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Maria de Aparecida e os Filhos do Rio: Fé, Esperança e Infância em um Mundo Desigual

Maria de Aparecida e os Filhos do Rio: Fé, Esperança e Infância em um Mundo Desigual

por Paulo Roberto Savaris
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Entre o Rio e o Milagre

No dia 12 de outubro, o Brasil celebra dois amores que se unem no mesmo coração: Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país, e o Dia das Crianças.
É um encontro simbólico — o sagrado e o lúdico dançando à beira do mesmo rio, o da vida.

Foi das águas do rio Paraíba do Sul que Maria emergiu, pequena, partida e reencontrada, pelas mãos de pescadores humildes.
A imagem negra, antes invisível, tornou-se luz de consolo e esperança para um povo cansado, e até hoje ecoa seu chamado:

“Eu apareço onde há fé, e me manifesto onde há amor.”
 

Os Novos Zacarias e o Chamado de Maria

O escravo Zacarias, primeiro a ser libertado diante da imagem de Nossa Senhora Aparecida, simboliza todos os que hoje continuam presos — não por correntes de ferro, mas por correntes sociais, raciais e econômicas.

Os “Zacarias” de hoje estão nas periferias, nas escolas públicas sem recursos, nas famílias que lutam contra o abandono e o preconceito.
E Maria, mãe de todos, continua a libertar silenciosamente, não com poder, mas com ternura.

Ela nos ensina que a fé verdadeira não se mede por palavras, mas pela capacidade de enxergar o outro com compaixão.

Leia também: Maria chegou ao Brasil para trazer luz aos nossos caminhos
e Nossa Senhora Aparecida: um chamado à transformação
 

Crianças e o Reino da Simplicidade

No mesmo dia em que celebramos Maria, celebramos também as crianças — rostos de esperança que nos convidam a reencontrar o essencial.
No Sítio Encantado, vejo em cada sorriso de meus netos e via nas crianças da Escola Tatetos o reflexo dessa pureza que Maria protege.

Durante a Festa das Crianças na Capela Santo Antônio, os risos misturam-se às preces, e cada brincadeira se torna oração.
Ali, a fé se traduz em bolo partilhado, brinquedos simples e corações abertos — porque onde há partilha, há milagre.
 

Maria Aparecida Hoje: Um Chamado à Ação e à Ternura

Maria continua a nos dizer, com sua voz mansa e firme:

“Cuidem dos pequenos, libertem os cativos da indiferença e cultivem a esperança onde o mundo planta medo.”

Sua cor — negra como o barro e o café, como as mãos que constroem o país — é um lembrete de que Deus habita também na pele dos esquecidos.
E a cada 12 de outubro, Maria renasce nas águas e nas brincadeiras, pedindo que sejamos pescadores de almas cansadas e jardineiros de futuros possíveis.
 

Entre Fé, Infância e Caminho

Neste dia, as crianças e Maria se dão as mãos, lembrando-nos de que a fé é brincadeira séria — é o gesto simples que transforma o mundo.
Como um Sonhador Caminhando com Francisco, sigo acreditando que a espiritualidade floresce onde há amor, cuidado e simplicidade.

Que Nossa Senhora Aparecida abençoe nossas crianças — e desperte em nós, adultos, o dever de construir um mundo onde todas possam brincar, aprender e sonhar em liberdade.

 Um Sonhador, Caminhando com Francisco - Paulo Roberto Savaris – Autor dos eBooks Série, Descubra Caminhando com Francisco e O Eremita Digital – Silêncio no Caos Moderno e Quando o Amor é Presença Viva -

Reflexões sobre espiritualidade, fé, natureza e simplicidade no blog: https://www.caminhandocomfrancisco.com/

Texto Revisado


Autor: Paulo Roberto Savaris
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Atualizado em 10/11/2025


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