois vasos, dois pratinhos de coração, a palavra
amor escrita em neon. Cada uma dessas coisas ia me levando cada vez mais a preencher aquele espaço. Casei-me no ano passado e estou muito feliz.
Sim, sou a prova viva que os arquétipos funcionam, senhoras e senhores. E claro, usei mais do que isso e sei que só encher a casa de arquétipos não vai funcionar sozinho. É preciso trabalho duro, limpeza de crenças, limpeza espiritual e foco, mas os arquétipos ajudam, e muito, a você se manter no seu caminho e não desistir.
Assim, cuidado com as imagens que lhe cercam. Cuidado com o que está sendo visto, ouvido e sentido todos os dias da sua vida. Se tudo são arquétipos, escolha o que vai levá-la a ter as duas coisas: sucesso e felicidade.
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Texto Revisado
Autor: Andrea Pavlo
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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Atualizado em 4/28/2025
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